quarta-feira, janeiro 31, 2007

MUITO OBRIGADA!



Estamos finalizando janeiro, o primeiro mês de vida do NOSSO blog. Não poderia fechar o mês sem agradecer a todos os leitores que sempre demonstram carinho e respeito com esse site. Estou muito feliz não só pelo reconhecimento mas principalmente pelo incentivo que tenho recebido e por estar, pouco a pouco, conseguindo "conhecer" estudantes da UFBA, UFC, UEL e de tantas outras instituiçoões do país! Ou seja, o meu objetivo tem sido alcançado: tirar os estudantes da sua "toca" e criar um meio de interagir com todos que possuem as mesmas dúvidas, os mesmos medos e que enfrentam os mesmos preconceitos.


Em tão pouco tempo, já me sinto muito mais a parte desse nosso mundo Secretarial e mais a vontade para poder escrever sobre vários temas sérios, sem ter que cair nessas teorias "de auto-ajuda" ou recorrer a livros desatualizados que todos nós conhecemos.


Muitos textos foram lidos e é difícil selecionar o melhor para postar aqui. Todo dia de manhã, quando abro essa página, tento expressar o que cada um sente, tirar dúvidas e acrescentar algo bom para nós.

É verdade que realmente existem muitos textos ainda fracos que acabam nos desmotivando a estudar e a ler sobre nossa carreira. Mas nem tudo está perdido!

Existem muitos sites bons, assim como livros bem atualizados mas que infelizmente ainda não chegaram ao nosso alcance através das Bibliotecas.

Tenhamos calma e paciência para continuar e, principalmente, produzir textos e artigos de qualidade.

Com certeza, esse também é um excelente caminho para consolidar nossa profissão.


Obrigadaaaa!!!!!

Os comentários são poucos, mas eu sei que a maioria das pessoas acessam, gostam de ler os artigos mas detestam comentar. Eu também sou assim!! rs*

Obrigada pelos scraps, comentários, elogios nas aulas, MSN, email...


E aguardem: teremos mudanças em breve! Mais assuntos, variedades, editores!


Aproveitem, O BLOG É NOSSO!!!

terça-feira, janeiro 30, 2007

Daisi Braz - Secretária Executiva da Bechtel

Normalmente ela vai trabalhar de bota de cano longo e salto alto, por causa do perigo de cobras e outros animais rasteiros; e de saia longa e chapéu, devido ao calor e sol constantes. Não estamos falando da esposa do Indiana Jones, mas de Daisi Braz, secretária executiva da Bechtel, multinacional de origem americana que tem na construção civil e engenharia uma de suas especialidades.

Paulistana com mais de 20 anos de profissão, Daisi aceitou participar de uma experiência que seria, no mínimo, inusitada: ser a secretária responsável por assessorar os executivos do mais novo projeto da Bechtel, que envolve a construção de uma barragem para uma usina hidrelétrica que será instalada em Itiquira, cidadezinha do Mato Grosso que fica a 70 km do Pantanal e uma hora de distância de Rondonópolis, que é uma cidade maior e se parece pelo menos um pouco com o estilo urbano das capitais.

A profissional conta que tudo começou quando ela, desempregada, resolveu passar uns dias descansando em Paulínia, no interior do Estado de São Paulo. Lá ficou sabendo que havia uma vaga para secretária em uma empresa multinacional, mas que seria preciso passar um certo tempo no desenvolvimento de um projeto no Mato Grosso. "Tenho mais de 40 anos e sei como é difícil arrumar trabalho nessa idade, muitas pessoas não valorizam a sua experiência, por maior que ela seja. Estava mesmo precisando trabalhar e aceitei a proposta da Bechtel, mesmo sem saber como seria esta nova vida", explica Daisi.

A secretária já está há seis meses no projeto, que tem outros 1.300 colaboradores e termina em dezembro deste ano. Daisi executa todas as atividades referentes à secretaria e assessoria aos executivos, como agendamento de reuniões e viagens, contatos telefônicos, arquivamento e gerenciamento de informações, traduções, entre outras. Seu chefe direto é um executivo canadense e ela explica que os profissionais estrangeiros são muito mais fáceis de lidar que os brasileiros. "Eles são muito mais práticos, não ficam preocupados com a imagem ou com a opinião dos outros. Se preciso escrever um memorando, por exemplo, o brasileiro vai querer a mensagem escrita em letras douradas em papel especial, já o estrangeiro quer apenas a mensagem escrita, seja ela em um guardanapo ou em um papel timbrado", comenta.

Como ela se sente em um ambiente como esse? "Parece um canteiro de obras dentro da floresta", brinca a profissional. Ela conta que não se sente oprimida pelo fato de ser minoria na equipe, já que pelo menos 95% dos funcionários são homens. "Eles cuidam de mim como se fosse uma irmã, não tenho problema algum em ser uma das únicas mulheres do grupo". Como a barragem está sendo construída em uma área afastada da cidade, foi construída uma pequena "vila" para os profissionais que estão trabalhando no projeto, com chalés e uma pequena praça ao centro, onde são realizados os churrascos que, segundo Daisi, são freqüentes. Muita gente tira os finais de semana para passear um pouco na cidade e ir ao shopping, uma das únicas diversões da pequena Itiquira.

Para compensar tamanho sacrifício, os funcionários têm alguns benefícios extras, como um bom salário, todas as despesas referentes ao deslocamento pagas pela empresa e também o direito de ir visitar a família em São Paulo, uma vez por mês, durante quatro dias. "Gosto muito do que faço. Com o tempo você vai adquirindo tanta experiência que o foi problema ontem, hoje já não é mais. Acredito que, acima de tudo, a sua necessidade faz você driblar as dificuldades e ter arrojo para seguir em frente", conclui ela, em meio a cobras, lagartos e executivos estrangeiros.

(Camila Micheletti)

Fonte: www.empregos.com.br
(Publicada em set/06)

***Para saber mais sobre a empresa Bechtel, visite: www.bechtel.com

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Entrevista com Cristina Schumacher, Professora e Consultora de Idiomas


Quase todo dia você ouve alguém acender o sinal vermelho. Falar inglês é fundamental, sem ele ninguém vai conseguir boas oportunidades profissionais, etc. É um drama.

Agora, uma notícia confortadora: é possível aprender inglês sem sofrer, respeitando cultura, potencialidades e, especialmente, a necessidade de cada um. Para espanto dos puristas, admite-se até cometer erros formais, desde que você se comunique. Quem prega o advento do "inglês possível" é a professora e consultora Cristina Schumacher, também fluente em alemão, francês, espanhol e japonês. Autora dos livros "Inglês Urgente para Brasileiros: Soluções Simples e Práticas" e "Alemão Urgente para Brasileiros: Soluções simples e rápidas para aprender de vez", Cristina sugere que se desmistifique o inglês e alerta: duvide da escola que fizer promessas milagrosas.

Amanhã - Por que é urgente para o brasileiro estudar inglês?
Cristina - Porque a globalização acontece no inglês, e quem não tem condições de usar essa ferramenta de comunicação é excluído do processo, fica marginal, assistindo.

Amanhã - Por que o inglês se tornou o idioma da globalização?
Cristina - O que acontece com o inglês é semelhante ao que aconteceu com o latim na época do Império Romano ou com o francês no século passado. A língua mais falada pela maior parte das pessoas num determinado momento do mundo reflete a cultura e a hegemonia de cada época. Hoje, os Estados Unidos fazem as regras do jogo, do ponto de vista econômico, cultural. Era somente no Ocidente, agora é quase em todo o mundo.

Amanhã- A difusão do inglês pelo mundo se explica apenas pela hegemonia americana?
Cristina - Eu não faria essa dedução tão simples. Existem outros fatores. A Inglaterra teve um papel parecido com o dos Estados Unidos. Foram dois golpes sucessivos de culturas que usam essa língua. A língua vem na esteira de outros movimentos de cunho econômico, social, cultural. E, ao contrário do que se possa pensar, o inglês é muito flexível. Pessoas de diferentes culturas usam inglês para se comunicar. Essa é a grande flexibilização: o uso de uma forma que não tem as exigências do falante nativo, do inglês, do americano. O inglês é a língua da globalização porque é a língua falada por estas culturas, estes dois povos, o inglês e depois o americano, que ocuparam uma posição de proeminência econômica. É o capitalismo, que tem o seu maior exemplo na famosa terra de oportunidades que são os Estados Unidos.

Amanhã- O inglês carrega esta visão da terra de oportunidades? Simboliza os Estados Unidos?
Cristina - Não perdemos em desvincular uma coisa da outra. A partir do momento em que a língua inglesa ganha status de ferramenta de comunicação internacional, ela não precisa ficar vinculada à sua cultura de origem porque não é falada com aquela complexidade e não se reveste da mesma formalidade. Se eu falar com um russo, vou conversar em inglês com ele. Se um alemão se encontrar com um japonês, vai falar em inglês. E esse inglês será muito simples do ponto de vista estrutural. A questão é esta: tenho a minha a cultura, não preciso passar por cima dela para estar capacitada a usar outra língua. Há uma expectativa, principalmente entre professores, de buscar a pronúncia correta, a estrutura perfeita. Isso é louvável. Por outro lado, culturalmente, jamais vou conseguir apagar o meu passado, o meu entorno, a minha leitura da realidade - a realidade brasileira. Isso aparece quando eu falo, independentemente da língua que use. Ou nos dedicamos de corpo e alma a nos embebedar de uma outra cultura... Mas parece que não é esse o desejo das pessoas que estão aí trabalhando, tentando ganhar espaço. Elas querem saber inglês para se comunicar, não para se vestir com a bandeira dos Estados Unidos. Há diferença entre estudar a língua com a intenção de se envolver naquela cultura ou com um fim utilitário.

Amanhã- E você prefere essa visão pragmática, por assim dizer?
Cristina - Prefiro, por ser mais realista. Com essa perspectiva, posso aceitar imperfeições que se impõem pela condição das pessoas: pouco tempo, pouca inclinação. Todo o mundo acha que tem de aprender com a excelência do professor ou do falante nativo, mas isso não é necessário.

Amanhã- Qual é a origem da vinculação cultural que se faz entre o inglês e o american way?
Cristina - É um processo natural, é a língua de origem dessas culturas. Mas eu posso intervir. Não tenho compromisso cultural com ninguém a não ser comigo mesma. É normal que leve a minha bagagem aonde quer que vá e, em função da minha condição de aprendizagem, flexibilize a exigência de espelhar o falante nativo no processo. Falar errado é melhor do que ficar quieto.

Amanhã- O que diferencia o inglês utilitário do inglês formal?
Cristina - Essa separação se realiza naturalmente. Tenho níveis de correção que posso obter, independentemente do processo que sigo. Há pessoas que se dedicam ao processo tradicional, têm nível de correção mediano e não conseguem ir além em função da aptidão e do tempo de dedicação. Quando se usa o falante nativo como referência, espera-se que se espelhe sempre nele. O que defendo é tornar aceitáveis os erros; eles já acontecem. O importante é compreender e ser compreendido.

Amanhã- Dê exemplos de aplicações do idioma em que esse nível de tolerância possa ser mais largo.
Cristina - O gerente de manutenção precisa entrar em contato com o fornecedor que, casualmente, é alemão. Os dois têm que falar sobre o equipamento. Vai fazer diferença usar ou não o verbo auxiliar do passado para fazer a minha pergunta? Mesmo sem o verbo auxiliar, a outra pessoa vai entender. Por outro lado, se fizer uma palestra para uma comunidade científica, é desejável que o meu padrão vocabular e de pronúncia esteja num nível em que não gere estranheza. A escolha de linguagem espelha uma situação cultural. O xis da questão é encontrar o ponto de flexibilização, entender que, em certos casos, alguns erros nem devem ser corrigidos, sob pena de gerar desistências.

Amanhã- O que perde um empresário que busca negócios nos Estados Unidos e não domina o idioma ou fala num nível primário?
Cristina - Depende da colaboração do interlocutor. A língua é importante porque possibilita a comunicação, mas interação conta tanto quanto isso. Já observei pessoas que falam pouco ou mal e conseguem se comunicar bem. O que ele perde? Se for um excelente negociador, talvez nada perca. Se for mau negociador, talvez não adiante falar um excelente inglês.

Amanhã- Um profissional de 40 anos nunca pensou que precisasse usar o inglês. Sua empresa é vendida a uma organização norte-americana e, de repente, ele se vê obrigado a aprender. Como fazê-lo sem traumas?
Cristina - Com um casamento entre necessidades comunicativas, capacidades e objetivos de aprendizagem. Uma pessoa de 40 anos vai buscar ajuda de um profissional que entenda as suas peculiaridades, sua individualidade, e traga isso para o processo. Com relação a aprender rápido, duvide de promessas. Ninguém pode dizer que você vai aprender inglês em um ano. É impossível precisar quanto tempo cada pessoa leva em seu aprendizado. Em um ano, você pode chegar a determinados conhecimentos, de estrutura, mas o que vai usar daquilo depende de você. É importante a pessoa reconhecer suas limitações e seus pendores e aliar o menos possível esse processo ao sofrimento. Só se aprende numa situação em que estamos relaxados. O aprendizado deve estar associado a coisas que gerem interesse genuíno no aluno. Há uma angústia: o inglês se transformou em sinônimo de oportunidade profissional.

Amanhã- Qual a linha teórica adequada para aprender de fato?
Cristina - É aquela linha que se aproxima mais da experiência com o aprendizado que temos com a língua materna. Aquela que faz com que eu fale muito, escute muito, use muito a língua, para que me familiarize. Simula a aprendizagem que a gente tem com a língua materna em regime extensivo, faz a pessoa entrar em contato de forma simulada, usando muitos exemplos em regime de repetição. É o chamado "método direto". Mas algumas pessoas podem não se adaptar. O que eu defendo é o seguinte: usar o máximo possível da capacidade de raciocínio. Não é exatamente isso que vai fazer com que você fale, mas, com certeza, a capacidade de raciocínio desmistifica a aprendizagem, tira do escuro aquela grande área capaz de gerar temores e medos.

Amanhã- Por que o estudo do inglês foi mistificado?
Cristina - Porque a exigência de aprender aumentou, e os processos ficaram muito parecidos. Tenho hoje as mesmas estruturas de cursos, as mesmas ações, uma grande fórmula que é usar a cultura de origem como espelho, como ambiente nos livros-textos. Mas a necessidade de aprender se espalhou enormemente. Em geral, pessoas adultas descobrem que precisam disso, e já não têm tempo, o que faz com que a urgência aumente e esse mito se nutra, com pouca disponibilidade até psicológica de se colocar numa posição de aprendiz. Isso alimenta a máquina de desistir, que alimenta o mito da dificuldade. É curiosa a relação das pessoas com a língua. Dizem até que não sabem português. Acho uma graça: elas falam a língua e dizem que não sabem. Tem algo errado. Todas as pessoas que falam português sabem português. O grande trabalho é o de juntar esses dois pólos esquizofrenicamente separados. Eu sei a minha língua materna, posso até não falar como a gramática manda, mas me comunico claramente. E potencialmente posso saber qualquer outra.

Amanhã- Todo o mundo pode aprender inglês?
Cristina - Todas as pessoas podem aprender se tiverem claro que vão estar trocando o ponto de vista da realidade. Uma língua é um ponto de vista da realidade, uma forma de ver as coisas. É outra forma de organizar a comunicação, flexibilizar a visão de mundo. Então, todas as pessoas podem aprender inglês como todas as pessoas podem aquilo que quiserem, desde que estejam motivadas.
( Guilherme Diefenthaeler)

terça-feira, janeiro 23, 2007

Onde Está a Inteligência Emocional do Profissional de Hoje?


De todas as formas de manifestação de estresse, gerado pelo difícil momento econômico em que estamos vivendo, acredito que a forma mais comum seja o desequilíbrio emocional. O limiar de frustração das pessoas já está quase no limite, o que as faz perder o controle de suas emoções com acontecimentos pequenos, que muitas vezes acabam atuando apenas como gota d'água.
Isso tem ocorrido em vários ambientes e setores, deixando de ser um acontecimento específico para se tornar um fator preocupante. Fala-se tanto de Inteligência Emocional no trabalho, no entanto, acredito que a maior parte dos profissionais não traz, realmente, este conceito para a sua vida prática.
Talvez isto ocorra porque entendem que o controle das emoções deve ser aplicado apenas por quem trabalha com gestão de pessoas ou simplesmente pela falta de consciência da grande relevância que essas duas pequenas palavras podem ter na carreira profissional da grande população.

Outro dia, estava num consultório médico, quando um paciente literalmente deu um chilique porque chegou antes e a médica não podia atendê-lo imediatamente. Uma profissional deu escândalos quando não encontrou alguém à sua disposição para acertar detalhes contábeis com ela no tempo que dispunha naquele dia, outra deixou um curso alterada porque não concordava com a opinião dos demais num dos assuntos discutidos. Uma empresa comentou comigo que tem hoje 20 pessoas afastadas por depressão, num quadro de 120 funcionários...

O que está acontecendo para que as pessoas percam o controle?

Trabalhamos em equipe – dentro e fora da empresa. Numa época em que as palavras de maior validade são networking e parceria, pessoas e profissionais esquecem-se de avaliar as conseqüências de seus atos e de visualizar suas situações dentro de um contexto maior. Se o fizessem, teriam acesso a uma série de outras opções e decisões que poderiam ter sido tomadas no lugar daquela explosão impetuosa e impensada.
É preciso que haja um mínimo de equilíbrio emocional para continuar a vida em sociedade, um trabalho com bons resultados, parcerias de sucesso, evitando, assim, desgastes e rupturas. O sucesso depende de um conjunto de habilidades, entre elas a de equilíbrio emocional e de relacionamentos. É a somatória dessas competências que importa.
De que adianta um excelente executivo, com faculdade de primeira linha, domínio de três idiomas, MBA e exposição internacional se o (a) profissional não tem equilíbrio emocional para conduzir negociações, agüentar e superar frustrações, vencer obstáculos e crises e ainda motivar sua equipe?

Cursos, livros, eventos, gurus ajudam, mas não fazem milagres. É preciso que cada um repense sua atitude e se reposicione frente ao mercado, para não perder de vista seu foco. Hoje, o mundo gira em termos de resultados, não podemos mais nos dar ao luxo de tomar atitudes impensadas sem balancear suas conseqüências. A falta de equilíbrio entre as diversas competências individuais pode atrapalhar o desenvolvimento dos projetos de sua empresa e comprometer resultados.

Stephen R. Covey, em seu livro Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficazes , diz que há um espaço entre o que acontece com você e sua reação ao que acontece com você. Neste espaço está sua capacidade em escolher as melhores respostas e definir seu destino. No mundo de hoje a mudança é nossa única certeza, os prazos são menores e as pressões ainda maiores. Não conseguimos escolher as coisas que nos acontecem, algumas boas, outras más, porém todos nós podemos escolher nossa resposta ao que nos acontece.

Você é fruto de suas ações, por isso sugiro alguns comportamentos que podem fazer a diferença para equilibrar suas emoções:

1- Experimente parar tudo o que está fazendo agora.
2- Fuja da tentação de querer todo mundo concordando com você.
3- Pare de reclamar dos seus prazos finais.
4- Não se irrite com a burocracia.
5- Elimine o hábito de fazer promessas que não vai cumprir.
6- Não deixe as pessoas esperando.
7- Pare de querer estar na praia, no cinema, com a cabeça em outro projeto.
8- Tire suas folgas.

As pessoas se esquecerão do que você disse, as pessoas se esquecerão do que você fez, mas as pessoas nunca se esquecerão de como você as fez sentir.


( Stefi Maerker é diretora da SEC Secretary Search & Training - consultoria especializada no recrutamento, seleção e treinamento de secretárias. É também autora dos livros Mulheres de Sucesso - Os Segredos das Mulheres Que Fizeram História e Secretária - Uma Parceria de Sucesso)

Fonte: http://www.revistaneuronio.com.br/

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Afinal, O Que é MARKETING PESSOAL???


Hoje em dia, além das competências intelectuais e experiência na função, tem se falado muito no cuidado que devemos ter em relação ao nosso marketing pessoal. Mas, afinal, o que é marketing pessoal ?
Marketing pessoal nada mais é do que a soma de qualidades pessoais, competências técnicas e atitudes sociais e profissionais necessárias para se atingir o sucesso pessoal e profissional desejados, isto é, mostrar aos outros o que você tem de melhor. Por isso, podemos dizer que marketing pessoal é nossa marca pessoal.

E você ? Sabe vender bem sua imagem de uma forma convincente e elegante ?
Antes de mais nada, é importante se ter em mente que precisamos transmitir uma imagem verdadeira. Não adianta inventarmos competências que não temos nem uma imagem que não somos, pois, cedo ou tarde a “máscara cai” para um, dois, e logo todos perceberão que você não passa de um blefe. Você, com certeza, percebe quando alguém está contando vantagem ou mentindo, não percebe ? Pois é, os outros também !Desta forma, acredito ser imprescindível ter naturalidade no contato com o outro, porque, na verdade, dá muito mais trabalho quando criamos uma imagem que não condiz com a realidade. Temos sempre que nos policiar e ficar atentos ao “ o que, a quem e quando dizemos” determinadas coisas aos outros. Tome cuidado para não virar refém de você mesmo !Sem dúvida nenhuma, todos nós temos como objetivo mostrar nossas qualidades sociais, intelectuais, profissionais etc., porém devemos ter cautela quanto a isso.
È natural exagerarmos um pouco quando falamos de nossas qualidades e esconder ou mesmo “maquiar” nossos defeitos.Nem sempre estamos em locais adequados, interagindo com as pessoas certas. É preciso, porém, estarmos atentos a isso ! Devemos falar de nós mesmos quando for interessante para ambas as partes, visando objetivos e interesses comuns e, principalmente, sermos profissionais acima de tudo, evitando, portanto, a insistência e a bajulação.

Cresci ouvindo minha mãe dizer que devemos tratar bem a todas as pessoas, sejam elas conhecidas ou desconhecidas porque nunca sabemos quando precisaremos da ajuda de alguém.Sempre notei que as pessoas mais tímidas e introvertidas sentem muita dificuldade de falar de si mesmas enquanto que os extrovertidos falam sem parar e “até demais” de suas qualidades. Tanto um como outro cometem falhas na hora de fazer seu marketing pessoal.

Tinha, como costume, lavar o carro em um posto de gasolina da Zona Sul e por isso fiz amizade com o lavador de carros que sempre fazia questão de me atender. Eu, por outro lado, também fazia minha parte em retribuição à atenção que ele sempre me dispensava. Certo dia, após a lavagem habitual, percebi que meu carro não estava ligando devido a um problema na bateria. Quando solicitei ajuda a este funcionário do posto, ele imediatamente chamou um colega que trouxe seu carro próximo ao meu para fazê-lo “pegar” novamente. Ele deixou de lavar o carro seguinte para me dar um atenção especial. Confesso que fiquei surpresa com o atendimento e, depois de agradecê-los imensamente dei uma boa gratificação a ambos. Viram só ?
Será que se eu fosse lá, sem olhar para a cara de ninguém, sem falar “olá”, “por favor”, “obrigada”, sem dar uma gorjeta após a lavagem do carro, teria tido este atendimento todo especial ? Tenho consciência de que ninguém é obrigado a fazer nada para ninguém, mas quando existe um elo de amizade e gratidão tudo fica mais fácil !

O bom uso da etiqueta também é fundamental, independentemente de onde e com quem estivermos. Saber ser gentil e agradável, ter ética, comportar-se bem em reuniões e eventos sociais, respeitar a hierarquia no ambiente de trabalho (sem ser arrogante), se vestir adequadamente, falar e ouvir nos momentos certos, ter bom humor, entre outras atitudes, também contribui na construção de uma imagem pessoal de sucesso ! É importante termos em mente que, nosso comportamento diário se refletirá em ações que poderão facilitar ou dificultar nosso cotidiano. E lembrem-se : nunca prometa nada a ninguém que não poderá cumprir depois !

Quero contar três situações que vivi no mesmo ano e na mesma empresa envolvendo oportunidade de emprego :

1ª personagem : Tinha pouca amizade comigo e com os outros funcionários, só nos falávamos por telefone pois ela era da matriz do RJ, porém, nos dávamos bem. Quando foi demitida (depois de sete anos de empresa), enviou um e-mail para muitas pessoas, pedindo, com humildade, ajuda para conseguir um novo emprego porque tinha dívidas e precisava se recolocar rapidamente. Liguei para o RJ para consolá-la e enviei uma lista enorme de consultorias do RJ e SP. Passado algum tempo, enviei um e-mail para saber das novidades, e outra mensagem após uma semana. Pois é, estou esperando resposta até hoje. Soube depois, que ela ainda estava em busca de uma oportunidade porque o currículo dela não preenchia o perfil das vagas a que concorria. Exemplo nítido de pessoa interesseira.

2ª personagem : Uma funcionária exemplar e querida não só por mim mas por muita gente. Era terceirizada pela empresa há três anos e não conseguia oportunidade (apesar de muitas tentativas) para ser efetivada na empresa por burocracia e problemas internos. Um belo dia, tomei a iniciativa para ajudá-la e consegui. Detalhe : Ela nunca pediu ajuda para ninguém. Depois de algum tempo na nova função, foi elogiada pela gerência pela sua competência e profissionalismo. Exemplo clássico que quem não sabe fazer bom uso do seu marketing pessoal.

3º personagem : Foi indicado por um diretor a um cargo de gerente na empresa em que trabalhava. Ele foi entrevistado e estava aguardando uma posição. Como ele tinha meu e-mail, me escreveu três mensagens na mesma semana solicitando informações sobre a vaga. Na última, para minha surpresa, ele anexou vários e-mails onde seus colegas de empresa o parabenizavam pelo desempenho nas vendas, profissionalismo e extrema competência. Muitas vezes, uma indicação abre a primeira porta, mas, nem sempre, a porta principal. Mesmo esclarecendo a ele no primeiro e-mail que não tinha nenhuma posição sobre a vaga e que meu chefe estava viajando, ele insistiu e exagerou no envio das mensagens. Este candidato, embora competente, não conseguiu a vaga porque não tinha o perfil que a empresa buscava. Exemplo nítido de uma super exposição desnecessária.

Por isso, se quiser ter sucesso no mundo corporativo, atenção à imagem que você constrói !

(Mirian Nasser Gomes, tem 38 anos e é Bacharel em Tradutor-Intérprete Letras, com Pós-Graduação em Marketing. Fluência nos idiomas inglês e espanhol. Em 2006, começou a cursar Pós em Psicologia Organizacional. Ministra cursos e palestras (inclusive "in company") em Comunicação, Marketing Pessoal, Etiqueta Empresarial e Social, Criatividade Administração do Tempo, Relacionamento com o Cliente e Relacionamento Interpessoal. e-mail: mngomes28@hotmail.com)

Fonte: www.secretariamoderna.com.br

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Quer Aprender Inglês e Francês em um Único País? Vá para o Canadá!


Mundialmente, é estimado que cerca de 800 milhões de pessoas falem inglês e que 250 milhões falem francês. Indo para o Canadá, você tem a opção de aprender uma ou ambas as línguas de uma vez só, já que ele é um país bilíngüe. Cerca de 75% dos habitantes de língua francesa do Canadá vivem na província de Quebec, que está localizada na parte leste do país, mas há comunidades de língua francesa em várias capitais.É o segundo maior país do mundo, com quase 10 milhões de km², e possui cerca de 31 milhões de habitantes, de acordo com as estimativas de 2002. A capital é Ottawa, na província de Ontário.

Além do fato de poder estudar dois idiomas em um único país, o Canadá é famoso pela qualidade de vida que oferece aos seus habitantes. De acordo com o site da embaixada do Canadá em Brasília, o Canadá é, há 7 anos consecutivos, um dos melhores lugares para se viver, segundo um levantamento realizado pela ONU - Organização das Nações Unidas. Realizado anualmente, o estudo avalia a qualidade de vida em 174 países, utilizando mais de 200 indicadores de desempenho. O Canadá conseguiu índices particularmente altos devido ao seu acesso à educação, expectativa de vida elevada (em conseqüência do sistema universal de atendimento à saúde) e baixos índices de criminalidade e violência.

Normalmente, os estudantes optam por viajar para as maiores cidades, que são Toronto (5,02 milhões), Montreal (3,54 milhões) e Vancouver (2,12 milhões). Todas têm um elevado padrão de vida, incluindo bons índices de educação, lazer, saúde e segurança, mas diferem bastante entre si. "Quem aprecia a vida noturna e gosta de festas e baladas deve ir para Toronto; Montreal é recomendado para quem gosta de atrações e passeios culturais e Vancouver é a cidade ideal para os amantes de esportes radicais, lá tem ótimas trilhas para fazer passeios off-road", aconselha Jaqueline Aguilar, gerente de marketing do CEC - Centro de Educação Canadense no Brasil.

É possível ainda citar locais mais apropriados para algumas áreas de atuação. Vancouver, por exemplo, é considerada a segunda Hollywood americana e é o local ideal para quem quer estudar cinema; já Halifax é recomendado para estudantes de comércio exterior, por conter o segundo maior porto do país. Opções de lazer e diversão também não faltam no Canadá. "Quem gosta de rodeio deve ir para Calgary. As praias canadenseses não são muito indicadas para o surfe e outros esportes náuticos, já que o Mar do Pacífico é extremamente gelado e espanta até os mais aventureiros. Mas, para quem quiser se arriscar, uma dica é Ontario, que abriga a maior praia de água doce do mundo", comenta Jaqueline.

O estudo no Canadá não é gratuito, mas é acessível. O custo médio para um estudante estrangeiro para um ano letivo (8 meses) em um programa de Artes e Ciência é de C$ 7.100 (US$ 4.765). Todavia, o ensino varia de instituição para instituição. O Canadá gasta mais per capita em seu sistema educacional do que qualquer outro país do G-7 e está entre os três principais países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

(Camila Micheletti)


***OPÇÕES DE CURSOS:

http://www.siptravel.com.br/
http://www.ci.com.br/
http://www.bil.com.br
http://www.friendsintheworld.com.br

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Entrevista - Rosana Grappeggia Cruz (secretária da presidência da Nortel Networks)


Rosana Cruz trabalha como secretária há 13 anos. Ela é o tipo de profissional que adora assumir responsabilidades e se irrita quando tem poucas coisas para fazer! Hoje, como secretária da presidência da Nortel Networks, empresa líder em internet global, Rosana conta um pouco de tudo que aprendeu sobre o mercado nesses anos de trabalho.

Empregos.com.br - Como começou sua carreira de secretária?

Rosana Cruz - Na verdade, nunca tinha pensado em ser secretária. O meu sonho mesmo era ser professora! Posso dizer que caí de pára-quedas na profissão, foi por acaso mesmo....Eu estudava línguas e literatura inglesa na PUC e comecei a trabalhar como recepcionista bílingue para ajudar nas despesas da faculdade. As secretárias se afeiçoaram muito a mim e começaram a me "puxar" para o trabalho delas. Fui ficando, ficando, até que, quando acabei a faculdade, vi que não poderia mais ser professora pois, além de o sálario ser bem menor do que aquilo que já estava ganhando, já tinha me apegado muito à profissão. Hoje, adoro ser secretária!

Empregos.com.br - Não ter um curso específico na área chegou a lhe prejudicar de alguma forma?
Rosana Cruz - Há alguns anos tive problemas na hora de obter o registro na DRT, tanto que decidi fazer um curso de especialização nessa área. Hoje, é muito importante ter um curso técnico ou formação superior para ser uma profissional requisitada pelo mercado. Como a demanda é maior que a oferta de trabalho, o "funil" é cada vez mais rigoroso, então, na minha opinião, é imprescindível escrever e falar bem o português além de saber mais uma ou duas línguas com fluência e ser muito dinâmica.

Empregos.com.br - Qual o perfil da secretária do século XXI?
Rosana Cruz - A secretária deve estar sempre em busca de novas informações - saber um pouco de tudo faz parte do nosso dia-a-dia. Entender mais sobre a economia local e internacional, estar sempre por dentro das últimas novidades em informática e internet e estabelecer como meta a realização de cursos no exterior pela empresa ou com recursos próprios é muito importante. O lema é estar "plugada e antenada" sempre. Ser dedicada e habilidosa também é muito importante, pois temos que estar preparadas para organizar jantares, escolher os vinhos que serão servidos durante a refeição (pretendo até fazer um curso para entender mais sobre o assunto) e participar de atividades mais complexas como vídeo/teleconferências com pessoas de qualquer país no mundo.

Empregos.com.br - Existem muitos casos de secretárias que foram convidadas a assumir outros cargos nas empresas onde trabalhavam? O que acha disso?
Rosana Cruz - Chega uma hora em nossa profissão que não há mais para onde subir - como secretária da presidência, por exemplo. Não conheço pessoalmente, mas já ouvi casos de pessoas que foram promovidas ou recolocadas em outra função dentro da área onde já trabalhavam e tinham muito conhecimento. As oportunidades podem ser boas, mas muitas vezes a pessoa busca novas oportunidades por não estar satisfeita com a função que está exercendo.

Empregos.com.br - As secretárias realmente podem influenciar nas decisões dos chefes? Rosana Cruz - Sem dúvida nenhuma, mas é aí que entra uma coisa muito importante - bom senso! Em nossa profissão, não há como negar que ficamos sabendo de vários segredos e assuntos confidenciais da empresa, por isso defendo que todas as profissionais dessa área devem ser responsáveis e saber muito bem sobre aquilo que estão fazendo!

Fonte: www.empregos.com.br

*** Nortel Networks:

"A Nortel é uma empresa líder reconhecida por fornecer recursos de comunicações que aprimoram a experiência humana, possibilitam e impulsionam o comércio global, além de garantir a segurança e proteger as informações mais importantes do mundo. Atendendo provedores de serviços e empresas, a Nortel oferece soluções tecnológicas inovadoras que abrangem banda larga ponto a ponto, voz sobre IP, serviços e aplicativos multimídia e banda larga wireless, projetados para ajudar as pessoas a solucionarem os maiores desafios do mundo". (Média de Faturamento Anual: US$ 30 bi).

Fonte: www.nortel.com




terça-feira, janeiro 16, 2007

Profissões de 2007 - Nossa Área em Destaque


Apesar da baixa taxa de crescimento do País em 2006 – o que acaba afetando diretamente a oferta de emprego –, 2007 começa com boas perspectivas, especialmente para alguns setores do mercado e algumas profissões. O ano novo promete boas oportunidades para os setores de TI, Call Center , Marketing Esportivo e para profissionais ligados às áreas da agroindústria e Recursos Humanos.
Tendo o setor de Call Center como um dos maiores pólos de empregos e negócios do País, a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT) prevê a criação de 75 mil novos postos de trabalho ao longo de 2007 e aposta num crescimento de 10% em relação ao ano passado.
“Com a percepção crescente de que o bom atendimento ao cliente pode gerar valor agregado à marca e ao produto, as empresas estão profissionalizando cada vez mais seus Call Centers ”, afirma Topázio Silveira Neto, presidente da ABT. “Além disso, os serviços públicos e empresas estrangeiras – interessadas em internacionalizar suas centrais – estão entre as principais contratantes em potencial do setor em 2007” .
Outra área que há tempos vem se destacando pela demanda por profissionais é a de TI. De acordo com um levantamento da Conquest One, consultoria especializada em outsourcing de serviços e produtos de TI, este é um setor que deve oferecer muitas vagas. Segundo Leila Costa, responsável pelo setor de Recrutamento e Seleção da companhia, os setores financeiros e de telecomunicações serão os que mais absorverão profissionais dessa área.
Esther Diego, consultora e sócia da Agilitté Consulting – empresa de assessoria em gestão de carreiras –, também aponta a área de tecnologia como uma daquelas que estarão em alta em 2007. “Uma das carreiras mais procuradas em TI atualmente é o de Gerente de Projetos. As empresas necessitam cada vez mais de um profissional para implementar mudanças, ou seja, a demanda nessa área é muito alta”, declara. “Apesar de as faculdades de TI formarem muitas pessoas por ano, há uma necessidade crescente por profissionais qualificados”.
Embora não tenha tido o resultado esperado em 2006, a Agroindústria é outro setor em que a demanda por profissionais também vem aumentando, o que abre espaço para engenheiros agrônomos. “O mercado necessita de pesquisadores para a melhoria da agricultura e para geração de produtos com mais qualidade (verduras, legumes, carnes, grãos, combustível, etc.). A demanda por engenheiros agrônomos não corresponde à oferta. Para quem tem dúvidas de qual profissão seguir (e, claro, tem afinidade com o tema), Engenharia Agrônoma talvez seja uma opção para o futuro, não apenas para 2007” , analisa Esther.
Segundo a consultora, os segmentos de Recursos Humanos e Gerência de Marketing Esportivo também crescem. “Nesses casos, além da graduação, é necessário especialização nos ramos de atuação e experiência sólida em empresas dos respectivos segmentos”.
Este é o cenário para 2007. Agora é hora de se preparar para as oportunidades e torcer para os prognósticos se tornarem realidade.

Fonte: www.carreiras.empregos.com.br

** T I : Tecnologia da Informação
A Tecnologia da Informação (TI) é o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, e a maneira como esses recursos estão organizados num sistema capaz de executar um conjunto de tarefas". A TI não se restringe a equipamentos (hardware), programas (software) e comunicação de dados. Existem tecnologias relativas ao planejamento de informática, ao desenvolvimento de sistemas, ao suporte ao software, aos processos de produção e operação, ao suporte de hardware.

Fonte: wikipedia.org

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Esse Curso Dá Futuro?


Não é raro encontrar alunos do Curso Superior de Secretariado preocupados com o seu futuro profissional e, até mesmo, com o futuro do seu curso.
Informações repassadas pelos professores dos cursos, por outros profissionais e alguns empregadores a respeito da profissão de secretariado e do mercado de trabalho para estes alunos, não refletem a realidade do profissional do secretariado.


Quais são os fatos concretos?
1. Os Cursos Superiores de Secretariado crescem a cada ano em todos os Estados Brasileiros. Citando apenas aqueles expressivos em ofertas de cursos (SC, MG, PR, RJ), temos dados que falam por si: em 1985 – ano da regulamentação da profissão de secretariado, não havia, em vários Estados, nenhum Curso Superior, como por exemplo, em SC, PI, SE, AM. Hoje, 17 anos depois, há, pelo menos um curso em cada Unidade da Federação, a maioria deles instalados em Faculdades particulares. Aliás, a implantação de novos cursos foi tão grande, que há Estados com oferta de um novo curso por ano. É impossível acreditar que uma Instituição de Ensino particular implante um curso de uma profissão que está em declínio.


2. Muitos Estados já oferecem também Cursos de Pós-Graduação ou Especialização em Secretariado (SC, PR, RJ). É possível encontrar até mesmo "MBA" em Secretariado. Aliás, estes deveriam chamar-se de MBS – MASTER BUSINES SECRETARIES.

3. A profissão de secretariado é a 3ª do mundo, estatística realizada pelos Estados Unidos, País tradicional em estatística e de indiscutível credibilidade, e que vem sendo confirmada a cada ano desde então. E, segundo o Escritor e Cientista Robert Reich, a profissão tem ingredientes de sobra para tornar-se a 1ª profissão deste milênio: reúne atribuições do seleto grupo das três atividades do futuro: de rotina, interpessoais e analítico-simbólicas e está localizada no Setor que mais cresce no mundo do trabalho, o Setor de Serviços.
Mas, o principal argumento para acalmar estudantes preocupados com o futuro da profissão está no comportamento do mercado de trabalho e nas exigências nos empregadores sobre o perfil do profissional ideal. Contrariando as estatísticas e as notícias acerca do crescente desemprego, a cada dia aumentam as ofertas de trabalho para o secretariado. Basta olhar os anúncios de recrutamento de profissionais nos veículos de comunicação (jornais, Agências de Empregos, Internet, bolsa de Empregos dos Sindicatos da Categoria). Comparativamente a outras profissões (bancários, por exemplo) que diminuiram drasticamente com a implantação da tecnologia, o profissional de secretariado continua sendo cada vez mais requisitado. Não, certamente, o antigo profissional. Aquele que, talvez, ainda impere na mente de alguns profissionais e executivos. Mas, um profissional que dê resultados, que saiba trabalhar em equipe, que traga soluções.
Se o futuro profissional souber adquirir competência e conhecimentos que estão sendo exigidos por esse novo mercado emergente, não terá dificuldade. Aliás, estará também na mira dos headhunter, como estão os executivos e executivas "TOP" .


Ao invés de prestarem atenção a informações desatualizadas, estes futuros profissionais deveriam gastar toda a sua energia na sua preparação: domínio de um idioma, de preferência o inglês, da tecnologia da comunicação e das técnicas de assistência e assessoramento ligadas à logística da agenda, das reuniões, das viagens de negócios, do armazenamento e recuperação das informações, da captação e manutenção do cliente; do acompanhamento do que está em ascensão no mundo dos negócios; e, da aquisição de uma cultura geral. Tudo isso, mesclado com altíssimo astral, energia positiva, construção permanente do caráter e comportamento ético impecável.

Quem não estiver minimamente preocupado com seu futuro profissional ou "estiver freqüentando uma escola mais preocupada em ensinar o que era importante no passado do que será imprescindível no futuro vai realmente "sobrar" no mercado."
Nem tudo será fácil, nem estamos totalmente prontos, mas quem estiver buscando a resposta para o teorema de Stephen Kanitz não terá de se preocupar : "No futuro faltarão empregos, mas não faltará trabalho".



Ana Maria Netto da Silva (Abril/2002)
Fonte: www.sinsesc.com.br

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Secretárias Adotam Novo Figurino

De mandona a meiga, de negra a branca,de principiante a experiente, de “extintor de incêndio” a anjo da guarda, todas as participantes do desfile de milhões de secretárias do mundo todo,conquistaram esse singular lugar nas organizações, graças a competência,habilidade e simpatia – a trilha do sucesso.
A mais espetacular revolução da história da humanidade foi protagonizada pela mulher que, nas últimas décadas, invadiu o mercado de trabalho gerando um novo estilo de vida mundial, que obrigou as empresas a desenvolveremn inovadoras estratégias mercadológicas. A Secretária é, sem dúvida alguma, uma das pioneiras nesse movimento. Grande parte das responsabilidades da profissão é encontrada no Livro dos Provérbios,nas antigas civilizações gregas e egípcias,atribuições que deverão perdurar ao longo dos tempos. Não visualizo a perda de importância da nova roupagem da profissão,a qual transformou-se numa destacada passarela que abre espaço para vôos mais altos,dentro das organizações. Observando os requisitos indispensáveis de uma secretária de uma grande empresa transnacional,de um profissional liberal,de um pequeno negócio,de um empreendimento rural ou de uma lojista,concluímos que a essência é a mesma,porém,a peculiaridade de cada organização,provoca ações operacionais diferenciadas.Com as profundas transformações estruturais e tecnológicas provocadas pela globalização, o futuro destas profissionais continua vinculado ao significado (do latim) original da palavra secretária – secretum – aquela que guarda segredo de outrem – conduzindo-a a uma assessoria executiva,com todas as prerrogativas do cargo. O sucesso na carreira passa,obrigatoriamente,por um curso específico de Secretariado e pela participação continuada em eventos e atividades que potencializem o seu talento e,enriqueçam o seu desempenho. A habilidade na operação dos modernos meios de comunicação eletrônica,com seus processadores de textos,Internet,software dos mais sofisticados,Intranet e outros dispositivos, têm contribuído com o sistema de excelência da gestão das empresas,de todos os portes e segmentos.A fusão de empresas multinacionais evidencia que o domínio do inglês tornou-se obrigatório,mas,ser fluente em mais de um idioma,poderá representar a diferença que fará a diferença na ascensão da carreira. A busca incessante da redução de custos operacionais tem exigido que uma mesma funcionária atenda a várias Diretorias, ou setores da empresa, desempenhando uma multiplicidade de tarefas,que têm sido facilitadas graças ao cotidiano da mulher,que sempre exigiu dela a tão propalada empregabilidade,mesmo quando o termo não era usual no mercado de trabalho. Saber aplicar os fundamentos de administração de empresa, estar em sintonia com o planejamento estratégico,primar pelo relacionamento interpessoal com os clientes/fornecedores internos e externos e, principalmente, ter habilidade para lidar com a imprevisibilidade do Chefe,são aviamentos de um figurino que,cada vez mais,ganha silhueta gerencial.Com a lembrança de que a prioridade zero da Secretária de sucesso é saber, exatamente, o que ela nunca deve fazer,encerro com o bordão daquela talentosa, e simpática, comediante da TV brasileira – “está provado que eu não sou apenas um rostinho bonito,mas,que aqui tem muita cuca no lance”.
(Faustino Vicente é Consultor Organizacional, Professor e Advogado).

Fonte: www.planetanews.com


Meninos, em breve posts direcionados a vcs!! Aguardem!!!!!

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Secretária. Uma Profissão em Extinção?

Se você já pensou em algum momento que a resposta a esta pergunta é sim, sugiro que
reflita comigo.
Em uma reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo de 20.05.96 sobre o perfil das
profissões no futuro, afirma que "quem sonha com um emprego seguro e carreira sólida em
grande empresa é um candidato ao fracasso". Ora, considerando-se que tal tendência
independe da profissão exercida, pode-se concluir que em face:
*da globalização do mercado;
*da necessidade de se ter conhecimentos mais genéricos e não especializados em uma única
área;
*do preparo que passou a ser exigido para executar funções variadas e não apenas para uma
única atividade.


O perfil de todos os profissionais tem de ser adaptado à nova realidade e às novas
tendências, pois, senão, teríamos que reconhecer que muitas profissões estão em extinção.
É bem verdade que o mercado de trabalho mudou, que as empresas adotaram estruturas
mais "enxutas", que a informática tomou a rotina dos chefes e executivos, (isto é, os que
conseguiram conservar suas posições...) muito mais automatizadas e, por isso mesmo, mais
ágil, dispensando aquelas tradicionais tarefas da secretária de anotar na agenda, etc. Mas
isto não quer dizer que não reste mais nada a fazer: ao contrário. Consciente do seu novo
papel, a secretária deve e pode fazer muito mais por aqueles com quem atua. Vejamos
alguns exemplos:
se já não é preciso datilografar, mediante um rascunho feito a mão, já que o próprio chefe
pode digitar diretamente de seu equipamento o texto que deseja, a secretária pode dar
sugestões e executar um melhor acabamento final. Para isso terá que saber explorar os
recursos de informática disponíveis (software, efeitos, impressão, etc.);
se já não é preciso anotar os compromissos na agenda de papel, porque o chefe pode
controlar os próprios compromissos em sua agenda eletrônica, a secretária terá, ainda
assim, de manter suas anotações organizadas, de modo a fornecer as informações corretas
quando necessário. Poderá ainda explorar os recursos da agenda eletrônica, facilitando o
seu próprio trabalho (acionar o alarme 10 minutos antes daquela reunião, assinalar no
calendário geral o dia que o chefe já tenha marcado compromisso, manter telefones e
endereços atualizados, inserir dados de novos contatos efetuados pelo chefe, etc.);
se já não é preciso fazer a triagem das correspondências internas, porque todos os setores
estão interligados em rede e o chefe recebe todas as informações on-line, restam os demais
documentos internos e externos a serem recebidos, controlados e respondidos. Aliás, se a
empresa já tiver obtido a certificação pela ISO 9000, o controle de documentos é um dos
itens da norma para cuja organização a secretária mais pode contribuir.

Você está percebendo que o tipo de tarefa mudou, mas que a profissional secretária ainda
tem um grande espaço para desenvolver suas atividades?


O que é preciso, então, para responder com um sonoro NÃO ao título deste artigo?
Primeiramente, estar consciente de que houve mudanças significativa em todo o mercado
de trabalho. Você não pode resistir a elas, tem é que se adaptar a elas. Informe-se, leia,
converse, freqüente Eventos/Cursos, troque idéias.
Como segundo passo, vá a luta! Muna-se das ferramentas necessárias para desempenhar
seu novo papel. São vários os exemplos que se pode dar.
Muitos outros recursos podem ser explorados, sem contar as qualidades próprias das
mulheres (criatividade, versatilidade, sensibilidade, perspicácia, etc.). Saiba aproveitar e
colocar em destaque aqueles aspectos para os quais você tem mais talentos e procure,
também, desenvolver os outros para os quais você não se sente tão segura.

Você pode conhecer casos de colegas que já fizeram tudo isso e mesmo assim perderam
seus empregos. Claro que isso pode acontecer, pois se até os executivos estão perdendo!
Mas muitos deles, a partir da experiência que conquistaram ao longo de suas carreiras e da
versatilidade que aprenderam ter para driblar as dificuldades diárias nas empresas,
enxergam oportunidades novas e, como verdadeiros empreendedores, estão fazendo surgir
centenas de novos negócios no País. Não é simples, nem fácil, mas é possível. Por que não
tentarmos seguir um caminho semelhante, explorando nossas habilidades e conhecimentos?
E então? Não lhe parece que ainda há muito por fazer?


Se você tem alguma dúvida sobre o futuro de nossa profissão, ou se você costuma ouvir
comentários a respeito, espero que esta reflexão a ajude a responder para os outros e para si
mesma, com argumentos adequados e verdadeiros: a profissão de secretária não está em
extinção! A profissão de qualquer um estará em extinção se tal pessoa fechar os olhos às
alterações que, hoje mais do que nunca, acontecem constante e velozmente. Conseguirão
persistir como profissionais, em qualquer área, aqueles que estiverem atentos, que
aproveitarem as oportunidades de crescimento e que cuidarem de seu próprio futuro.


Fonte: Publicado na Revista Secretária Executiva
Cleomar Bressane Cruz Alves é Secretária na Fundação Centro Tecnológico para Informática- CTI, em
Campinas - SP.