terça-feira, novembro 25, 2008

Aos Estudantes de Secretariado Executivo


Há 10 anos o Projeto de Lei de criação dos Conselhos Profissionais de Secretariado está tramitando no Congresso Nacional.

Algumas das vantagens da criação dos Conselhos:

* Registro, controle e fiscalização do exercício da profissão pelos próprios profissionais;
* Aprimoramento e a formação de mão-de-obra especializada;
* Fortalecimento da categoria.

Como o Conselho ainda não foi aprovado, todos os profissionais de Secretariado deverão solicitar o registro na SRTE – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

Sem o registro na SRTE você pode:

* Ser denunciado por exercício ilegal da profissão;
* Ficar impedido de ser nomeado em concursos públicos;
* Não ser contratado por algumas organizações.

Documentos necessários para registro de portadores de diploma em Secretariado Executivo:

* Duas vias do requerimento preenchido (fornecido pela SRTE);
* Fotocópia autenticada do número, série e qualificação civil da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
* Fotocópia autenticada da Cédula de Identidade (RG);
* Fotocópia autenticada do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
* Fotocópia autenticada de Diploma de Curso de Bacharelado em Secretariado Executivo reconhecido na forma da Lei;
* Carteira de Trabalho para a anotação do registro.

Obs: O registro é gratuito e sem anuidade.Telefone da SRTE em Salvador: (71) 3329-8400

Maiores informações:
http://www.fenassec.com.br/acompanhe_conselho.htm
http://www.mte.gov.br/Delegacias/BA/default.asp

Postagem: Ludmilla Oliveira - UFBA

terça-feira, novembro 11, 2008

Nova Lei do Estágio - LEI Nº 11.788 DE 25/09/2008


A nova Lei do Estágio, em vigor, define novos parâmetros para as contratações de Estagiários, abaixo os principais:


Obs.: Contratos emitidos e assinados até 25/09/2008 permanecem regidos pela Legislação anterior, até a sua expiração, renovação ou alteração.


1) A carga horária está limitada a seis horas diárias/trinta horas semanais;

2) Estagiários têm direito à férias remuneradas - trinta dias - após doze meses de estágio na mesma Empresa ou, o proporcional ao tempo de estágio, se menos de um ano;


3) O tempo máximo de estágio na mesma Empresa é de dois anos, exceto quando tratar-se de Estagiário portador de deficiência;


4) A remuneração e a cessão do auxílio-transporte são compulsórias, exceto nos casos de estágios obrigatórios;


5) Profissionais Liberais com registros em seus respectivos Órgãos de Classe podem contratar Estagiários;


6) O capital segurado do Seguro de Acidentes Pessoais, cujo número da Apólice e nome da Seguradora precisam constar do Contrato de Estágio, deve ser compatível com os valores de mercado;


7) Um Supervisor de Estágio poderá supervisionar até dez Estagiários;


8) A Legislação estabelece - exclusivamente para Estagiários de nível médio regular, 2º grau (colegial) - a proporcionalidade de contratações descrita abaixo:


Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
I - de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;

II - de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;

III - de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco)estagiários;

IV - acima de 25 (vinte e cinco) empregados, até 20% (vinte por cento) de estagiários.


§ 1º Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio.

§ 2º Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles.

§ 3º Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.


ATUAL LEGISLAÇÃO DE ESTÁGIOS (resumo da Lei e o texto na íntegra)


*as contratações de estagiários não são regidas pela CLT e não criam vínculo empregatício de qualquer natureza;
*sobre estas contratações não incidem alguns dos encargos sociais previstos na CLT, entretanto, o Estagiário tem direito a férias de 30 dias à cada doze meses de estágio na mesma Empresa ou, o proporcional ao período estagiado, gozadas ou remuneradas;
*o estagiário não entra na folha de pagamento;
*qualquer aluno, a partir de dezesseis anos, dos anos finais do ensino fundamental do ensino profissional, do ensino médio regular ou profissional e estudante de nível superior, pode ser estagiário;
*a contratação é formalizada e regulamentada exclusivamente pelo Termo de Compromisso de Estágio;
*o Termo de Compromisso de Estágio deverá ser assinado pela Empresa, pelo Aluno e pela Instituição de Ensino;
*a jornada de trabalho é de, no máximo 6 horas diárias e 30 horas semanais;
*o tempo máximo de estágio na mesma Empresa é de dois anos, exceto quando tratar-se de Estagiário portador de deficiência;
*não existe um piso de bolsa-estágio preestabelecido, mas a remuneração, bem como o auxílio-transporte, são compulsórios para estágios não obrigatórios;
*o valor da bolsa-estágio é definido por livre acordo entre as partes;
*o estagiário deverá assinar mensalmente o Recibo de Pagamento de Bolsa-estágio;
*o estagiário, a exclusivo critério da Empresa, pode receber os mesmos benefícios concedidos a funcionários, sem que o procedimento estabeleça vínculo empregatício;
*o período médio de contratação é de 6 meses e pode ser rescindido a qualquer momento, por qualquer das partes, sem ônus, multas ou sanções;
*o estagiário, obrigatoriamente, deverá estar coberto por um Seguro de Acidentes Pessoais compatível com os valores de mercado;
*a ausência do Termo de Compromisso de Estágio e/ou do Seguro de Acidentes Pessoais caracteriza vínculo empregatício e sujeita a Empresa às sanções previstas na CLT.
*Os formulários utilizados, bem como todos os demais documentos e procedimentos legais necessários à contratação de Estagiários, nos termos da Legislação vigente, estão disponíveis online para a sua Empresa no Site http://www.estagiarios.com/. A legislação que rege a contratação de Estagiários, reproduzida a seguir, não exige o registro do estágio na carteira profissional do Estudante.



LEI Nº 11.788 DE 25/09/2008


Dispõe sobre o estágio de estudantes, altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de vinte de dezembro de 1996; revoga as Leis nºs 6.494, de 7 de dezembro de 1977 e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:



CAPÍTULO I


DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO



Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular, em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.



§ 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.


§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.



Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.


§1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.


§ 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.


§ 3º As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso.



Art. 3º O estágio, tanto na hipótese do § 1º do art. 2º desta Lei, quanto na prevista no § 2º do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:



I - matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e, atestados pela instituição de ensino;


II - celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;


III - compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.


§ 1º O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7º desta Lei e por menção de aprovação final.


§ 2º O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.



Art. 4º A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável.



Art. 5º As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas gerais de licitação.



§ 1º Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio:



I - identificar oportunidades de estágio;


II - ajustar suas condições de realização;


III - fazer o acompanhamento administrativo;


IV - encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;


V - cadastrar os estudantes.§ 2º É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.



§ 3º Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.



Art. 6º O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos Agentes de Integração.



CAPÍTULO II


DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO



Art. 7º São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:



I - celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;


II - avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando;


III - indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;


IV - exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a seis meses, de relatório das atividades;


V - zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;


VI - elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;


VII - comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se refere o inciso II do caput do art. 3º desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.



Art. 8º É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6º a 14 desta Lei.
Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3º desta Lei.



CAPÍTULO III


DA PARTE CONCEDENTE



Art. 9º As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:



I - celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento;


II - ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;


III - indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;


IV - contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;


V - por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;


VI - manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;


VII - enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.



CAPÍTULO IV


DO ESTAGIÁRIO



Art. 10º A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso, ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:



I - 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;


II - 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.


§ 1º O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.


§ 2º Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.



Art. 11º A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.



Art. 12º O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.


§ 1º A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.


§ 2º Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de Previdência Social.



Art. 13º É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.


§ 1º O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado, quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.


§ 2º Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.



Art. 14º Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.



CAPÍTULO V


DA FISCALIZAÇÃO



Art. 15º A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

§ 1º A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente.


§ 2º A penalidade de que trata o parágrafo 1º deste artigo limita-se à filial ou agência em que for cometida a irregularidade.



CAPÍTULO VI


DAS DISPOSIÇÕES GERAIS



Art. 16º O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5º desta Lei como representante de qualquer das partes.


Art. 17º O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:



I - de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;


II - de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;


III - de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários;


IV - acima de 25 (vinte e cinco) empregados, até 20% (vinte por cento) de estagiários.



§ 1º Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio.


§ 2º Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles.


§ 3º Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.


§ 4º Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional.


§ 5º Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio.



Art. 18º A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições.



Art. 19º. O artigo 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:



"Art. 428 .........................................................................



§ 1º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico- profissional metódica.
......................................................................................



§ 3º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.......................................................................................



§ 7º Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1º deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental". (NR)



Art. 20º O artigo 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.Parágrafo único. (Revogado)." (NR)
Art. 21º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 22º Revogam-se as Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e nº 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001.



Brasília, 25 de setembro de 2008;


187º da Independência e 120º da República.



LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Fernando Haddad


André Peixoto Figueiredo Lima



* O Ministério de Trabalho e Emprego, por meio do ofício Circular n.º 02/CIRP/SPES/MET de 08/01/1999, manifestou entendimento no sentido da não obrigatoriedade de a empresa cedente do estágio ou de agentes de integração efetuarem a anotação do estágio na Carteira de Trabalho a Previdência Social (CTPS) dos estagiários contratados.



(Fonte: www.estagiarios.com)

segunda-feira, novembro 03, 2008

Os 10 Maiores Erros na Dinâmica de Grupo


Você pode até ficar nervoso na medida em que o processo de seleção da vaga que tanto almeja progride. Mesmo assim, consegue ser aprovado etapa a etapa. Chega então a dinâmica de grupo e tudo parece correr bem, mas no dia seguinte, um telefonema rápido ou mensagem eletrônica lacônica informa que você foi desclassificado. O que aconteceu? Tudo parecia ter corrido relativamente bem, mas você acabou descartado. Por que? Algumas vezes o motivo pode estar relacionado muito mais com algum deslize seu do que com a capacidade que você tem para ocupar a tal vaga. Se se encaixar nas exigências de um cargo já é tarefa difícil, não dá para dar mole e errar justamente naquilo que parece mais elementar: o comportamento na dinâmica. Veja a opinião de empresas e pessoas ligadas à processos de recrutamento para descobrir quais são os dez principais erros cometidos numa dinâmica de grupo:


Entrar mudo e sair calado
"A dinâmica é uma ferramenta que reflete o dia-a-dia do trabalho da empresa. Para isso são analisadas as negociações, a execução de tarefas e a organização, entre outras coisas. O essencial para o candidato é se comunicar num processo seletivo. É necessário participar, falar, se expressar e não ficar alheio à discussão. Quem não interage corre o risco de deixar os concorrentes se sobressaírem. A proposta da dinâmica é entender como os candidatos agem, trabalham em grupo, expõe idéias e se relacionam. No entanto, deve-se manter o equilíbrio para não falar demais e bancar o líder, ou ficar sem participar e não mostrar as qualidades e potenciais."
(Luiz Alberto Bueno - gerente de recrutamento e seleção da Novartis Brasil)



Não conhecer sobre a empresa
"Se o candidato chega à dinâmica e não sabe o que a empresa faz, transparece que não teve interesse de buscar informações sobre a companhia. Comparecer num processo seletivo informado sobre a organização, os produtos, o que desenvolve ou se está crescendo na área de atuação é muito importante para o desenvolvimento do candidato na dinâmica. Se existe conhecimento sobre a empresa há maior identificação e mais motivação dos candidatos."
(Renata Damásio - consultora de carreira da Cia de Talentos)



Vestuário inadequado
"A roupa do candidato deve ser formal e não pode chamar mais atenção do que ele. O essencial é saber qual é o perfil da empresa para não errar. Para as mulheres o mais importante é tomar cuidado com saias e vestidos, além da maquiagem excessiva. Os homens devem evitar camisas coladas, calças jeans com muitos bolsos e o boné, que é inadmissível. Cores fortes, brilhos e acessórios vistosos também são mal vistos pelos selecionadores. Quando o candidato abusa na roupa, a empresa pode interpretá-lo como alguém artificial, que pode esconder alguma coisa e não tem muito a oferecer."
(Tadeu Otávio Tales Sampaio - coordenador de estágio e professor de Psicologia da Universidade Fumec de Minas Gerais)



Falar mal da empresa ou chefe anterior
"É complicado um candidato que está em busca de novas oportunidades falar mal da empresa em que trabalha ou do atual chefe. Fica perceptível a postura errônea desta pessoa e a falta de ética. Existem outras maneiras de falar, o momento e a forma certa de colocar um ponto de vista. De imediato passa imagem negativa. As condições particulares não precisam necessariamente ser ditas. De repente, ele fala que está a procura de algo novo, pois a organização vai contra o que acredita. Quando o candidato fala no impulso, a impressão que passa é que diante do primeiro problema com que se deparar, vai falar mal ou procurar outra coisa."
(Luciana de Barros - analista de recursos humanos sênior da unidade de venda direta do Grupo Whirlpool)



Fingir comportamentos
"Inventar algo que não existe é uma forma negativa de tentar passar numa dinâmica de grupo. Se os observadores forem experientes, esta ação é percebida na hora. O candidato acredita que simular ou se colocar de forma não natural seja positivo para conseguir passar, no entanto, é erro grave. A dinâmica faz parte de um conjunto, e desta forma, manter postura fictícia não é fácil e pode contradizer com as atitudes e comportamentos. Os exercícios estimulam uma expressão espontânea e o candidato com postura irreal não vai ficar a vontade, ter criatividade e naturalidade."
(Alice Dias Paulino - psicóloga da UEM (Universidade Estadual de Maringá) e psicóloga do trabalho da ABRE (Agência Brasileira de Estágio) )



Supervalorização de si
"Algumas características são fatais. O candidato que se supervalorizar olhará para grupo com visão superior. Porque ele é de escola ou faculdade melhor, fala idiomas e já viajou, pode chegar se achando o máximo e se julgar mais valorizado. Por mais sutil que seja, é perceptível e condenado pelas organizações. Muitas vezes não precisa nem falar, a própria postura da pessoa condiz com esta atitude. Hoje em dia a boa formação é considerada um diferencial, mas a competência comportamental também precisa ser desenvolvida."
(Ricardo Dreves - diretor geral da Dreves e Associados Consultoria em Recursos Humanos)



Currículo com informações mentirosas
"Quem está procurando vaga deve apresentar conhecimentos reais no currículo, pois qualquer informação falsa pode ser percebida na dinâmica. Colocar inglês fluente e não falar, ter conhecimento em informática e o mesmo não existir, o desclassificará do processo. Na seleção, o candidato dá ênfase nos conhecimentos que mais domina, quando a dinâmica pede alguma atividade mais complexa, que exija os conhecimentos na prática, há chances de não se dar bem. Às vezes, a apresentação pessoal pode ser em inglês e faltar com a verdade nesta ocasião não soará bem de modo algum. Mentir em questões técnicas é inadmissível."
(Mirian Meireles - pedagoga e diretora da GNE (Gerenciamento Nacional de Estágios))



Falta de postura
"O compromisso profissional é observado o tempo todo. Tudo o que o candidato faz pode ser usado contra ou a favor dele. Chegar no horário, respeitar o local em que está, responder quando é chamado, fazer perguntas quando houver oportunidade, são fatores que precisam ser respeitados e, também, são valorizados pelos selecionadores. Quando não acontece, o candidato deixa uma imagem ruim. Na dinâmica de grupo 'compramos' alguém e a pessoa se 'vende'. Observamos mais o conteúdo do que a quantidade de ações."
(Camila Dantas - responsável pelo desenvolvimento pessoal da Braskem)



Conversas paralelas
"Prestar atenção enquanto o colega se expõe é questão de respeito. Geralmente as turmas são grandes e requer paciência até todos se apresentarem. Evitar conversas com pessoas próximas mostra que existe foco com quem dirige a dinâmica ou com quem interage no momento. Deste modo, o candidato demonstra atenção, respeito, ética e profissionalismo. Quando há conversas, o selecionador pode interpretar como atitude de candidato sem concentração em suas ações e até como falta de educação com o próximo. Na maior parte das vezes o selecionador não vai chamar a atenção de quem tem esse comportamento, mesmo porque o objetivo é fazer com que as pessoas se mostrem como elas são."
(Paulo Ishimaru - gerente de comunicação do Grupo Soma Consultoria em Recursos Humanos)



Não dar importância ao trabalho da equipe
"Quando o candidato trabalhou pouco há dificuldade de lidar com atividades em equipe. As instituições que não são de primeira linha forçam os alunos a fazer mais trabalhos em grupo, realizar atividades fora da sala de aula e procurar emprego. Consequentemente são candidatos que possuem conhecimento maior e podem se dar melhor numa dinâmica de grupo. Já os universitários das faculdades de primeira linha, em alguns casos por terem poder aquisitivo melhor, não são estimulados tão cedo a buscar oportunidades no mercado, executam mais atividades individuais e ficam centrados na própria instituição. Numa dinâmica é necessário entender de hierarquias, pessoas e como trabalhar em grupo."
(Ricardo Dreves - diretor-geral da Dreves e Associados Consultoria em Recursos Humanos)





Pessoal, passei para uma colega de profissão e leitora do Blog, chamada Marlice, a lista das pessoas que já entraram em contato comigo por e-mail. Ela usará esse cadastro na realização de uma pesquisa. Se você receber um e-mail com este nome como remetente, pode abrir, não é vírus! Vamos colaborar!! Abraços!

quinta-feira, outubro 16, 2008

Nube seleciona candidatos para 2.741 vagas de estágio


O Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) está selecionando candidatos para 2.741 vagas para todo o Brasil. Há oportunidades para estudantes que estão cursando o ensino médio, técnico e superior, no período matutino ou noturno, com idade superior a 16 anos.


As oportunidades são para diferentes regiões e os valores das bolsas-auxílio variam de acordo com o curso e a carga horária do estágio, e vão de R$ 350,00 a R$ 2.000,00.

Os interessados em concorrer às vagas devem cadastrar-se gratuitamente no site http://www.nube.com.br/.


Outras oportunidades podem ser consultadas diretamente no site www.nube.com.br, acessando o campo "Painel de Vagas".


As vagas são para estudantes de design gráfico, ciências contábeis, técnico em administração empresarial, publicidade e propaganda, técnico em gestão empresarial, educação de jovens e adultos, administração de empresas, ciências da computação, processamento de dados, economia, engenharia civil, engenharia elétrica, marketing, nutrição, engenharia de produção civil, engenharia da computação, técnico em prótese dentária, engenharia de mecatrônica, engenharia de produção, direito, técnico em gestão, ciências econômicas, técnico em secretariado e assessoria, secretariado executivo, arquitetura e urbanismo, engenharia civil empresarial, engenharia, técnico em mecatrônica, publicidade e propaganda e ensino médio.


(Fonte:www.g1.globo.com)

sábado, outubro 11, 2008






Pessoal, o Blog está diferente: Enquetes, Lista de Blogs, Notícias, Dicas de Materiais para pesquisa,...
Espero que gostem das novidades e da interatividade!


Bjo p/ todos! ;D

terça-feira, setembro 30, 2008

Saiba como se preparar para uma entrevista de emprego


É raro receber uma oferta de emprego logo na primeira entrevista. O mais comum é que o candidato seja submetido a duas ou três entrevistas, com profissionais de diferentes níveis de hierarquia na empresa até receber a proposta de emprego. Em multinacionais, esse processo pode ser mais longo. Em empresas pequenas, nas quais o poder decisório está nas mãos do patrão, pode ser mais rápido. No livro Como Conquistar um Ótimo Emprego, o consultor Thomas Case faz uma série de recomendações para a hora da entrevista.


A seguir, seu roteiro:


1 - Personalidades que agradam os pesquisadores

Se o currículo é a forma de informar a empresa sobre sua formação e experiência, a entrevista tem a função de mostrar quem você realmente é.

Algumas características pessoais e atitudes costumam causar boa impressão ao entrevistador:
Energético - Quanto mais vigor e disposição para trabalhar, melhor.
Motivado - Entusiasmo para superar dificuldades é uma qualidade requisitada.
Persistente - Mostre que você não desiste de tarefas até atingir o objetivo.
Responsável - Ninguém gosta de funcionários que não assumem responsabilidades.
Honesto - Não adiante apenas ser e parecer honesto. É bom apresentar referências que comprovem sua integridade.
Dedicado - O executivo que veste a camisa da empresa é peça fundamental.
Analítico - Inteligência e discernimento na hora de tomar decisões devem ser enfatizados.
Orientação para objetivos - Funcionários dispersivos não crescem na carreira.


2 - Como se comportar na entrevista

É importante adicionar às respostas doses generosas de entusiasmo e seriedade.

Algumas dicas:
Ninguém gosta de pessoas negativas. Seja positivo e otimista.
Não feche portas. Se o entrevistador perguntar se você mudaria de cidade, diga que pode pensar a respeito. Dependendo da oferta, pode valer à pena.
Não fale mal de seus patrões anteriores ou de quem quer que seja.
Responda conhecendo de antemão a filosofia da empresa, para evitar trombadas.
Deixe claro que você procura desafio e envolvimento no trabalho.
Seja sempre objetivo. Quem dá respostas vagas, perde credibilidade.
Evite dar respostas curtas demais, como sim e não. Aproveite para comunicar suas qualidades, de modo sucinto.


3 - Respostas para as perguntas mais frequentes
Se o candidato estiver preparado para responder a questões que certamente serão feitas, terá mais chance de causar boa impressão:
Por que está deixando seu emprego atual ? Se está empregado, deve dizer que busca novos desafios e oportunidades. Não fale mal da empresa atual. Se estiver desempregado, conte a verdade. Caso tenha sido demitido por um corte de custos, diga isso com todas as letras. Se o motivo for outro, diga que cometeu um erro -o de não ser suficientemente diplomático, por exemplo- aprendeu a lição e não o cometerá novamente. Essa resposta deve ser a mais curta possível. Se puder, dê referências de seu desempenho.
Quanto quer ganhar? Se você está empregado, seu poder de barganha é grande e você pode dizer que espera ganhar mais do que hoje. Explique sua remuneração direta e benefícios. Mas evite dar uma cifra. Deixe isso para a hora em que a oferta de emprego chegar. Se estiver desempregado, a melhor resposta é: "Sou flexível. Gostaria de ganhar de acordo com o mercado. Em meu último emprego ganhava o seguinte..."
Quais seus objetivos de longo prazo? Seja objetivo: ser diretor de engenharia, por exemplo.
Quais seus objetivos de curto prazo? Seja específico: ser gerente de vendas, por exemplo.
Que você procura num emprego? Desafio, envolvimento e chance de contribuir com a empresa.
Por que acha que devemos contratá-lo? Conte como pode, com seu desempenho, gerar lucros para a empresa.
Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos? Escolha bons exemplos. Liste as cinco maiores realizações de sua carreira. Escolha bem e mencione as mais condizentes com o seu objetivo profissional, de preferência recentes.
Qual seu ponto forte? Fale de características universalmente desejadas: entusiasmo, persistência, dedicação, responsabilidade e competência técnica.
Qual seu ponto fraco? Nunca mencione algo muito negativo. Responda coisas positivas, como ser exigente demais ou perfeccionista.
De quanto tempo precisa para trazer uma contribuição para nossa empresa? A partir do primeiro dia, e cada vez mais, à medida que conhecer melhor a organização.
Quanto tempo pretende ficar conosco? Enquanto houver oportunidade para crescer e contribuir com a empresa.
Que acha de seu chefe anterior? Não fale mal. Diga algo como "acho que é um profissional competente".
Que você não gostava no seu emprego anterior? Diga que gostava. Não se queixe.
Prontifica-se a substituir seu chefe? "Sem dúvida, sou ambicioso e quero crescer".
Você é um líder? Ajudou a aumentar lucros? Ajudou a reduzir custos? Responda objetivamente, com resultados.
Que seus subordinados pensam de você? "Sou respeitado e admirado"
Já admitiu funcionários? O que considera importante num colaborador? Competência, dedicação, boa índole e entusiasmo.
Já demitiu funcionários? Cite o último caso. Prefira um caso positivo.
Fale sobre você. Seja sucinto e focalize nos resultados. Não trate da vida pessoal.
Com que tipo de pessoa você tem dificuldade para trabalhar? Diga que se adapta às necessidades e se relaciona facilmente com todos.
Quais são as decisões mais difíceis para você? Mostre que é capaz de tomar as decisões necessárias de forma lógica. Mas, como ser humano, as decisões mais difíceis são as que envolvem a vida dos subordinados.
Se pudesse começar tudo de novo, que faria diferente? Mostre que é uma pessoa segura e diga que não mudaria nada de essencial.


4 - Perguntas que você pode fazer ao entrevistador

Sua capacidade em interferir no rumo da conversa vai impressionar o entrevistador. Algumas sugestões de perguntas que você poderia dizer:
Quais são os objetivos da empresa?
Como está mudando a organização na empresa?
Como essas mudanças vão afetar o trabalho para o qual estou sendo considerado? Por quais novos resultados esse cargo vai ser responsável?
Que qualificações são necessárias para ter um bom desempenho nesse cargo?
Que aspectos do trabalho atual poderiam ter melhor desempenho ?
Por que o desempenho não melhorou antes?
O que você desejaria ver no novo ocupante desse cargo?


5 - Pesquisa a empresa

Você deve informar-se muito bem sobre a empresa para não parecer despreparado para a entrevista. Procure saber o seguinte:
Que tipo de produtos vendem
Onde ficam as instalações.
Quantos funcionários tem.
Como se desenvolveu o negócio.
Quem são os concorrentes.
Quais as estratégias adotadas.
Que notícias sobre a empresa saíram nos últimos tempos em jornais e revistas especializadas. Para conseguir esse tipo de informação, você pode visitar o departamento de vendas da empresa e, sem mencionar que é candidato a uma vaga, conseguir catálogos. Se for constrangedor, peça a um amigo para fazer isso. Se a empresa for grande, haverá informações sobre ela em publicações como Melhores e Maiores, da Revista Exame, ou Balanço, da Gazeta Mercantil.


6 - Outros cuidados na hora da entrevista

O que fazer:
Chegue cedo e aproveite o tempo de espera para repassar mentalmente sua estratégia.
A aparência deve ser impecável e formal. Homens devem usar terno azul-marinho ou cinza. Mulheres, tailleur e sapatos não muito altos.
Dê um aperto de mão firme, nem muito forte nem muito fraco.
Sorria. Seja agradável, mas não informal.
Mire no entrevistador. Não desvie o olhar.
Responda às perguntas com entusiasmo.
Mantenha a postura ereta na cadeira.
Durma bem na noite anterior.
Escute o entrevistador para detectar o que ele quer.
O que não fazer:
Não leve outra pessoa com você.
Não fume. Há empresas que até discriminam fumantes,
Não peça desculpas na hora de falar de seus pontos fracos.
Nunca use óculos escuros.
Jamais implore ao entrevistador que lhe dê trabalho.
Evite a curiosidade de olhar o que esta à mesa do entrevistador
.
Não conte piadas.
Cuide bem do seu hálito.
Evite discussões sobre religião, política ou futebol.


Parabéns!


Meus queridos:


Parabéns pelo nosso dia... que a nossa profissão possa ser lembrada e valorizada todos os dias do ano... Muita força, determinação, coragem e perseverança para quem AMA ser um profissional de secretariado!


Abraço a todos!

quarta-feira, setembro 17, 2008

Preciso da ajuda de vcs!!!

Boa noite a todos!

Dessa vez, sou eu quem vai pedir uma "luz"! rs!
Estou pesquisando sobre o curso de Secretariado nas seguintes instituições de ensino: UFV, UFPE, UFRR, UFSC, UNIFAP, UFBA, UFC.
Por favor, se vc é aluno de Secretariado nestas Universidades, me mande um e-mail para que possamos conversar melhor: danielafrossard@yahoo.com.br, danielafrossard@hotmail.com, blogsecretariadoexecutivo@yahoo.com.br, daniela.frossard@ufv.br

Obrigada a todos! Beijos!!! ;)

quarta-feira, setembro 10, 2008

Programa de Estágio Embraer - 2009


O objetivo do Programa de Estágio Embraer é preparar talentos em formação e que gostem de desafios, propiciando experiências práticas e aprendizado na área da escolha profissional, permitindo a aquisição de uma visão macro e estratégica do negócio Embraer.


Perfil do Estagiário Embraer

Pró-ativo e inovador frente a desafios, que atuará em um ambiente que valoriza o autodesenvolvimento e estimula o crescimento profissional.


Público-alvo

Estudantes do penúltimo e último ano dos seguintes cursos:· Nível Superior - Exatas – Engenharia (Aeronáutica, Civil, da Computação, Elétrica, Eletrônica, Mecânica, Mecatrônica, de Produção) e Tecnologia da Informação;· Nível Superior - Humanas – Administração, Direito, Jornalismo, Publicidade, Propaganda e Marketing, Psicologia, Contabilidade, Economia, Secretariado Executivo, Relações Internacionais e Relações Públicas;· Nível Técnico: Elétrica, Eletrônica, Mecânica, Mecatrônica, Informática, Segurança do Trabalho e Administração.


As inscrições para o processo seletivo de 2009 podem ser feitas no período de 15 de agosto a 30 de setembro de 2008.




Mudar muito de emprego ajuda ou atrapalha sua carreira?


Mudar de emprego hoje em dia virou moda. Muitas vezes, o profissional passa alguns meses em uma empresa, desenvolve um projeto, e já se prepara para dizer adeus, seja para procurar uma nova recolocação ou por ter recebido uma proposta irrecusável. Mas, afinal, estas constantes mudanças ajudam ou atrapalham no futuro?


Há alguns anos, o "pular de galho em galho" fazia um enorme estrago no currículo. Hoje, parece que as empresas não estão mais tão preocupadas com o tempo que um funcionário permaneceu nos empregos anteriores. Segundo José Augusto Minarelli, presidente da Lens e Minarelli Associados, empresa de Outplacement e aconselhamento de carreira, o conceito de tempo de serviço vem mudando.


Antigamente, era valorizado o funcionário que permanecesse 10, 15 anos na mesma empresa, pois mostrava fidelidade. "Com a globalização e o avanço tecnológico, as empresas precisaram mudar o quadro de funcionários, provocando uma maior rotatividade da mão-de-obra", explica o consultor.


A Internet foi a maior responsável por esta nova realidade. Empresas do mundo web contratam e demitem funcionários a todo momento. "Em menos de um ano, trabalhei em quatro empresas diferentes", diz Vanduir Lopes Silva, webmaster de 22 anos.
"Diferente do que se pensava, os empresários não vêem o trabalhador rotativo como uma pessoa irresponsável, que não passa credibilidade. Pelo contrário, hoje, mesmo que você desenvolva um bom trabalho, se foi contratado para um projeto será dispensado ao final das atividades", avalia Minarelli.


Não é desta forma que pensa Rodolfo de Oliveira Estece, consultor da BRM Associados. Para ele, saltar de emprego em emprego pode trazer consequências negativas, além de contribuir para diminuir o poder de negociação salarial no futuro. "Você acaba perdendo a credibilidade. Demonstra que qualquer proposta irá fazê-lo desistir do projeto atual", explica.


Caio Graco Orlando de Mello Júnior, analista de sistemas, 23 anos, garante que apesar da rapidez com que mudou de emprego, jamais deixou de terminar um trabalho. Para ele, diferente do que acredita Rodolfo, todas as suas mudanças envolveram aumentos salariais. "Acho que mudar muito de emprego prejudica seu currículo se você agiu com irresponsabilidade. Agora, se você termina o que propôs, não tem problema."


Os departamentos de recursos humanos também apresentam opiniões diferenciadas. Antonio Lorente Júnior, supervisor de RH da Logistech, sempre considera o tempo de permanência no último serviço ao selecionar profissionais. "Tento descobrir o que aconteceu, o porquê da não-adaptação. Mas acho que um ano é o tempo mínimo para se permanecer em um emprego." Já Benedito Pagani, diretor de RH da Ace Nielsen, desconsidera o fator tempo. Para ele, o importante é a vontade de buscar novos desafios e a capacidade de transformar idéias em realidade.


Mas há alguns pontos em que os consultores concordam: se o salário realmente compensar e a proposta for tentadora, não há o que pensar, é só encarar a mudança. Afinal de contas, ninguém em perfeito juízo perde uma oferta de crescimento profissional e financeiro só porque não tem um ano de casa!


(Fonte: http://carreiras.empregos.com.br, por por Thays Scavacini)

Dica de Site


Hoje irei recomendar um site muito interessante, dica de uma amiga virtual (leitora do blog), Janaína.

O site aborda vários assuntos interessantes, como o Marketing Pessoal, por exemplo.




Vale a pena conferir!

Um bjo para todos, especial para a Janaína!! ;)

quinta-feira, agosto 21, 2008

Pesquisa revela preferência das empresas por recém-formados


Pesquisa realizada pela provedora de soluções de gerenciamento de talento Korn/Ferry International mostra que 65% dos executivos de 90 países pretendem contratar recém-formados ainda neste ano, na mesma quantidade dos últimos anos (35%) ou até mais (30%).


A boa notícia foi atenuada por 36% de executivos, que dizem estar contratando um número menor de graduados em relação aos anos passados.Ainda segundo a pesquisa, cerca de dois terços dos executivos entrevistados revelam que as organizações para as quais trabalham estão planejando contratar graduados com diploma de bacharel ou de pós-graduação."Parece que os planos de contratação para os recém-formados continuam fortes, apesar de uma tendência de queda no mercado em geral", diz a diretora da Korn/Ferry no sul da Califórnia, Caroline Nahas.


"Manter o fluxo de novos talentos é uma situação crítica, mesmo durante a queda na economia, pois posiciona as empresas para uma recuperação. Além disso, à medida que os baby boomers (geração nascida após a Segunda Guerra Mundial) se aposentam, diminui a força de trabalho, mas as empresas continuam a repor os futuros talentos", acrescenta ela.


O motivo

A sócia-diretora da Vox Solutions, empresa do CLIV Solution Group, Angela Mota Sardelli, explica que, com a economia aquecida (no caso brasileiro), a oferta de empregos é maior, porque as empresas crescem e se tornam mais competitivas. Resultado: muitos profissionais acabam migrando para a concorrência. E não é nem mesmo preciso correr atrás da nova oportunidade. Às vezes, quando o profissional é talentoso, as próprias companhias concorrentes fazem a oferta." Em épocas como a atual, fidelizar talentos é difícil mesmo, graças à movimentação mais intensa do mercado. Com isso, as empresas precisam repor continuamente seus talentos. Descobriu-se que contratar recém-formados é uma maneira de formar novos talentos, que têm mais chance de ficar por um tempo prolongado na empresa. O profissional do mercado recebe muitas propostas, por conta de seu know-how, e acaba ficando menos tempo nos empregos", esclarece a especialista.


Nos últimos anos, segundo Angela, muitas empresas passaram a preferir recém-formados, o que não era uma realidade antigamente. "Antes, a chegada de um recém-formado no mercado era dramática, porque era difícil conseguir emprego. Hoje é possível notar que as pessoas não estão tendo tanta dificuldade. Por exemplo, novos graduados em engenharia ou informática dificilmente ficam sem emprego", conta.


É verdade que existe o componente salário. A sócia-diretora da Vox Solutions admite que um recém-formado ganha menos do que um profissional pronto, mas ela enfatiza que este não é o motivo principal das contratações. "A questão principal é a necessidade de repor talentos que migram para a concorrência ou se aposentam", garante.


Recém-formado: veja fatores que aumentam ou diminuem chances de contratação


Executivos citaram o processo de entrevista como o elemento mais crítico na decisão de contratar, com 71% dos votos.


Em junho deste ano, a Korn/Ferry International realizou uma pesquisa para saber o que, na opinião dos executivos, pode aumentar as chances de um recém-formado conseguir um emprego. Eles citaram o processo de entrevista como o elemento mais crítico na decisão de contratar, com 71% dos votos.


As opções "estágio anterior ou experiência de trabalho" ficaram com 21% dos votos, "reputação da escola" com 5% e "referências" com 4%.


Durante a fase de entrevista, o erro mais comum cometido pelos candidatos é de não obter informação prévia sobre o cargo e a empresa (59% das opiniões). Outros erros citados foram: se candidatar para um cargo além de suas habilidades (18%), falta de profissionalismo (12%) e o fato de enfatizar em demasia o salário e o cargo (11%).


A pesquisa foi realizada junto a executivos de mais de 90 países, representando uma ampla variedade de indústrias e áreas funcionais.
Aumente suas chances


Segundo o gerente de comunicação do Grupo Soma, Paulo Ishimaru, o primeiro requisito para uma entrevista de emprego bem-sucedida é a apresentação de um currículo elaborado, com informações objetivas, estruturadas e que descrevam suas aptidões e experiências profissionais. Nele, as informações devem ser coerentes com as que você vai dar em um processo de entrevista.


Algumas dicas para a elaboração do currículo:
*Faça o levantamento de todas as empresas em que você trabalhou;
*Relacione nome da companhia, data de admissão, cargo, data da demissão e motivo da saída;
*Relacione tudo o que você fazia: atividades relevantes, realizações importantes, conhecimentos aplicados, realizações reconhecidas, entre outras;
*Exclua as anotações que não são relevantes;
*Leia atentamente o que você escreveu e veja se tem uma comunicação objetiva e clara;
*Use sempre frases curtas e positivas;
*Não use papel colorido, letras coloridas nem muito grandes;
*Redija em letra tamanho entre 10 a 12, de forma a obter um currículo de, no máximo, duas folhas;
*Não use símbolos, molduras ou outra formatação com a intenção de chamar a atenção de quem vai analisar o currículo;
*Algumas pessoas dizem que o currículo deve ter a "cara do dono". É através dele que você vai "se vender" e fazer seu "marketing pessoal".


"Vencida essa etapa vem o processo de entrevistas, onde um conjunto de fatores pode ser decisivo para o sucesso do candidato. Se preparar para uma entrevista não requer esforços complexos, uma vez que as informações que o candidato dará são aquelas que ele já vivenciou em empregos anteriores ou durante seu processo educacional", revela Ishimaru, para quem coerência, objetividade e sinceridade são fundamentais.


Dicas para entrevista:
*Procure pesquisar sobre a empresa em que pretende trabalhar e seu mercado de atuação, para não chegar desorientado na entrevista;
*Não chegue atrasado;
*A aparência e roupa devem estar de acordo com o cargo que você busca;
*Entrar na sala com postura reta, cabeça erguida e olhando nos olhos de quem o recebe sugere que você está confiante e seguro de suas metas;
*Sente-se corretamente, de forma confortável e que mostre auto-confiança e ânimo;
*Fale de forma clara e objetiva e evite erros grosseiros de português;
*Não minta. Não tente parecer quem não é;
*Seja coerente e consistente em suas colocações;
*Evite olhar no relógio e demonstrar pressa para fazer outra coisa. Isso pode passar a idéia de impaciência e certo desinteresse no momento presente;
*Mantenha aparelhos eletrônicos desligados, principalmente celulares;
*Para transmitir suas idéias e convicções com clareza e objetividade é importante manter contato visual. Olhar para o entrevistador ajuda a mostrar sua atenção e aceitação no diálogo com o entrevistador.


Planeje e se prepare para cada entrevista
"Planejar e ser o mais objetivo possível ajuda o candidato e o entrevistador", garante o especialista. Por isso, o candidato deve ter em mente quais são os seus objetivos e o que o seu entrevistador quer saber. Pergunte a si mesmo: "quem eu sou?", "o que já fiz?", "o que meu último empregador achava de mim?" e "quais resultados atingi no meu último emprego"?
"Em geral, os selecionadores sabem identificar as emoções do candidato. Eles sabem que a pessoa entrevistada pode, naquele momento, sentir medo, pois é um momento de transição de sua vida, principalmente quando está passando por dificuldades financeiras. Entretanto, diminuir essa ansiedade [por meio do planejamento e do preparo] ajuda o candidato a transmitir mais informações relevantes à vaga", conclui o gerente de comunicação do Grupo Soma.


terça-feira, agosto 12, 2008

Obrigada!!


Chegamos ao post nº 100 !!!

Quero agradecer a todo mundo que entrou em contato comigo e me incentivou a continuar! Desde do primeiro post tive respostas positivas...

Agradecer ao pessoal da UFC, que sempre foi muito carinhoso comigo...

Ao pessoal da UEL, UFV, FACINTER, UFSC, UFAM, e tantas outras...

Aos profissionais que também sempre me apoiaram, meu muito obrigado!

Profª. Isabella, Prof. Odemir (uhauhauhua), Profª. Míriam! Obrigada!

Só tenho a agradecer e mandar muitos beijosss! Pena que não dá para colocar o nome de todo mundo aqui, porque não cabe!!

Obrigada! Obrigada! Obrigada!!

Continuem me mandando e-mails, me adicionando no MSN e no Orkut! Amo muito tudo isso!! :)





terça-feira, julho 29, 2008

D.E.L.E, Diploma Espanhol como Língua Estrangeira


O D.E.L.E. (Diploma Espanhol como Língua Estrangeira) é o único certificado de espanhol para não-hispânicos reconhecido oficialmente pelo Ministério de Educação Cultura e Esporte Espanhol.

Esse diploma tem grande valor internacional, principalmente para quem quer estudar em uma universidade espanhola. É interessante que as pessoas que irão fazer um curso prolongado de Espanhol para toda a vida que prestem o exame D.E.L.E., completando, desta maneira, sua valiosa estada na Espanha.

Pode-se fazer um curso preparatório para a obtenção do certificado Iniciante de Espanhol (CIE), Diploma Básico de Espanhol (D.B.E.) e o mais avançado Diploma Superior de Espanhol (D.S.E.) em várias escolas de idiomas.

Os exames são realizados em Maio e Novembro. Os estudantes interessados em inscrever-se para o teste devem entrar em contato com a Embaixada Espanhola, consulados espanhóis, Instituto Cervantes, o escritório de promoção em Salamanca ou representantes.


Para maiores informações, acesse: http://diplomas.cervantes.es/index.jsp

Exames de Proficiência em Inglês


Existem vários exames de avaliação de proficiência em inglês daqueles que o falam não como língua materna. Quatro deles são de grande abrangência e reconhecimento internacional: o TOEFL (Test of English as a Foreign Language), o TOEIC (Test of English for International Communication), o IELTS (International English Language Testing System) e o CPE (Cambridge Proficiency in English).

O TOEFL e o TOEIC são os dois exames norte-americanos mais conhecidos. O TOEFL é administrado pelo Educational Testing Service (New Jersey) e o TOEIC por uma subsidiária deste. O TOEFL tem como objetivo principal avaliar o inglês de quem pretende ingressar em universidade dos Estados Unidos ou Canadá, portanto, com vocabulário e textos mais voltados a temas acadêmicos, ao passo que o TOEIC, criado posteriormente, se propõe a ser mais direcionado àqueles que querem demonstrar proficiência em inglês voltada ao mercado de trabalho. No Brasil, o exame norte-americano Michigan também é conhecido, não tendo entretanto o mesmo reconhecimento no plano internacional.

O IELTS e o CPE são os dois exames britânicos mais conhecidos. O IELTS tem um objetivo semelhante ao TOEFL porém é de responsabilidade da University of Cambridge Local Examinations Syndicate (UCLES),um departamento da University of Cambridge (UK), em conjunto com o British Council, e predomina na Inglaterra, demais países do Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia.

O CPE é o mais avançado de um conjunto de 5 exames criados para avaliar diferentes níveis de proficiência em inglês, também de responsabilidade do UCLES. Embora o CPE também sirva para comprovar proficiência em inglês de candidatos a cursos superiores no Reino Unido, seu objetivo é mais genérico, procurado muito na Europa por aqueles que querem demonstrar proficiência em inglês voltada ao mercado de trabalho. A série completa de exames é:

KET (Key English Test) - Cambridge Level One
PET (Preliminary English Test) - Cambridge Level Two
FCE (First Certificate in English) - Cambridge Level Three
CAE (Certificate in Advanced English) - Cambridge Level Four
CPE (Certificate of Proficiency in English) - Cambridge Level Five

O TOEFL é oferecido em 180 países, podendo ser feito a qualquer momento, enquanto que o CPE é oferecido apenas duas vezes por ano. O IELTS é oferecido em 105 países, também todos os meses, dependendo da cidade. Aproximadamente 800 mil pessoas fazem o TOEFL a cada ano e mais de 4.400 instituições de ensino superior nos Estados Unidos e no Canadá exigem o TOEFL de estudantes internacionais. 46,000 pessoas fizeram o IELTS em 1996. Em relação ao TOEFL, um número significativamente menor de pessoas fazem o CPE. O CPE, assim como o IELTS, é requisito para admissão a universidades britânicas, embora algumas delas também aceitem o TOEFL. Todos, portanto, têm orientação acadêmica, sendo que no IELTS o aluno pode optar por um exame com orientação geral, isto é, não com vistas a estudos acadêmicos.

O TOEFL e o IELTS não são exames em que o aluno passa ou não passa, ao passo que o CPE é, possuindo 3 passing grades: A, B e C. O TOEFL é atualmente oferecido em duas forma: internet-based e paper-based. O paper-based TOEFL (PBT) confere um escore que varia de 310 a 670, o internet-based (iBT) confere um escore de 0 a 120. Ambos têm validade de apenas 2 anos. Isto faz sentido, uma vez que a habilidade em língua estrangeira pode se alterar significativamente num período de dois anos. O IELTS confere um escore de 0 a 9.

O paper-based TOEFL é um teste de escolha múltipla dividido em três partes: Listening Comprehension, Structure and Written Expression, e Vocabulary and Reading Comprehension. As três partes têm peso igual. O paper-based TOEFL pode ser complementado pelo TWE (Test of Written English) e pelo TSE (Test of Spoken English). O internet-based TOEFL. É dividido em quatro partes: Listening, Speaking, Reading and Writing, ou seja, já inclui testes de produção oral e redação. No Brasil, o TOEFL é normalmente ministrado pelos centros ou institutos biculturais brasileiros norte-americanos.

O TOEIC é composto de 2 partes: Listening e Reading, tem duração de 2 horas e pode ser feito nos mesmos institutos biculturais que aplicam o TOEFL como também em muitos dos cursos de inglês espalhados pelo Brasil. Um teste TOEIC simulado é disponibilizado gratuitamente online em: http://www.test-my-english.com/

O IELTS é composto de 4 partes: Listening, Reading, Writing e Speaking, e tem uma duração aproximada de 3 horas e é ministrado no Brasil pelas unidades do British Council e pelas escolas Cultura Inglesa. Veja IELTS Centers in Brazil.

O CPE é composto de 5 partes: Reading, Writing, Listening, Speaking e Structural Competence. Listening tem 12% de peso e as outras secções 22%. Duração: 5 a 6 horas. É ministrado no Brasil pela Cultura Inglesa.

O TOEFL, o TOEIC e o IELTS predeterminam um prazo de validade de 2 anos. Embora o CPE e o ECPE não especifiquem um prazo de validade, é sabido que habilidades com línguas estrangeiras podem se alterar com o tempo.

Para maiores informações, acesse: http://www.sk.com.br/sk-toefl.html

DELF, Diplôme d'études en langue française


O DELF (do francês Diplôme d'études en langue française) é um certificado de língua francesa para não-nativos.

É composto de quatro partes: compreensão oral, compreensão escrita, produção escrita e produção oral. É dividido em quatro níveis: A1, A2, B1, B2.


DELF A1

Este nível valoriza as primeiras aquisições. Trata-se do nível mais elementar de utilização da língua. Neste estágio, o aluno é capaz de interacções simples: ele pode falar dele próprio e do seu ambiente imediato.


DELF A2

DELF A2 situa-se na mesma perspectiva e também valida a competência linguística de um utilizador elementar, considerado como um ator social. O candidato é aqui capaz de realizar tarefas simples da vida quotidiana. Ele pode utilizar as fórmulas polidas e de troca mais correntes.


DELF B1

Neste nível, o utilizador torna-se independente. Ele é agora capaz de prosseguir uma interacção: ele pode compreender e prosseguir uma discussão, dar o seu parecer e a sua opinião. Ele é capaz de se desenvencilhar em situações imprevistas da vida quotidiana.


DELF B2

O utilizador B2 adquiriu um grau de independência que lhe permite argumentar para defender a sua opinião, desenvolver o seu ponto de vista e negociar. A este nível, o candidato mostra-se à vontade em situação de discurso social e torna-se capaz de corrigir ele próprio os seus erros



Para ter acesso a mais informações, provas e dicas, acesse: http://www.ciep.fr/pt/delfdalf/DELF.php

sexta-feira, junho 06, 2008

Rejane Pansiera - secretária da presidência do Grupo Elektro


O que é mais importante para ser uma secretária bem-sucedida? Vestir-se bem, ter boa aparência, ser extrovertida? Na opinião de Rejane Pansiera, secretária da presidência da Elektro Eletricidade e Serviços, quarta maior distribuidora de energia do Estado de São Paulo, estas carcterísticas são importantes sim, mas o fundamental é ter um bom relacionamento com todos os colaboradores da empresa. Em segundo lugar, vem a atitude e desempenho do chefe. "Se você se considera uma excelente secretária, boa parte do seu desempenho pode ser pelo fato de você trabalhar com um excelente executivo. Uma coisa leva a outra", acredita a profissional.


Rejane fala com conhecimento de causa. Seu chefe é o presidente da empresa, Orlando González, e sem dúvida é o grande incentivador do seu desenvolvimento e crescimento profissional. Ela já trabalha com o executivo há nove anos, pois atuou com ele quando ambos ainda trabalhavam em outra empresa, a International Paper. Hoje, Rejane é responsável por toda a agenda pessoal do presidente, pagamentos, agendamento de reuniões e eventos e assessoria aos executivos estrangeiros que vêm para reuniões ou mesmo visitar a empresa. "Uma das muitas responsabilidades da secretária é filtrar as informações, para aliviar o trabalho do chefe e evitar que não cheguem até ele coisas que não interessam, não são estratégicas ou mesmo devem ser repassadas para outro departamento. Neste aspecto, considero essencial conhecer a empresa como um todo e saber delegar as responsabilidades para as pessoas certas. A secretária de hoje é muito estratégica, eu decido muitas coisas que nem chegam a passar por ele. No meu caso, é uma parceria de muito sucesso", assegura ela.


As mudanças no perfil da secretária foram muitas, e Rejane soube como se adeqüar e se atualizar frente ao novo papel que o mercado exige, que em muitos casos faz com que ela atue mais como uma gerente de informações do que como secretária propriamente dita. "Quando comecei na profissão a secretária era um enfeite, estava ali apenas para receber ordens e executar atividades meramente operacionais, como atender ao telefone, passar fax, tirar xerox e ir ao banco. Hoje vejo que a profissão mudou porque o mercado também mudou. Os próprios executivos não trabalhavam tanto como hoje, e à medida que aumentaram as responsabilidades deles, a atuação das secretárias também cresceu, não só em quantidade como em qualidade", diz ela.


Já que a secretária cuida de decisões mais estratégicas, quem fica responsável pelo trabalho operacional - que precisa ser feito, de qualquer maneira? No caso de Rejane, há uma assistente - que entrou na empresa muito jovem e foi treinada pela secretária executiva - que dá conta destas tarefas. Além da assistente, Rejane ainda supervisiona os horários do motorista do presidente.


Perguntada sobre o perfil que a pessoa precisa ter para ser uma boa secretária, Rejane dispara a seguinte pergunta: "Você nasceu para ser secretária?" Segundo ela, é preciso um pouco de vocação, muito profissionalismo e ética e algumas competências técnicas e comportamentais para ser uma profissional de sucesso. Confira os pré-requisitos fundamentais, na opinião da profissional:



*Goste do que você faz - isso é premissa básica em qualquer profissão e também no secretariado;

* Conheça o negócio da empresa e os segmentos em que ela atua;
*Saiba se adeqüar ao mercado. Os principais executivos das empresas quase nunca têm tempo disponível para as férias. Portanto, quando todos estiverem descansando, pode ser que você tenha que estar ao lado dele trabalhando;
*Tenha muito jogo de cintura e flexibilidade, para fazer várias coisas ao mesmo tempo, saber delegar responsabilidades ou mesmo tomar decisões sem a presença do chefe;
*Esteja sempre aberta a aprender novas tecnologias e formas de organizar as informações. Hoje em dia é quase tudo feito pelo computador, é preciso aceitar esta realidade;
*Ser boa profissional é diferente de ser uma profissional boa. Ainda tem profissionais que usam a beleza para ganhar espaço, mas a tendência é olhar cada vez para o profissionalismo. A beleza vem apenas como um acréscimo.


Rejane tem muitos planos para o futuro. Um deles é continuar como secretária da presidência na Elektro. Para quem pensa que se aposentar como secretária é pensar pequeno demais, Rejane responde: "Muitas pessoas olham de maneira errada para o cargo de secretária. Eu acredito que o importante é você saber crescer na profissão e ser reconhecida pelo seu trabalho. O que muda é a função, a responsabilidade, e não a profissão em si", esclarece ela, feliz e realizada.


(por Camila Micheletti, do site www.empregos.com.br)

SECRETARIADO EXECUTIVO - PROFISSÃO CRESCE E EXIGE QAULIFICAÇÃO


Profissional necessita agir de forma estratégica para antecipar problemas e soluções e assim facilitar a vida de quem está sendo assessorado


Conhecer a empresa, ter competência em comunicação oral e escrita e alta capacidade de organização são algumas das características de um secretário. Mas não é só. Com a crescente importância da atividade, é preciso buscar um curso de formação para seguir na carreira, seja técnico ou superior.


“Os cursos são muito importantes, pois levam os profissionais a atender ações e habilidades exigidas pelo mercado”, afirma o consultor organizacional Abraham Shapiro.Ele afirma que o curso técnico insere o profissional no mundo prático da profissão e o curso superior, com maior aprofundamento, explora a comunicação bilíngüe. “A função de secretário é estratégica e necessita de experiência e formação”, diz.


De acordo com a Federação Nacional das Secretárias e Secretários (Fenassec), o país tem cerca de 2 milhões de profissionais (50 mil no Paraná). Em 2001, o jornal inglês The Guardian considerou os secretários brasileiros como os mais bem preparados do mundo. “Os cursos situam muito bem o profissional, disciplinando-o de modo ético e técnico, com padrões superiores de qualidade”, observa Shapiro.


A coordenadora do curso técnico em secretariado do Colégio Estadual Vicente Rijo, Cassilda França Montesso, explica que o curso foi criado em 2004 devido à necessidade do mercado de trabalho e já formou cerca de 500 pessoas. “A gente ouve falar que sempre tem emprego, mas falta qualificação e o mercado exige formação”, diz.


Segundo ela, o curso é uma oportunidade para pessoas que não têm condições de pagar uma escola particular.A coordenadora do curso de secretariado executivo da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Neusa Maria Orthmeyer Massarutti, explica que o ensino superior prepara o profissional para ser uma pessoa que facilita o trabalho do chefe. “Ele não é preparado para ter um comportamento gerencial, mas para antecipar situações em que o gerente precisa atuar. Quem toma a decisão é o gerente, mas o profissional de secretariado adianta informações que o chefe precisa saber”, afirma.


Segundo Neusa Maria, os secretários atuam para facilitar a vida de quem está sendo assessorado. “Antigamente, o profissional anotava o que o gerente queria redigir. Hoje o secretário é quem redige e o chefe apenas confirma ou faz alterações. Se o gerente souber aproveitar, o secretário pode facilitar a vida dele.”


Ser confiável é característica essencial

Entre as características mais importantes de um secretário é ser uma pessoa confiável. “Por eles passam grandes segredos de uma empresa”, afirma o consultor Abraham Shapiro.

Por isso, também precisa ser discreto. O perfil deve contemplar ainda organização, ética, profissionalismo, visão prática, comunicabilidade, domínio do português e de outros idiomas.

“Ser secretário não é somente atender ao telefone. É preciso facilitar, antecipar e resolver a vida do chefe”, diz a secretária Mariângela Santilli.


O profissional deve administrar a agenda do chefe para que ele tenha tempo de folga, não pode incomodá-lo por pequenos problemas e, se necessário, tomar decisões por ele. “Ao olhar para ele, a gente sabe o que precisa. Em algumas situações, precisamos saber mais da vida do chefe do que ele mesmo”, afirma.


A secretária Maria Aparecida Fabre confirma que em algumas situações é preciso tomar pequenas decisões no lugar do gerente. “Não há necessidade de interromper o chefe em todos os momentos”, diz. Para isso, o profissional deve conhecer a rotina e o perfil do gerente e da empresa.


Secretárias apontam importância da formação

Maria Aparecida Fabre, de 38 anos, e Gláucia Fávero Valério, de 23 anos, são secretárias de uma grande empresa em Londrina e se formaram em secretariado executivo pela UEL. “O curso dá o norte para identificar a empresa”, diz Maria Aparecida.Para Gláucia, a formação universitária proporciona a base teórica para recepcionar clientes e acompanhar o chefe, inclusive em viagens a trabalho. Ela fala inglês e espanhol, o que considera muito importante. “A empresa fez grandes negociações na Alemanha e nos Estados Unidos e eu fui junto para traduzir”, conta.

A secretária Mariângela Santilli é formada em relações públicas. Entretanto, ela acredita que a formação insere o profissional no mercado com alguns pré-requisitos exigidos. Mariângela explica que muitas vagas de estágio não são preenchidas porque os candidatos não apresentam formações básicas exigidas, como um curso de línguas. “A concorrência é grande. Curso de línguas, credibilidade e bom trabalho são importantes”, diz.


(Jornal de Londrina, 03/03/2008 - Fábio Luporini especial para o JL).

AS DIFICULDADES NA PROFISSÃO DE SECRETÁRIA


Uma pesquisa realizada com 500 profissionais da área de Secretariado Executivo de todo o Brasil pela SEC - Secretary Search & Training (consultoria especializada)apontou que, apesar de reconhecida ascensão profissional no mercado de trabalho, as secretárias ainda sofrem muitas dificuldades.


Entre as entrevistadas, 37% dizem que o clima organizacional das empresas em que trabalham está cada vez mais desfavorável e pouco estimulante; já 20% dizem que as empresas contratantes não oferecem treinamento e benefícios.


Em terceiro lugar, com 16% de reclamações, vêm o salário que, segundo elas, não condiz com a responsabilidade da função. Cerca de 12% reclamam do autoritarismo do chefe e 9% da falta de corporativismo entre as colegas da mesma área.


Por último, a pesquisa indicou que 6% das secretárias entrevistadas acham que a pouca abertura e a flexibilidade para inovar na empresa é um dos grandes obstáculos para o seu desenvolvimento profissional.


I ENCONTRO REGIONAL DE SECRETARIADO - UFPE


O Diretório Acadêmico da UFPE está organizando o I Encontro Regional de Secretariado, que acontecerá no dia 8 de novembro de 2008.


Para a inscrição de trabalhos e mais informações sobre o evento, acesse: http://www.ufpe.br/ccsa/opiniao.php?id=1



Abraço a todos!!