segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Atuação do Profissional de Moda Vai Além dos Desenhos de Roupa

A graduação em moda prepara o profissional para atuar em todo o processo de criação e de confecção do vestuário. Além de poder desenhar uma nova coleção, o graduado pode trabalhar em áreas que tratam desde a escolha do tipo de fio que irá compor um tecido até o arranjo das roupas na vitrine de uma loja.

Ilana Azeneth, 26, que está concluindo o curso, atualmente trabalha no setor de malharia de uma indústria têxtil. Segundo ela, uma de suas funções é pesquisar as tendências de tecidos que serão requisitados na próxima estação. O resultado da investigação do departamento e a indicação de qual será a produção da empresa é importante, por exemplo, para que o estilista de uma confecção saiba que tipo de material terá disponível para trabalhar suas idéias.

A estudante Bianca de Cássia Patolli, 19, que está no terceiro ano do curso de negócios da moda, estagia no setor de desenvolvimento de produtos de uma companhia. A área é uma das zonas intermediárias entre a criação e a fábrica. Ou seja, o estilista desenha as idéias, o setor de desenvolvimento dá forma aos conceitos e, finalmente, a roupa é cortada e costurada. "Para uma calça jeans, devo demonstrar no papel quantos rebites devem ser colocados ou como um corte é feito."

Para Rita Andrade, coordenadora-adjunta dos cursos de moda da Anhembi Morumbi, há espaço em campos como os de gestão de negócios, onde o profissional cuidará do planejamento dos trabalhos de uma empresa, da logística da distribuição dos produtos e do controle dos estoques.Na área de produção, atividade que realiza a apresentação de um produto, como em um desfile ou em uma vitrine de loja, também há demanda pelo profissional. "Ele pode ser um stylist, que idealiza um desfile, ou um produtor, que vai atrás do espaço que será alugado, dos cabeleireiros, das modelos etc."

Segundo Aissa Basile, coordenadora do Núcleo de Moda da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), o mercado da moda vem sofrendo transformações. Ela afirma que as empresas brasileiras que lidam com roupas estão deixando de ter administração familiar, o que abre novas oportunidades para os estudantes que agora se formam em moda. No entanto, afirma Basile, entrar nesse mercado não é fácil. Para isso, o graduado precisará ampliar os seus contatos, principalmente em eventos como feiras, exposições e desfiles. "A indicação ainda é o melhor meio para conseguir um emprego".

"Fiquei surpresa ao verificar a grade curricular do curso", diz Beatriz Perez Paschoal, 27, estudante do quarto ano de moda. Ela diz que estudava teatro e se interessou pela parte de figurino. O figurinista a convenceu a visitar uma faculdade de moda. "Pensei que o curso seria algo superficial. Mas verifiquei que era uma graduação mais ampla."

Segundo Cleusa Pires de Andrade, coordenadora do curso de moda da Unip (Universidade Paulista), em geral, essa graduação pode ser dividida em três áreas: criação, técnica e conhecimentos básicos.No campo básico, o aluno terá matérias como matemática, português, psicologia, sociologia e metodologia de pesquisa. Na área técnica, haverá aulas de marketing, de administração e de tecnologia da confecção, entre outras. Na área de criação, o estudante terá, por exemplo, desenho, laboratório, desenvolvimento de produto e história da moda. O curso dura, em média, quatro anos.
Uma das características dessa graduação, afirma Andrade, é dar uma bagagem de informações que permitam ao profissional supervisionar ou coordenar o trabalho de outras pessoas que estão envolvidas na cadeia produtiva.Vale ressaltar que cada escola pode privilegiar um determinado campo relacionado à moda, o que deve ser levado em conta na hora de escolher uma faculdade.

(LUIS RENATO STRAUSS, da Folha de S.Paulo)

Fonte:www.folha.uol.com.br

Onde o Profissional de Secretariado se Encaixa?
Nesse caso, o profissional de Secretariado pode se encaixar na fase da pesquisa de mercado, desenvolvimento, gestão, planejamento e logística. Ele pode trabalhar na parte administrativa da moda ou até mesmo assessorando estilistas, agências de modelos, etc. é um mercado promissor no Brasil, que vem crescendo a cada ano. E como nos outros casos, exige do profissional uma pós-graduação adequada além do estudo de idiomas e boa comunicação com o cliente e com a equipe de trabalho.

Quer saber mais? Então Acesse:
Vestibular 1 - http://www.vestibular1.com.br/duvidas/moda_est.htm
Artigos UFC - http://www.estilismoemoda.ufc.br/Artigos3.htm
Another Site - http://www.anothersite.com.br/editoriais_materias/25hmoda_cursos.htm

sábado, fevereiro 17, 2007

Hotelaria: que profissão é essa?


Muitas pessoas economizam boa parte de seu salário para, merecidamente, ao menos uma vez por ano, poderem fazer uma viagem. Outras passam a vida inteira programando-se para realizar esse sonho.


Independentemente de qual seja a situação, o fato é que elas precisam ou vão precisar, em algum momento de sua vida, de um hotel. E sem contar uma outra parcela que vive mais em hotéis — fechando negócios ou realizando eventos — do que em sua própria casa. É nesse momento que o hoteleiro ou administrador de hotéis torna-se uma peça fundamental em um mercado que movimenta milhões de dólares todos os anos.


A hotelaria consiste no gerenciamento de hotéis e complexos turísticos e dos serviços por eles oferecidos. Esse profissional é o responsável pelo funcionamento de hotéis, resorts, flats, spas e estâncias. Seu trabalho é monitorar todos os serviços oferecidos ao hóspede — como acomodação, alimentação, recreação e lazer — e orientar e supervisionar os funcionários desses locais. A coordenação e a manutenção das instalações também ficam por conta do hoteleiro, que, além disso, negocia, com empresas fornecedoras, os mais variados produtos de que o estabelecimento necessita. Alguns desses profissionais trabalham como consultores, auxiliando na montagem de novos hotéis, desde o planejamento de marketing até o relacionamento com as autoridades dos locais onde esses empreendimentos serão instalados.


No entanto, nem só de glamour vive o ramo da hotelaria. Além de organizar grandes eventos, o hoteleiro precisa ter disposição para, por exemplo, trabalhar em fins de semana e feriados e, principalmente, possuir diplomacia para lidar com todos os tipos de cliente.

Luiz Gonzaga Godoi Trigo, diretor das Faculdades Senac de Turismo e Hotelaria de São Paulo, em recente entrevista à Folha de S.Paulo, afirmou que o candidato à Hotelaria precisa, além de ser um bom administrador, "ser bem-humorado, gostar de pessoas, de servir e de resolver e evitar problemas".


O curso de Hotelaria, recentemente criado no Brasil, dá ênfase a disciplinas como Administração, Sociologia, Economia, Direito, Alimentos e Bebidas, Divisão de Hospedagem, Marketing Hoteleiro, Manutenção e Área de Serviços Especiais — como fretar vans e conseguir ingressos para os clientes.


É muito importante que o aluno fique atento, pois o curso pode ser oferecido como Bacharelado em Hotelaria, Administração Hoteleira ou, ainda, como uma habilitação do curso de Administração. Esse curso também pode ser de graduação, com duração média de quatro anos, ou tecnológico, de dois anos.


As melhores universidades do país, segundo o Guia do Estudante 2002, são a Universidade Federal de Pernambuco e a Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.
Atualmente, está havendo um aumento na demanda por esses profissionais. Existem inúmeros empregos, mas, cada vez mais, os hoteleiros precisam ser muito qualificados. A hotelaria exige do profissional disponibilidade para trabalhar muito, temperamento para atuar em equipe e flexibilidade para mudar de cidade ou país — justamente por esse motivo, é fundamental dominar dois ou mais idiomas, preferencialmente o inglês e o espanhol.


Segundo alguns profissionais, os primeiros quatro anos dessa carreira requerem muita dedicação. O seu grande crescimento acontece em hotéis de três e quatro estrelas. O salário do gerente de um hotel cinco estrelas, por exemplo, pode variar de R$ 8 a R$ 15 mil, dependendo de haver ou não participação nos lucros da empresa.


A evolução do hoteleiro depende de sua criatividade, flexibilidade e determinação em estar sempre inovando e colocando suas idéias em prática.




Esse artigo fala mais sobre o graduado em Hotelaria. Mas é fácil perceber que mais uma vez, nós podemos nos encaixar em mais uma profissão. O perfil do profissional do Turismo e do Secretariado são extrememamente semelhantes, além da questçao do domínio de idiomas. O caminho a seguir, para quem se interessa por essa área é mais uma vez, se dedicar ao Mestrado específico na área.


Quer saber mais? Então acesse:







terça-feira, fevereiro 13, 2007

Assessorando o Comércio Exterior



Operar no mercado internacional exige uma reflexão sobre vários pontos, principalmente hoje, com esse mundo dinâmico. O comércio exterior assume cada vez mais um papel vital para a maioria dos países, tornando-se um elemento fundamental para o desenvolvimento das nações. Trata-se de uma variável estratégica com que o mundo capitalista busca implantar integração e internacionalização da economia mundial. Por isso é grande o número de acordos internacionais, tendo como finalidade a liberdade e a expansão das atividades comerciais.


Exportar é uma postura empresarial, uma alternativa estratégica de desenvolvimento, ganho de experiência que propicia uma dimensão global à empresa. Com isso a empresa ganha competitividade, lucratividade e estímulo para ser mais eficiente.

A exportação tem como principais vantagens: o aumento da capacidade inovadora; diversificação de mercados; aprimoramento da qualidade; oportunidade de implantação de marca internacional; marketing; extensão do ciclo de vida do produto; desenvolvimento de recursos humanos e redução de custos, ou seja, diminuição da carga tributária, a empresa pode compensar o recolhimento dos impostos internos, via exportação.

Primeiramente ao pensar em exportar a companhia necessita ter condições financeiras para se adaptar a produção exportadora e contar com profissionais que possuam algumas noções básicas de comércio exterior.


O secretário como assessor e gerenciador organizacional, deve manter-se a par das transformações do mercado internacional. Ter o conhecimento das regras e uso do comércio exterior brasileiro, para auxiliar as empresas nas vendas internacionais, resultando crescimento e uma grande experiência para a empresa, conseqüentemente um reflexo positivo para o país.Esse profissional tem a necessidade de dominar assuntos distintos, mostrar-se pró-ativo, informado e atualizado, ser um agente facilitador sabendo identificar as necessidades e deficiências dentro da empresa, propondo inovações, para assim garantir sua empregabilidade e conquistar o mercado de trabalho.


Ele pode contribuir nas exportações, identificando os mercados, juntamente com os outros profissionais, por meio de um estudo do mercado em que a empresa deseja operar. Este estudo é feito por meio de uma pesquisa, que se trata de uma análise do mercado externo para determinar as perspectivas de venda do produto e a maneira de obter melhores resultados (como por exemplo: revelar se o produto poderá ser vendido a um preço razoável e competitivo, e em quantidade satisfatória). Permite ainda analisar os mercados que oferecem melhores perspectivas e quais as modificações que deverão ser feitas no produto para aumentar o nível de aceitabilidade.


O profissional de secretariado pode buscar informações e auxílio nas embaixadas e consulados estrangeiros. Pode ser auxiliado pelo o profissional de marketing a estabelecer contato com compradores (importadores) no exterior. Ao identificar o importador, é necessário fornecer informações sobre quantidade disponível, aspectos técnicos, condições de venda, prazo de entrega e preço unitário da mercadoria, e tudo isso é competência desse assessor.Para atuar nessas empresas multinacionais, ou organizações que aspiraram desenvolverem-se no ramo do comércio exterior, o secretário também necessita possuir domínio de outros idiomas. Saber falar inglês e espanhol é o mínimo que se pode esperar de um profissional que quer trabalhar neste ramo.Outro fator de grande importância e utilidade para o comércio exterior, e que faz parte da vida profissional do secretário, é a documentação.

Os documentos se classificam como de natureza administrativa, comercial e financeira e são emitidos para fins de desembaraço aduaneiro, embarque da mercadoria e operações cambiais. Ainda que no comércio exterior usa-se uma documentação padronizada, muitas vezes é exigida uma documentação mais específica em razão das particularidades de determinados produtos e da legislação local, e é aí que entra uma das habilidades do secretário, fazendo dessa “peça chave” uma ferramenta eficaz.


Os profissionais de secretariado precisam estar atentos às mudanças do mercado e às oportunidades, pois o ramo de comércio exterior ainda tem muito para se desenvolver. A cada dia que passa esse tema está sendo mais discutido e difundido nas organizações que almejam expandir seus negócios e ganhar competitividade internacional, e para assessorar estas organizações o mercado está buscando profissionais qualificados no assunto.


(Giovana Gimenes Schwanke - giovanags@bol.com.br

Formada no Curso Superior de Secretariado Organizacional - Formação Trilíngüe (2002)

Universidade Católica de Pelotas)

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segunda-feira, fevereiro 12, 2007

A Profissão de Tradutor

Começaremos a semana falando sobre o profissão de TRADUTOR, área em que temos plena competência para atuar. No decorrer dos dias, falaremos sobre outras profissões que se encaixam no perfil do Secretariado. Esse será o nosso tema da semana!!

"A profissão de tradutor é uma das boas opções no mundo globalizado em que vivemos. Com a intensificação do intercâmbio entre povos, culturas, sociedades, empresas, o mercado para tradução cresce cada vez mais, devido à necessidade constante de disseminação de informação, seja ela cultural, científica, tecnológica ou empresarial/comercial. Além disso, quando nos damos conta de que o acesso a uma parte considerável das "grandes obras" da cultura mundial - literatura, cinema, teatro - se dá através de traduções, fica bastante evidente o papel central do tradutor como mediador nesse processo.


Hoje em dia, o tradutor pode trabalhar com textos de vários gêneros e modalidades, entre os quais se incluem obras literárias e técnicas; filmes para cinema, televisão e vídeo; manuais técnicos e software; sites da internet; contratos, patentes e bulas; documentos legais; e muito mais. No mundo da tradução há espaço para pessoas com interesses e aptidões os mais diversificados, desde que tenham em comum a paixão pelas atividades de ler e escrever e o domínio da matéria-prima de seu trabalho, que é a língua materna, com todo o seu potencial comunicativo.


Por tudo isso, a atividade tradutória é extremamente estimulante, trazendo novos desafios a cada texto e proporcionando uma intensa satisfação intelectual. É também uma profissão cujo futuro está garantido: num mundo em que o volume de informações em circulação aumenta exponencialmente, traduz-se cada vez mais, num número crescente de modalidades diferentes."




"A atividade hoje é dividida entre as traduções orais, atribuição do intérprete, e as de texto. Na tradução oral, há a chamada tradução simultânea, ou a interpretação de conferências, em que a tradução do palestrante é feita em tempo real. Outra possibilidade é a tradução consecutiva, intercalada com a fala. "Essa é uma habilidade que requer condições psicológicas específicas. A pessoa trabalha em tempo real e tem que ter técnicas de anotação e recursos de memória bem desenvolvidos", afirma João Azenha Júnior, diretor do Citrat (Centro de Tradução e Terminologia) da USP (Universidade de São Paulo) e tradutor de mais de 30 livros, entre eles o best-seller "O Mundo de Sofia".


Hoje não é necessário ter graduação em tradução e interpretação para poder exercer a profissão. O Sintra (Sindicato Nacional dos Tradutores) quer tentar regulamentar a profissão, com a proposta da obrigatoriedade da graduação em línguas. Um dos objetivos, segundo o presidente, Guilherme Abrahão, é impor o pagamento de direitos autorais também aos tradutores."



Encontrei vários artigos interessantes sobre essa profissão e fica impossível colocar tudo aqui. Deixarei links de outros artigos que falam sobre Tradução para quem se interessar em saber mais sobre e área. Descobri inclusive um Blog que fala sobre a profissão de Tradutor/Intérprete.











quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Marketing Pessoal, Networking e Contatos



Entenda a diferença entre os termos utilizados para o gerenciamento pessoal da carreira. Aprenda mais sobre eles e saiba como dar um novo fôlego ao seu perfil profissional.

Você sabe a diferença entre network e marketing pessoal? Conhecer completamente cada um dos recursos para encontrar as pessoas certas que irão ajudar na sua carreira é muito importante. "Marketing pessoal é tudo o que se faz para o trabalho, incluindo discussões em comunidades profissionais", conta Gerusa Mengarda, gerente de relacionamento da Gelre. "Network é toda a sua rede de conhecimentos, contatos são apenas aquelas pessoas que você conheceu mas não cultivou como amigos", completa.

"Um bom relacionamento ou uma boa imagem é um grande capital", afirma o professor e coordenador de Pesquisa da Cásper Líbero Laan Mendes de Barros. "Para aumentar a rede de contatos, é importante estar aberto a fatores novos, conhecer novas pessoas", completa o professor.

A visão da imagem do profissional como um capital a ser explorado complementa outro recurso que tem sido valorizado recentemente, o capital intelectual. O conjunto de valores abstratos de uma empresa, o conhecimento e pesquisa acumulados por exemplo, são o capital intelectual. A imagem dos profissionais e sua rede de contatos também pode ser considerada um bem para a empresa. Para convencer de que pode adicionar algo a uma empresa, o candidato precisa compreender esse conceito. "O profissional tem que ser um demonstrador de si mesmo, ver-se como um produto", aponta a gerente da Gelre.

Para colocar-se no mercado, todas as oportunidades devem ser aproveitadas. "Até mesmo atividades culturais fora do horário de trabalho podem ser importantes para criar condições para um rede de contatos", informa o professor. No entanto, o profissional deve ser natural na sua busca por relacionamentos. "Não pode também ser um chato, que não desliga do trabalho o tempo todo, os relacionamentos devem ser naturais".

Ética é o topo da lista de prioridades para a imagem de um profissional."Os valores éticos devem ser muito claros, para que fiquem gravados na sua caminhada entre seus pares, isso é o mais importante e fortalecerá automaticamente sua rede de contatos", confirma o professor Barros. Para ele, manter os valores éticos bastante claros é mais importante do que qualquer fórmula pronta para o networking.

"Não se deve lembrar dos contatos apenas quando se precisa de um favor", conta a gerente da Gelre. O cuidado existe para que o profissional não seja visto como aproveitador ou superficial. "Não pode ser como político, que só abraça crianças em época de eleição", compara o professor. "Enviar correspondência como cartões de Natal e aniversário é um gesto interessante", de acordo com a gerente da Gelre. No entanto, "isso deve ser deixado para os relacionamentos mais próximos, para não cair no erro de lotar sempre a caixa de correspondência de alguém que nem sabe direito quem o profissional é", lembra o professor.

Misturar conversas íntimas com profissionais é um erro comum. "Um contato profissional não vai ser instantaneamente seu melhor amigo, portanto os assuntos conversados também serão restritos", conta a gerente da Gelre. "Passar de uma conversa superficial para assuntos polêmicos ou íntimos em um piscar de olhos é inadequado, mesmo que o contato ache interessante discutir assuntos íntimos com você, pode ficar receoso em recomendá-lo na esfera profissional. O relacionamento deve ser construído, conversar generalidades é um bom modo de começar a conhecer alguém. Pedir dinheiro emprestado, nunca".

O cuidado não significa, necessariamente, evitar emitir opiniões pessoais. "Cada vez mais se discute a falta de separação entre as vidas pública e privada de um profissional, o ideal é ter um discurso consistente e coerente de valores éticos tanto em uma quanto em outra e lembrar que a postura pessoal é considerada por muitas empresas como um complemento da ética no trabalho", lembra o professor da Cásper Líbero.

Qualquer que seja o relacionamento, pode ser construído em fases e categorizado na vida profissional. "É interessante separar as pessoas que realmente auxiliam na busca de emprego, as que servem apenas como fontes de informação do mercado e as que podem divulgar projetos na mídia, por exemplo. Outra dica é dividir a rede de relacionamentos de acordo com o grau de influência em uma determinada organização. Cargo e foco de atuação são outros critérios comuns", conta a gerente da Gelre. "Até o relacionamento com os concorrentes da empresa onde se trabalha pode ser importante para um futuro profissional mais rico de possibilidades", conta o professor Laan. "O importante é lembrar que amigos mais próximos serão poucos, mas deve-se tratar bem a todos".

O conceito de marketing pessoal traz, de acordo com o professor, uma falha intrínseca. "O marketing é uma ciência de posicionamento de produto, mas o ser humano não pode ser visto como uma mercadoria", conta o professor. "Preocupar-se com a ética nas amizades é o caminho mais simples para construir uma boa imagem profissional".

Os estudantes universitários podem começar a preocupar-se com o marketing pessoal desde cedo. "É importante se relacionar bem no meio acadêmico, tanto com os colegas quanto com os professores. Evitar a divisão de amizades por faixas etárias ou "tribos" é crucial.", diz o professor da Cásper Líbero. "O professor é essencial como primeiro contato profissional, deve ser visto como um mentor e com todos o aluno deve manter um bom relacionamento", confirma a gerente da Gelre.

(Fonte: www.universia.com.br)

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Aparência e Etiqueta Empresarial: Simplesmente Essenciais.


Sabemos que em nossa área a imagem pessoal e a etiqueta são fundamentais. Não para "agradar" ao chefe ou à equipe, como muitos (que não tem a menor noção sobre o que é a nossa carreira) pensam, mas elas são importantes pois muitos contratos são fechados em jantares, almoços, coquetéis. Para acertar nesses eventos, é importante saber sobre a cultura do seu possível parceiro corporativo (principalmente se ele for estrangeiro).

Saber como agir, o que falar, como se vestir, a que horas chegar.... pequenas coisas que fazem toda a diferença.


A imagem pessoal é um requisito que é avaliado assim que você pisa na empresa. Essa "avaliação" começa antes da entrevista de emprego:


"MBA nos Estados Unidos, vários idiomas e capacitação técnica não são o suficiente no mercado de trabalho. Os entrevistadores muitas vezes dão uma olhada geral nos candidatos, antes de começar a entrevista, procurando dicas visuais para economizar seu tempo. Assim já são eliminados automaticamente os que estão passando mensagens negativas por meio de sua aparência ou maneiras, como um homem de meias brancas, a mulher que está roendo as unhas, etc."



Além disso, a aparência em algumas empresas pode ser usado como critério de desempate. Por isso é essencial ter cuidado com a imagem que você passa para os outros. E lembre-se: quando falamos em aparência, estamos nos referindo não só às roupas alinhadas mas também ao seu comportamento, sua postura e até mesmo sobre sua inteligência emocional.


Em qualquer área, o profissional deve causar boa impressão. Mas o Secretário Executivo, em especial, tem que se preocupar diariamente com isso, já que ele deverá ser responsável em promover e participar de eventos empresariais. Quando estamos em festas como essa, quem aparece não somos nós, e sim, a empresa na qual trabalhamos. Por isso temos que ter tanto cuidado. Se você cometer uma gafe, não é o seu nome que vai ser lembrado e sim, da sua empresa.


"A presença visual tem de dispor uma quantidade de integridade e consistência. As roupas sozinhas não serão o truque. É a harmonia de todos os sinais não verbais e a repetição deles que tornaram sua imagem consistente. Como uma identidade visual de uma empresa, que é repetida da mesma forma, seja qual for sua aplicação, é que dá consistência e credibilidade a marca."



(Daniela Frossard)



***Algumas Dicas de Etiqueta Para Você Não Errar:


CHEGADA - O horário de chegar a um evento, seja de que tipo for, é sempre um problema no Brasil. Não temos o hábito da pontualidade, o que denota desorganização de tempo. Seja pontual, porém, se o evento é patrocinado pela sua empresa, chegue 10 minutos antes, afinal você é o anfitrião.

ROUPAS - Use roupas formais, mesmo que se trate de um show. Se for um coquetel ou jantar, use terno escuro e camisa branca ou tailleur.·

MODERAÇÃO - Coma e beba com moderação. Salgadinhos e canapés podem ser tirados da bandeja com os dedos e com muita delicadeza (mas com os dedos todos abaixados). Às vezes o guardanapo de papel nos complica a vida, utilize-o nas pontas dos dedos. Dizem as normas de etiqueta que é indelicado tirar o último canapé de uma bandeja. O que fazer se o garçom se aproxima com dois canapés e você está conversando com uma pessoa? Quem vai ficar com último (o indelicado?) ou sem nenhum? Brinque a respeito "Tiramos juntos?" ou "Eu fico com um e você com o outro?"

SAÍDA - isto é um problema sério. No Brasil não se usa colocar o horário de término para um evento. Nos Estados Unidos é mais fácil, pois eles convidam para um coquetel das 19h30 às 21h e você sabe a que horas deve ir embora. Então temos que usar nosso bom senso e bom gosto, de acordo com a ocasião, a formalidade ou animação da festa. Não há necessidade de ser o primeiro a sair, mas por favor não seja o último (a não ser que você seja o irmão do anfitrião ou o próprio anfitrião). Porém, se por alguma razão você estiver entre os primeiros a ir embora, seja discreto, apenas saia, sem grandes abraços.

AUSÊNCIA - Caso não possa comparecer ao evento para o qual foi convidado, telefone avisando com a maior antecedência possível, principalmente se for uma refeição.

DIA SEGUINTE - Um evento informal é aquele onde não há distinção de cargos, pois de qualquer forma continuamos a trabalhar, a representar nossa empresa. Portanto, nada de falar mal de ninguém, nem do chefe ou da empresa Por sinal, falar mal dos outros ou da empresa para a qual trabalhamos é de profundo mau gosto. Divirta-se, porém tenha em mente que ali, naquele momento, é uma continuação do escritório. Preserve seu emprego e suas boas relações. Não aproveite o clima de confraternização da festa para extrapolar e dar vazão a sentimentos, que ficaram embotados por falta de oportunidade para extravasar. Lembre-se que, no dia seguinte, você terá que encarar colegas, chefes e subalternos. E não se esqueça nunca que, "quanto mais alto o cargo, mais cedo se deve sair".

CARTÕES - Num almoço de negócios onde haja a necessidade de troca de cartões, deve-se fazê-lo no início, pois isto facilitará a identificação das pessoas. Numa reunião comercial pequena, a troca de cartões deverá ser feita ao final do evento, a não ser que o anfitrião faça-o no início, quando os convidados retribuem a gentileza. Num evento maior deve-se perceber a oportunidade de trocar os cartões, jamais usá-lo como sua apresentação, e sim como uma forma de manter um contato recém feito. Seu cartão não é uma arma, é uma gentileza. Entregue o cartão na mão da pessoa, não o passe sobre a mesa para que seu interlocutor o apanhe. Faça-o de forma que quem o recebe, possa lê-lo imediatamente, sem ter que ficar virando o cartão. Se houver a necessidade de anotar algum dado, faça-o no verso, jamais na frente do cartão. Não deixe seus cartões no bolso traseiro da calça, e menos ainda os cartões que você receba. Os seus ficarão amassados ao sentar-se e com relação aos demais é o mesmo que "sentar-se na cara de alguém", afinal o cartão nos representa. Leve seu porta-cartões no bolso da frente da calça, do paletó ou mesmo no bolsinho da camisa.

Bons eventos!!!