terça-feira, abril 29, 2008

A Comunicação do Profissional de Secretariado na Busca do Sucesso e da Inovação


1. INTRODUÇÃO


O profissional de secretariado atua como chave de comunicação dentro das organizações mostrando de várias formas como sua colaboração efetiva e adequada inova e proporciona sucesso e resultados para todos.


2. DESENVOLVIMENTO


O mercado de trabalho atual mostra-nos uma crescente importância do profissional de secretariado. Acompanhando essa crescente está a visão que se tem do profissional dessa área como chave na comunicação dentro das organizações, além de mostrar de várias formas como sua presença inova e traz sucesso para todos.


Mas, para conseguir esse espaço, o profissional de Secretariado precisou enfrentar muitos obstáculos ao longo dos anos e romper paradigmas, principalmente o de que os profissionais de Secretariado só desenvolvem atividades de recepção e não acumulam funções de maiores responsabilidades.


Hoje é cada vez maior o destaque dos profissionais de Secretariado ou Secretárias Executivas dentro das organizações. Estão, a cada dia que passa, desenvolvendo- se e levando isso para todos os que compartilham do seu trabalho, pois esses profissionais são pessoas especializadas, que dedicaram alguns anos de suas vidas para obter conhecimento suficiente e atuar no mercado.As organizações hoje requerem profissionais de perfil empreendedor, produtores de lucros e resultados, preparado em todos os aspectos para superar o que o mercado exige.


O profissional de Secretariado deve estar apto para agir diante de situações-problema, ter visão holística da organização procurando ser especialista em várias áreas, as quais expandem seus horizontes com responsabilidade, valorização, fidelidade e comprometimento. Além disso, deve desenvolver relacionamentos intra e interpessoais eficazes e contribuir efetivamente para a execução de trabalhos em equipe.


A comunicação na profissão é a atitude que engloba todas as características de um profissional que busca o sucesso; saber usar a comunicação a seu favor é algo que precisa de muita cautela e sabedoria. Através dela conseguimos conquistar nosso objetivo de forma honesta, o que seria ideal; ou desonesta, o que para muitos é a forma mais rápida.


Muitas vezes se a informação não for bem colocada pode virar uma fofoca maldosa, prejudicando seu perfil profissional e não atingindo o objetivo. Como o profissional de Secretariado participa de todos os acontecimentos da empresa, precisa saber lidar com todos os tipos de informações que recebe, pois pode ocorrer de nem todas serem verídicas. Sendo assim, deve absorver as que realmente serão importantes para o desenvolvimento do trabalho.


A comunicação hoje em dia é considerada um fator essencial dentro das organizações, seja ela formal ou informal. Embora as conversas de corredor não sejam produtivas, elas podem beneficiar as idéias entre os colaboradores de diferentes departamentos fazendo com que as informações se espalhem rapidamente e que surjam novas idéias.


A principal função da comunicação é ajudar no sucesso do trabalho em equipe. Para isso, o grupo deve interagir de forma honesta e participativa, lutando pelo sucesso de todos. As informações são extremamente importantes e a comunicação deve ser transparente para que não ocorra nenhum tipo de equívoco entre os colegas da equipe.


No contexto atual, é isso que as organizações buscam: profissionais capacitados e com espírito de liderança, pois o que mais importa é o bom rendimento do grupo e não o bom desempenho pessoal de cada indivíduo. Quanto mais o grupo supera metas, melhores resultados a empresa terá.


Apesar de as mesmas buscarem equipes unidas e produtivas, o objetivo principal é a competição sadia entre os membros, porque estimula a criatividade e a vontade de cada vez mais atingir novos objetivos, buscando se atualizar no meio da produção de novas idéias. Os membros precisam entender que essa competição não deve ser ambiciosa e egoísta, mas sim, algo para o desenvolvimento e o crescimento da equipe e da organização, estimulando os participantes e evitando o comodismo.


A empresa deve ter estratégias para que os colaboradores sintam-se motivados a estar sempre inovando. A competição da nova era não deve ser olhada de forma negativa e cabe à organização incentivar suas equipes para competirem entre si.


3. CONCLUSÃO


Fica clara a importância da comunicação, inovação e competitividade para o profissional de Secretariado, pois os executivos necessitam de colaboradores qualificados para atuarem nas organizações, desenvolvendo trabalhos em equipe que venham a somar para atingir resultados positivos.


A grande habilidade do secretário é o de receber todos os tipos de informações, tratando-as com discrição e criatividade para torná-las essenciais no dia-a-dia.A organização que busca o sucesso deve contar com um profissional de Secretariado. Sem dúvida, ele será o diferencial com capacidades intelectuais, prática, ética, postura e comportamento.


REFERÊNCIAS:


CORRÊA, Fabiana. 45 atitudes que valorizam seu passe.

Revista Você S/A - Editora Abril: 87ed, p. 20–27, set. 2005.

CORRÊA, Fabiana; ROCHA, Márcia. Você vai ficar bem falado.

Revista Você S/A - Editora Abril: 91ed, p. 20-27, jan. 2006.

HERZOG, Ana Luiza. Um cargo, dois chefes.

Revista Exame – Editora Abril: ano 40, nº 1, 859ed., p. 74–76, jan. 2006.

SHINYASHIKI, Roberto. Seja competitivo: esteja na vanguarda.

Revista Melhor Gestão de Pessoas – Editora Segmento: nº 208, p. 22–23, fev. 2005. BERTUOLO, Claudemir. “Rádio-peão”: do chão às estrelas, do tático para o estratégico! Disponível em www.comtexto. com.br. Acesso em 19 abr 2006.

Créditos para:* Alunas da disciplina de Gestão Secretarial II, do curso de Secretariado Executivo Bilíngüe da Universidade do Sagrado Coração-USC, Bauru-SP, orientadas pela Profª Suely Regina Bettio. (Ana Luiza Fernandes Christianini, Ana Paula Alcade,Cristiane Silva Santos,Eliani M. Schiapati Duran,Gislaine Cibele O. Leme,Jaqueline Cardoso Chagas,Maria Fernanda P. Morais,Marina Mozer da Cunha Fernandes, Thais Baptista Santos)


** Professora Especialista do curso de Secretariado Executivo Bilíngüe da Universidade do Sagrado Coração - USC, Bauru-SP.( Profª. Suely Regina Bettio)

(Fonte: http://www.secretar iamoderna. com.br/sm_ artigos_mulher. htm)

Reportagem cita Secretariado Executivo - Jornal Hoje - 28/04/08


Como conseguir o primeiro emprego?
O Jornal Hoje mostra os caminhos para os jovens que querem entrar no mercado de trabalho.

A jovem estudante Tisme Varjão está participando de uma dinâmica de grupo para a seleção de estagiários. “Eu tento mostrar o que eu aprendi, tentando aplicar no mercado de trabalho”, explica.


A necessidade de experiência profissional preocupa os jovens desde a faculdade. Laíse Reimão terminou o curso de Nutrição no ano passado e, desde então, vive a angústia de não conseguir um emprego. “Nem sempre a gente consegue uma experiência durante a faculdade”, justifica.


Para conseguir o primeiro emprego, o principal conselho dos especialistas da área de Recursos Humanos é fazer estágio. É essa experiência que liga o mundo da sala de aula ao mundo das empresas. Quanto mais cedo esta porta for aberta, mais chance o profissional vai ter de ver a sua carteira de trabalho assinada.


O consultor de RH Vitoriano Garrido complementa: “Quanto mais contatos o jovem tiver, mais pessoas ele conhecer, é melhor. Hoje, a maioria das opções de trabalho aparecem por indicação”.


Como conseguir um estágio? Há várias maneiras. Nas faculdades, os murais costumam trazer informativos com vagas disponíveis. E nas rodas de conversa, quem diz que está procurando estágio pode conseguir mais facilmente do que quem esconde o jogo.

A estudante Milmara Nogueira sabe disso e faz questão de fazer contato com profissionais formados. “Eu pergunto a ele: ‘tem algum estágio lá? Quando abrir uma oportunidade, vocês podem me chamar?’. Eu dou meu celular e peço que sempre se lembrem de mim”.


A Internet também é uma ferramenta importante para a pesquisa de oportunidades. Há centenas de páginas com ofertas de vagas de estágio. O Ciee, Centro de Integração Empresa-Escola - atende 150 mil estudantes por mês e é o que oferece o maior número de vagas: hoje, há 7.675 disponíveis. Visite o site do Ciee.


Os estudantes mais procurados são os que cursam Administração, Informática, Secretariado, Engenharia Civil e Direito. Os candidatos podem se cadastrar pela Internet ou nas unidades do Ciee em todos os estados brasileiros.


A estudante de Ciências Contábeis Lisiane Ribeiro se cadastrou, participou de um longo processo de seleção e conseguiu um estágio numa grande empresa. Além de um bom currículo escolar, sabe bem o que fez a diferença para ficar com a vaga: “Sempre fui muito comunicativa, sempre passei isso para as pessoas”. E ela dá uma dica: “Não adianta você querer inventar mil coisas, uma personalidade que você não tem”.


E não custa lembrar: segundo os especialistas, um estágio bem feito é meio caminho andado para o profissional ser efetivado. “57% dos jovens que fizeram ou fazem o estágio são aproveitados na empresa onde terminaram a experiência do estágio”, afirma o gerente regional do Ciee, Alessandro Salvatore.


(Fonte: g1.com.br/jornalhoje)

sexta-feira, abril 11, 2008

ESPECIAL - Artigos Científicos


Textos menores que as monografias, os artigos científicos são produções acadêmicas importantes no currículo




(...) Mas, afinal, o que é um artigo científico? Qual a sua finalidade? O que é necessário para publicar?



Para muitos, as respostas para estas e outras perguntas estão na ponta da língua, mas alguns estudantes na graduação, independente de área, e até recém formados que ainda não pararam para pensar na importância destes artigos, podem se interessar pelo assunto.



O artigo científico é o resultado de uma pesquisa, de uma reflexão pessoal e "é científica porque traz uma contribuição para a área", diz o professor de Metodologia do trabalho científico, do curso de História da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Galba Ribeiro Di Mambro. "A avaliação do trabalho acadêmico é pelo que se produz", diz a professora, também do departamento de História da UFJF, Vanda Arantes do Vale.



Mas esta produção de texto, apesar de seguir determinadas normas, não é nenhum "bicho de sete cabeças". O artigo científico é menor que uma monografia de fim de curso e é "uma pequena parcela de um saber maior", como escreve Salvatore D'Onofrio, no livro Metodologia do Trabalho Intelectual.



A publicação pode ser em revistas (impressas ou eletrônicas), "e em locais que atraem pesquisadores. Quem for da mesma área, pode fazer contato depois. É por isso que se publica em Anais de eventos, congressos", diz Vanda. Ela teve o interesse em publicar artigos quando fez o mestrado.(...)



Para Vanda, os artigos são fundamentais, porque sistematizam a pesquisa realizada. "Não um bicho de sete cabeças como as pessoas enxergam". Sabendo o tema que deseja abordar, tendo o material em mãos, é só seguir as normas necessárias exigidas em trabalhos científicos. Além disso, as revistas acadêmicas e anais possuem um edital exigindo as normas técnicas.



Galba comenta que antes de escrever, é bom ler as normas editoriais do local onde se deseja publicar e prestar atenção no formato dos artigos já publicados. "Para quem quer ir treinando na graduação, pode escrever artigos escolares, sem precisar de ter uma idéia nova. Serve como um treinamento para mais tarde", aconselha Galba. (...)



A bibliografia sobre as normas técnicas é vasta "e, por vezes, repetitiva". Por isso a teoria e a prática devem andar juntas. (...)



Alguns exemplos de títulos de livros para compreender as normas técnicas que você pode consultar:


Redação Científica, de João Bosco Medeiros e Metodologia do Trabalho Intelectual, de Salvatore D'Onofrio.


Vanda mostra o livro Metodologia do Trabalho Científico, de Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi. Os professores ressaltam que são só exemplos e que existem muitas outras bibliografias.



Quem produz
Pesquisar o que outras pessoas já fizeram sobre o tema que deseja escrever seu artigo ou saber o que seu professor está produzindo. Isso pode se feito pela Plataforma Lattes, base de dados de currículos e instituições das áreas de Ciência e Tecnologia, do CNPQ.



"Neste site, além de saber o que as pessoas estão produzindo, no link 'Buscar Currículo', ela pode contactar a pessoa, porque nos dados pessoais tem até e-mail", ensina Vanda. Se quiser procurar por temas, clique no 'Buscar Currículo', marque a opção 'Assunto' e digite um tema, como 'hidráulica', 'células-troco', 'legislação sobre aborto', 'implante dentário', 'farmacos', 'literatura e gênero', 'mulher e exclusão', 'a construção do corpo', entre tantos outros.



Para pesquisar algumas revistas eletrônicas, a dica de Vanda é digitar algumas palavras-chave em sites de busca. "Pode ser 'revista eletrônica', 'publicação online', 'anais', 'publicação virtual', 'publicação científica'".




(Fonte:www.acessa.com/vestibular)




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COMO FAZER O MEU ARTIGO



O artigo é um convite à sua participação no congresso. Algumas bancas estão solicitando o artigo ensaio-crítico como apresentação de TCC, justamente para que o aluno possa expor as suas idéias de forma mais autêntica e original. Os artigos quando produzidos em mais de uma seção podem compor uma tese ou uma dissertação de mestrado.



Atualmente, tratados como papers , os artigos também podem ser de publicação para científica em revistas ou periódicos. Caracterizam-se por pequenos estudos que tratam de versões severamente científicas.



São diferentes da monografia, cujas apresentações são realizadas com o mesmo conteúdo mais com a abordagem mais formalizada. Por ter uma estrutura científica parecida com uma monografia, deve apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão.



A introdução apresenta o assunto, o objetivo, a justificativa, metodologia empregada. No desenvolvimento, por ser o bojo do trabalho, consiste na explicação e demonstração do que foi abordado. A conclusão pode ocupar metade da folha e expõe resumidamente os resultados do assunto desenvolvido no texto.



O conteúdo do artigo abrange vários aspectos e, em geral, apresenta temas e abordagens atuais, sem a revisão da literatura e de forma muito solta, crítica e reflexiva. O artigo (paper) científico:
-versa sobre um caminho pessoal percorrido, gerado por uma experiência pessoal dando o enfoque contrário do que está sendo estudado.
-busca oferecer soluções passageiras para respostas controvertidas;
-leva a conhecimento geral, a especialização do acadêmico em assuntos, idéias novas e sonda as opiniões dos leitores em periódicos;
-aborda aspectos secundários que serão utilizados em pesquisas futuras.



Estabelecer um esquema para expor o artigo de maneira lógica e sistemática é equivalente a um projeto de monografia, levando em consideração que o artigo pode estar nos campos científico, didático, divulgação etc.



A escrita deve ser clara, objetiva, direta e a linguagem correta, precisa, coerente e simples. Adjetivos supérfluos, rodeios, repetições ou explicações inúteis devem ser evitados pela brevidade a qual compõe o texto, cuja apresentação é excessivamente de forma compacta. Outro detalhe importante é o título que deve corresponder fidedignamente aos parâmetros do texto.



Como TCC, o artigo deve apresentar os seguintes itens de elaboração. Pode ser um pouco mais extensivo e diferente quando substitui-lo:
O artigo científico é um estudo breve sobre um tema que trata de questões de natureza científica. Esse representa o resultado de estudos realizados, dada sua dimensão e conteúdo, tendo abordagens atuais. (...)








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SABER ACADÊMICO: UM ESPAÇO DE CIRCULAÇÃO DO CONHECIMENTO



Alguns pesquisadores defendem que escrever um artigo científico é uma tomada de decisão que implica num enorme crescimento profissional. Além disso, ressaltam que uma determinada área de conhecimento pode ser identificada por vários indicadores, inclusive pelo número e pela qualidade de textos produzidos pelos profissionais.


Assim, pode-se concluir que produzir um artigo científico é uma tarefa fundamental para qualquer área do conhecimento.É preciso lembrar, no entanto, que não basta produzir o artigo científico. Também é necessário divulgá-lo, pois, de acordo com uma velha máxima, o conhecimento tem valor apenas quando é produzido e, em seguida, transmitido para a sociedade.


A seguir as considerações de Roger Chartier, um texto deve ser produzido e divulgado no mundo social para, em seguida, circular e ser consumido. Divulgar um texto é, portanto, tão importante como produzi-lo. É claro que um artigo não deve ser divulgado em qualquer periódico. A qualidade e a circulação da revista são fundamentais para recompensar os esforços intelectuais investidos na confecção do artigo. Ademais, verificar se o texto é indexado e o qualidade do público atingido pelo periódico são tarefas fundamentais para se ter uma noção do impacto da publicação². Cabe lembrar, ainda, que um artigo não deve ser produzido e divulgado a despeito dos princípios científicos.


Em resumo, todo texto acadêmico deve seguir os preceitos da criatividade, originalidade e clareza. Deve, igualmente, apresentar-se segundo os princípios éticos e as regras técnicas. Por último, é imprescindível saber para quem você escreve, ou seja, qual público irá consumir o seu produto intelectual(...).




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Quer escrever seu artigo?


Então acesse:






quinta-feira, abril 10, 2008

Congresso Nacional de Secretariado - MAIO 2008



Congresso Nacional de Secretariado
De 20 a 23 de maio de 2008
Brasília - DF




A Importância de Dominar o Idioma Português Para o Mercado de Trabalho


Uma comunicação mal feita, seja ela escrita ou falada, pode, muitas vezes, colocar a pessoa ou a situação em risco. Se o emissor da mensagem não souber utilizar as palavras certas e nem formar frases concisas, com começo, meio e fim, o receptor pode não entender ou compreender de maneira incorreta a informação, o que, dependendo da situação, pode causar transtornos enormes.
No mundo coorporativo, a comunicação é a alma do negócio. Os executivos se comunicam por telefone, pessoalmente, por carta e hoje em dia, principalmente por e-mail. Todos estes meios de comunicação necessitam de um bom conhecimento do idioma português para que haja um entendimento pleno da mensagem.
Para algumas profissões, o domínio da língua é ainda mais exigido. Um vendedor, por exemplo, precisa falar muito bem para vender seu produto, e caso não tenha um bom vocabulário ou não consiga formar frases coesas, pode fazer com que o cliente não se interesse pelo seu produto ou serviço. E ai, adeus venda!
Laila Vanetti, diretora e fundadora da Scritta, empresa que oferece cursos e consultoria em linguagem escrita, faz um alerta: "Falar e escrever bem é uma condição de empregabilidade".
Ela lembra que, infelizmente, os departamentos de Recursos Humanos de algumas empresas não se preocupam se o candidato tem um bom conhecimento do seu próprio idioma. "Se, durante um processo seletivo, o profissional escrever a palavra 'através' com z, por exemplo. O RH de algumas empresas não vê isso como um problema, mas sim como um detalhe sem muita importância, afinal, nada que o corretor do computador não resolva...".Segundo Laila, as empresas procuram profissionais que saibam organizar idéias, que tenham argumentos lógicos e que sejam bem articulados.
Mas para o gerente de Recursos Humanos do Hospital e Maternidade São Luiz, Nelson Alvez, não é bem assim. Ele conta que muitos profissionais estão preocupados apenas com o conhecimento técnico de sua área profissional, e se esquecem do domínio da língua. "A comunicação é algo fundamental, e a responsabilidade da clareza é de quem emite o comunicado", explica. Muitas empresas, ao anunciarem uma vaga de emprego, informam os conhecimentos técnicos necessários para o cargo e o item que parece ser um dos mais importantes: a fluência num segundo idioma - o inglês, na maioria das vezes. Mas será que, para estas vagas, não é necessário ter o domínio do próprio idioma, no nosso caso, o português? "As empresas pedem domínio numa segunda língua e se esquecem da importância da nossa primeira", brinca Nelson.

OS BENEFÍCIOS DO BOM PORTUGUÊS NA CARREIRA PROFISSIONAL
Alguns cargos e segmentos profissionais exigem mais habilidade em comunicação do que outros. Alguns profissionais precisam falar mais, outros escrever, mas ambos exigem um bom conhecimento do português.

Na comunicação verbal, podem ocorrer erros como, por exemplo:
"Para mim fazer"
"Seje"
"Fazem três dias"
"Juntamente com"

E estes "equívocos" podem prejudicar, e muito, o profissional emissor da mensagem, caso o seu receptor tenha um maior domínio do idioma.
Para Nelson, a conversa com um profissional que fala corretamente o seu idioma se desenvolve mais facilmente, pois o profissional está preparado para conversar. "O profissional que domina o seu idioma passa segurança, sabe o que está dizendo e fala com facilidade", complementa.
Falar corretamente é uma vantagem tanto para o profissional quanto para a empresa, já que ela é representada pelos colaboradores. "Um documento sem erros de português e de fácil entendimento, enviado de uma empresa a outra, transmite uma imagem séria da organização", alerta Laila.
Para Nelson, o português correto é uma vantagem ao profissional. "Além do conhecimento técnico da sua área, o profissional tem mais essa habilidade, que permite boas argumentações, bons textos e cartas corretas - fatores importantes para o mercado de trabalho", complementa.
Nelson diz acreditar que, embora algumas empresas valorizem mais o fato do profissional falar e escrever corretamente, dificilmente uma empresa deixará de contratar um profissional qualificado para determinado cargo por causa do português não muito correto.
"É um diferencial na hora do recrutamento, mas ainda não é o que decide", alerta ele e lamenta: "Infelizmente, este é um problema de cultura brasileira. O brasileiro precisa se preocupar um pouco com isso", contesta.

O E-MAIL E O PORTUGUÊS
A contratação, a demissão e a carreira do executivo brasileiro - edição 2002, realizada pelo Grupo Catho com 9.174 executivos brasileiros, mostra que apenas 0,19% dos respondes declararam não utilizar a Internet. O uso da Internet é feito tanto do trabalho (18,28%) como de casa (8,77%); 42,95% acessam de ambos os lugares.
O uso do e-mail está diretamente associado à Internet, e este se tornou um dos meios de comunicação mais utilizados dentro das empresas. Pelo correio eletrônico, são trocadas informações que variam desde piadas atá informações de grande importância. O problema é que alguns usuários de e-mails, chats e icqs nem sempre escrevem corretamente. Há o costume de abreviações e substituições como, por exemplo, "tc" em vez de "teclar", ou "kd" em vez de "cadê".
"Nem todo mundo sabe o significado destas abreviações, o que pode prejudicar o entendimento das mensagens", afirma Nelson. Laila explica que há uma maneira formal e uma informal de escrever um e-mail, e diz que o profissional precisa ter bom senso e identificar o seu receptor. "O texto é elaborado de acordo com a pessoa que irá recebê-lo. É preciso fazer uma análise do receptor para saber como escrever o e-mail".

LER É O MELHOR REMÉDIO!
"Para escrever bem, é preciso ler muito". Este é o conselho de Laila Lanetti e de Nelson Alvez. Nelson diz que é preciso ter persistência e não deixar o meio influenciar. "Muitas vezes, uma pessoa que fala e escreve corretamente e vive num meio onde a maioria das pessoas fala e escreve errado acaba se deixando influenciar por hábitos não-corretos". Segundo Laila, outro aspecto importante é aprender a ler. "Há pessoas que precisam aprender a ler, prestar atenção e saber absorver as informações". E Nelson alerta: "É preciso ler livros bons, e isso temos bastante...".


(Fonte: www.catho.com.br - matéria de Thienne Marcondes)

segunda-feira, abril 07, 2008

Dicas para Pesquisa


Muitas pessoas me mandaram e-mails pedindo recomendação de livros. Infelizmente, eu ainda não conheço livros suficientemente bons na nossa área específica, mas deixo aqui algumas indicações de monografias. A medida em que eu for achando e lembrando, deixarei aqui registrado e peço a vcs que também deixem suas sugestões de artigos, livros ou monografias.





Boa pesquisa a todos!

Classificação Brasileira de Ocupações - CBO


A CBO é uma publicação brasileira que classifica as diversas atividades dos trabalhadores do País, nos mais diferentes setores de atividade, tanto do setor público como privado.
Nessa publicação as profissões são catalogadas e numeradas e a OIT - Organização Internacional do Trabalho, retira dados dessa publicação para confeccionar o Código Internacional de Ocupação.


Como quase tudo no Brasil, a CBO se encontrava desatualizado, e por diversas vezes escrevemos para o Ministério do Trabalho, sugerindo que fosse seguida no Brasil, para o caso dos profissionais de secretariado, a mesma classificação do Código Internacional, mas não obtivemos resposta.


Porém o Ministério do Trabalho na obrigação de atualizar a CBO, contratou a FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas - da USP, para proceder à atualização.


Os pesquisadores da FIPE, realizaram um trabalho excelente e convidaram tanto o Presidente do SINSESP, como a Presidente da FENASSEC, para colaborar nas atividades e elaborar os novos códigos, bem como outros profissionais secretários de empresas e instituições governamentais.


Após intenso trabalho, que durou meses, pois foram levantadas todas as atividades do profissional Secretário Executivo, conseguimos definir na classificação, além dos termos Executivo, os termos Bilíngüe, de Presidência, de Diretoria, Assistente, Assessor (a) e Auxiliar, o que aliás já é antigo no mercado.


Qual é a importância desse fato? Qual é o significado dessa inclusão?


A importância é que doravante nenhuma empresa poderá se esquivar de cumprir a legislação, alegando que não possui secretária, mas auxiliares, assessores e assistentes, fato este, comum, no País do "jeitinho", e que fazia com que até as secretárias acreditassem e dissessem "Eu não sou secretária, sou assistente (ou assessora)", embora as atividades de trabalho fossem as da lei de regulamentação.


O significado dessa inclusão é o nível de atualização do profissional de secretariado, seja ele registrado em seu vínculo empregatício como secretário, assessor, assistente, auxiliar ou qualquer outro "apelido", pois estamos mais identificados agora ao Código de Ocupação Internacional, que já previa para outros países essas classificações no caso de profissionais de secretariado.


A CBO - Classificação Brasileira de Ocupação está dividida da seguinte forma:


10 grandes grupos - GG:


1º) Membros superiores do poder público, dirigentes de organização de interesse público e de empresa e gerentes.
2º) Profissionais das ciências e das artes
3º) Técnicos de nível médio
4º) Trabalhadores de serviços administrativos
5º) Trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados, etc...


47 subgrupos principais - SGP
192 subgrupos - SG
596 grupos de base ou famílias ocupações - GB
2422 ocupações (com mais de 7.258 títulos sinônimos) - O


Os grandes grupos são definidos por ordem de competência de cada um, ou seja, o GG 2 são para profissionais com mais competência do que o GG 3 e assim por diante.
A nossa profissão foi classificada agora no GG 2 (para Secretária Executiva) e GG 3 (para Técnico em Secretariado).

Abaixo a definição de cada um destes grupos:

GG 2 - Profissionais das Ciências e das Artes:


Este grande grupo compreende as ocupações cujas atividades principais requerem para seu desempenho conhecimentos profissionais de alto nível e experiência em matéria de ciências físicas, biológicas, sociais e humanas. Também está incluído neste grande grupo pessoal das artes e desportos, cujo exercício profissional requer alto nível de competência como, por exemplo, maestros, músicos, dentre outros. Suas atividades consistem em ampliar o acervo de conhecimentos científicos e intelectuais, por meio de pesquisas; aplicar conceitos e teorias para solução de problemas ou por meio da educação, assegurar a difusão sistemática desses conhecimentos. A maioria das ocupações deste grande grupo requer competências nível quatro da Classificação Internacional Uniforme de Ocupações - CIUO 88 (1).


GG 3 - Técnicos de Nível Médio:


Este grande grupo compreende as ocupações cujas atividades principais requerem, para seu desempenho, conhecimentos técnicos e experiência de uma ou várias disciplinas das ciências físicas e biológicas ou das ciências sociais e humanas. Essas atividades consistem em desempenhar trabalhos técnicos relacionados com a aplicação dos conceitos e métodos em relação às esferas já mencionadas referentes à educação de nível médio. A maioria das ocupações deste grande grupo relaciona-se ao nível 3 de competência da Classificação Internacional Uniforme de Ocupações - CIUO 88 (1).


COMENTÁRIO:
PORQUE NÃO ESTAMOS NO GRANDE GRUPO 4 - TRABALHADORES DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS:


Este grande grupo compreende dois subtipos: Aqueles que realizam trabalhos burocráticos, sem contato constante com o público e trabalhadores administrativos de atendimento ao público. O primeiro subtipo compreende as ocupações cujas atividades principais requerem para seu desempenho conhecimentos e experiência necessários para ordenar, armazenar, computar e recuperar informações. As atividades consistem em realizar trabalho de secretaria, como digitar e/ ou escanear e reproduzir textos e dados em computadores, realizar outros tipos de operação em equipamentos de escritório. O segundo subtipo compreende atividades de fornecimento de serviços a clientes como os realizados por auxiliares de biblioteca, documentação e correios, operadores de caixa, atendentes etc. A maioria das ocupações deste grande grupo requer competência de nível 2 da Classificação Internacional Uniforme de Ocupações - CIUO 88 (1).


A EXPLICAÇÃO PARA O ENQUADRAMENTO NO GG 2:


O perfil atual do profissional de secretariado é de um assessor, gestor e consultor, portanto, está enquadrado no grupo correto, visto que este grupo prevê um profissional com formação eclética, um nível intelectual muito bom, enfim mais adequado ao perfil do profissional exigido pelo mercado.
No GG 4, os profissionais têm um perfil executor (digitar, ordenar, armazenar, computar e recuperar informações), atividades QUE TAMBÉM fazem parte das atividades do profissional de secretariado, mas que podem ser realizadas pelo seu Staff - auxiliares. Estas tarefas rotineiras não são, hoje, o que norteiam a profissão, apenas uma das suas atividades/tarefas.


Os Códigos dos Profissionais de Secretariado estão, na nova CBO, assim definidos:


Técnico em Secretariado: 3515-05
Técnico em secretariado - Secretária (técnico em secretariado - português), Secretário (técnico de nível médio), Secretário-assistente administrativo (técnico), Técnico em secretariado (português).

Descrição Sumária de suas Atribuições:
Transformam a linguagem oral em escrita, registrando falas em sinais, decodificando-os em texto; revisam textos e documentos; organizam as atividades gerais da área e assessoram o seu desenvolvimento; coordenam a execução de tarefas; redigem textos e comunicam-se, oralmente e por escrito.


Secretária Executiva: 2523-05
(Secretária executiva - Assessor de diretoria, Assessor de presidência, Assistente de diretoria, Assistente de presidência, Auxiliar administrativo de diretoria, Auxiliar administrativo de presidência, Secretário de diretoria, Secretário de gabinete, Secretário de presidência, Secretário pleno, Secretário sênior)


Secretário Bilíngüe - 2523-10
(Assessor bilíngüe, Assistente bilíngüe, Auxiliar administrativo bilíngüe, Secretário bilíngüe de diretoria, Secretário bilíngüe de gabinete, Secretário bilíngüe de presidência, Secretário pleno bilíngüe, Secretário senior bilíngüe).


Secretária Trilíngüe - 2523-15
(Assessor trilíngüe, Assistente trilíngüe, Auxiliar administrativo trilíngüe, Secretário pleno trilíngüe, Secretário sênior trilíngüe, Secretário trilíngüe de diretoria, Secretário trilíngüe de gabinete, Secretário trilíngüe de presidência).


Descrição Sumária das Atribuições da Secretária Executiva:
Assessoram os executivos no desempenho de suas funções, gerenciando informações, auxiliando na execução de suas tarefas administrativas e em reuniões, marcando e cancelando compromissos. Coordenam e controlam equipes (pessoas que prestam serviços a secretária: auxiliares de secretária, office-boys, copeiras, motoristas) e atividades; controlam documentos e correspondências. Atendem clientes externos e internos; organizam eventos e viagens e prestam serviços em idiomas estrangeiros. Podem cuidar da agenda pessoal dos executivos.


A título de conhecimento, trazemos informações sobre o código:
4110 - Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administrativos
4110-05 - Auxiliar de escritório, em geral:
Auxiliar administrativo de pessoal, Auxiliar de administração, Auxiliar de escritório, Auxiliar de promoção de vendas (administrativo), Auxiliar de setor de compras (administrativo), Auxiliar de supervisor de vendas (administrativo), Auxiliares administrativos e de escritórios, Escriturário.
4110-10 - Assistente Administrativo:
Assistente de administração, Assistente de controlador de orçamento, Assistente de controle administrativo, Assistente de escritório, Assistente de faturamento, Assistente de finanças - exclusive no serviço público, Assistente do setor de firmas e procurações, Assistente técnico - no serviço público, Assistente técnico administrativo.
4110-15 - Atendente de Judiciário
4110-20 - Auxiliar de Judiciário
4110-25 - Auxiliar de Cartório
4110-30 - Auxiliar de pessoal - Apontador de cartões de ponto
4110-35 - Auxiliar de estatística - Controlador de estatística
4110-40 - Auxiliar de seguros - Auxiliar técnico de seguros
4110-45 - Auxiliar de serviços de importação e exportação:
Auxiliar de tráfego de exportação e importação, Conferente de documentação de importação e exportação, Conferente de exportação.


Mais informações no site: http://www.mtecbo.gov.br/


(Fonte:www.fenassec.com.br)


A Importância do Idioma na Carreira


Falar um idioma fluentemente já não é mais um diferencial profissional, mas sim um pré-requisito para quem busca uma vaga no mercado de trabalho ou pensa em crescer profissionalmente. Seja Inglês, Espanhol, Francês ou qualquer outro idioma, hoje em dia é impossível se dar bem falando apenas Português.
A pesquisa "O perfil dos líderes empresariais", realizada pelo Grupo Catho, em fevereiro de 1999, mostra que a maioria dos profissionais que ocupam altos cargos em grandes empresas tem fluência em pelo menos um idioma, geralmente o Inglês. Dos 625 executivos de alto nível entrevistados, 32,35% (entre presidentes, vice-presidentes, diretores e gerentes) falam e escrevem em Inglês corretamente; 38,56% fala fluentemente com alguns erros; 20,59% fala com um pouco de dificuldade; 4,84% tem somente conhecimento técnico de para leitura e apenas 3,63% não fala Inglês.
A maioria dos presidentes fala fluentemente com alguns erros, assim como os diretores. Os vice-presidentes, em sua maioria, falam e escrevem fluentemente e a maioria dos gerentes fala Inglês com uma certa dificuldade. Quando a pergunta é sobre o conhecimento de outros idiomas, a maioria tem como terceira língua (depois do Português e do Inglês) o Espanhol (42,39%) e depois o Francês (12,32%). Alguns deles (29,35%) não têm conhecimento em outro idioma além do Português e do Inglês. A pesquisa mostrou também que, entre os cargos citados, os vice-presidentes são os que mais se preocupam em aprender um terceiro idioma.

QUEM FALA INGLÊS GANHA MAIS!

Outra pesquisa realizada pelo Grupo Catho em agosto de 1997 justifica a afirmação acima. A pesquisa "A contratação, a demissão e a carreira dos executivos brasileiros", realizada com 1356 executivos, mostra que a diferença de remuneração entre os profissionais que falam Inglês chega a mais de US$ 2,000.00 por ano em relação aos profissionais que não conhecem o idioma. A diferença salarial anual entre um presidente que fala e outro que não fala Inglês fluentemente é US$ 2,489.74; diretor US$ 1,557.46; gerente US$ 809.71; supervisor US$ 512.82 e profissional especializado, US$ 1,185.09.
A coordenadora do Departamento de Inglês da Associação Alumni, Marie Ryan, trabalha com o ensino de Inglês desde 1977 e afirma que, do jeito que o mundo está caminhando para a globalização, o profissional deve ter, no mínimo, conhecimentos de Inglês para garantir seu lugar no mercado de trabalho. "O Inglês é um idioma conhecido em qualquer lugar do mundo. Até na China e no Japão se fala Inglês. Daí a importância de todas as pessoas, inclusive os jovens, conhecerem bem o idioma", afirma Marie. Para quem usa a Internet, os conhecimentos em Inglês também são fundamentais, e a tendência é que as pessoas se dêem cada vez mais conta disso e corram em busca deste aprendizado.
"Nos últimos cinco anos a busca pelos cursos de Inglês aqui na Alumni cresceu muito, e o que as pessoas mais procuram são cursos que ensinem Inglês o mais rápido possível. Tenho procura por cursos intensivos todos os dias", diz Marie Ryan. O público que mais pense em aprender Inglês é formado por jovens executivos ou recém-formados, de 20 a 30 anos, empresas e crianças a partir dos cinco anos de idade. "Todos querem falar, esquecendo, muitas vezes, que entender e escrever é importante também", se surpreende a coordenadora. E é possível aprender Inglês rapidamente? "O tempo de aprendizado depende muito da dedicação de cada aluno e da sua capacidade de aprendizagem", esclarece. "O mais difícil é colocar as palavras na ordem correta e usar o s nos verbos em terceira pessoa", finaliza.
Marie garante que o segredo de aprender Inglês está no número de horas do curso. "O mínimo para um bom aprendizado são 500 horas (cerca de um ano e meio), para o nível básico, que possibilita um bom desempenho nos negócios, uma boa base para quem pretende estudar fora do Brasil e noções para falar o idioma já fluentemente". O ideal é que o estudo do idioma continue depois com mais um ano de nível intermediário e um ano e meio de Inglês avançado. "O tempo varia muito de uma escola para outra, mas o importante é continuar treinando mesmo depois de finalizado o curso para não enferrujar seus conhecimentos", esclarece Marie Ryan, coordenadora do Departamento de Inglês da Associação Alumni.
"Quem não tem noção nenhuma de Inglês leva cerca de quatro anos para falar fluentemente". "Para testar se seus conhecimentos estão enferrujados, nada melhor do que os famosos falsos cognatos", ensina Marie. Por exemplo, imagine você numa roda de amigos. Alguém desabafa com você que está muito triste porque sua mãe teve um relapse de determinada doença. E você pensa se uma doença lá pode ser relapsa... Nada disso, seu amigo só quis dizer que estava muito chateado com a recaída da doença de sua mãe. Para tentar disfarçar, você puxa papo com um amigo sentado ao seu lado e comenta a beleza da irmã dele, também presente no mesmo grupo. Seu amigo responde: "Ela ainda é uma spring chicken!". O que? Um frango de primavera? Uma primavera de frango? Claro que não. Ele quis dizer que ela é ainda uma garotinha. Sem graça, você muda de lugar e resolve arriscar uma conversa com um rapaz novo na turma. "E aí, onde você trabalha?", você puxa o assunto, mas engasga quando ele responde que faz clerical work. "Ah, legal, estudei um pouco de teologia na escola, senhor padre!". Pausa para risos. Ele não é padre, só quis dizer que faz serviços de escritório. Quase desistindo da noite e voltando para casa, você ouve um amigo comentando que seu filho acabara de enrolled at USP, e complementa em voz alta que acha uma vergonha um jovem enrolar durante uma faculdade pública. Desista. O filho do seu aluno acaba de se matricular na USP. "Pense nisso da próxima vez que adiar a matrícula de seu curso de Inglês", avisa Marie Ryan.

HAY QUE HABLAR!

O espanhol é a quarta língua mais falada no mundo, perdendo apenas do Inglês, Mandarim e Hindu, e é falada por 400 milhões de pessoas, 40 milhões só nos Estados Unidos.
Nos últimos dois anos, o crescimento da procura do ensino do idioma cresceu mais de 30%, e apenas no estado de São Paulo já existem 54 centros de língua ensinando o idioma.
Muitas universidades já incluíram a disciplina em seus exames de seleção e agora a obrigatoriedade do ensino de Espanhol nas escolas brasileiras de segundo grau já é quase uma realidade. Já foi aprovado pelo Senado e aguarda votação da Câmara o projeto de lei que obriga o ensino da língua espanhola no segundo grau dos colégios brasileiros visando o Mercosul e o mundo cada vez mais globalizado. Maria Eulália Alzueta, proprietária do Instituto de Espanhol Hispania, lembra que depois do Chinês, o Espanhol é o segundo idioma do ranking de línguas com o maior número de falantes em todo o mundo. "Nos últimos anos tem crescido a procura pelo aprendizado do idioma, um pouco por causa do tão falado Mercosul e também pela tramitação da lei da obrigatoriedade do Espanhol nas escolas a partir de 2002", explica Maria Eulália. "O único problema é que, se essa lei for aprovada, precisaremos de 200.000 professores ensinando o idioma no Brasil", complementa.
Hoje o Espanhol é fundamental para muitos profissionais, principalmente aqueles que trabalham com negociações entre o Brasil e países latino-americanos. "Com o ensino de Espanhol nas escolas, teremos as próximas gerações bem mais preparadas para o novo mercado que se anuncia", diz Eulália. A maior dificuldade do aprendizado do Espanhol são os falsos cognatos (lembra a historinha que contamos logo acima sobre os falsos cognatos do Inglês?), segundo a proprietária do Instituto de Espanhol Hispania. "Tem muita gente que acha que falar Espanhol é fácil e sai por aí falando Portunhol, que não é nem Português e nem Espanhol", finaliza.

O TERCEIRO IDIOMA MAIS SOLICITADO PELAS EMPRESAS

Depois do Inglês, o Espanhol e logo em seguida o Francês. Se fôssemos enumerar os idiomas que as empresas buscam em currículos na hora de contratar novos profissionais, o Francês, com certeza, apareceria logo depois do Espanhol. A diretora do Núcleo de Ensino de Inglês, Espanhol e Francês (Nefi), Rosana Palmieri, afirma que ter conhecimento de outros idiomas além do Português é fundamental no mundo em que vivemos, e um bom profissional deve ter pelo menos mais dois idiomas fluentes. "O Francês está empatado com o Alemão em número de pessoas falantes em todo o mundo, mas aparece logo depois do Espanhol nas solicitações de empresas", afirma Rosana. Na década de 80, o Francês era a língua padrão, o idioma que todo mundo queria aprender depois do Português. Era tão importante quanto o Inglês é hoje. "Tenho alunos, por exemplo, que ainda hoje que não gostam do Inglês e preferem aprender a falar Francês", afirma Rosana. Na opinião de Rosana Palmieri, as pessoas já perceberam a importância de aprender um idioma, mas o poder aquisitivo da população ainda é baixo e investir num curso de idioma não é tão barato. "Na minha opinião, as pessoas deveriam aprender idioma na escola. O povo da Suíça, por exemplo, aprende quatro idiomas na escola; é uma questão cultural", cita Rosana. Ter conhecimentos de Francês é importante para executivos que têm contatos internacionais. "A maioria dos meus alunos são executivos.
Tem também aquelas pessoas que são apaixonadas pela cultura francesa, algumas com necessidade profissional e outras, na faixa dos 25 anos, que têm consciência da importância profissional da língua. Cerca de 60% dos meus alunos são homens", completa a diretora do Nefi. Não é fácil aprender Francês, requer dedicação e consciência de sua importância. "O mais difícil é que, às vezes, temos que parar as aulas para ensinar Português, pois muitas regras gramaticais são iguais. Na minha opinião, é muito mais difícil aprender Inglês, já que o Francês é uma língua latina", afirma Rosana. Para a diretora e professora do Nefi, Rosana Palmieri, o segredo de aprender Francês é não ter uma turma muito grande em sala de aula, não ter a pretensão de falar perfeitamente como um nativo, usar a Internet como instrumento de auxílio no aprendizado e ter, no mínimo, 400 horas de aula para o nível básico. "Com essa carga horária, o aluno está preparado para uma viagem de negócios".


(Fonte: www.catho.com.br, matéria de Ana Paula Ruiz).

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