sexta-feira, maio 25, 2007

Secretária que Tentou Vender Segredo da Coca-Cola é Condenada


Washington, 23 mai (EFE).- Uma mulher que trabalhou como secretária na Coca-Cola, e tentou vender à rival Pepsi os segredos da fabricação da bebida, foi sentenciada hoje, em Atlanta, a oito anos de prisão.


Joya Williams, de 42 anos, havia sido declarada culpada, em 2 de fevereiro, das acusações de conspiração, devido à sua tentativa frustrada de vender o segredo por US$ 1,5 milhão.


"Este é o tipo de delito que não pode ser tolerado em nossa sociedade", declarou o juiz federal J. Owen Forrester, ao ditar a sentença.


Ibrahim Dimson, outro dos acusados, foi condenado a cinco anos de prisão.
O terceiro acusado, Edmund Duhaney, ainda não recebeu sua sentença. Dimson e Duhaney haviam se declarado culpados.


O plano fracassou porque empregados da Pepsi alertaram a empresa rival, após terem recebido uma carta de um dos cúmplices de Williams, na qual se pedia dinheiro em troca da informação.


Williams havia trabalhado como assistente administrativa do diretor global de marcas da Coca-Cola e, segundo a Promotoria, se apropriou de documentos confidenciais da empresa, e de mostras de produtos que ainda não haviam chegado ao mercado, com o objetivo de vendê-los para a Pepsi.


A defesa argumentou que Williams foi enganada por dois indivíduos com antecedentes de fraudes, e que ela não havia cometido delito algum. EFE


(Notícia publicada no yahoonoticias.com.br no dia 23 de maio de 2007)

quinta-feira, maio 24, 2007

Investimento Pessoal (e profissional)


Pós-graduação, mestrado, doutorado, MBA e outras modalidades de curso de extensão. Essas são, sem dúvida, ferramentas valiosas para se manter no páreo, em um mercado que se revela a cada dia mais competitivo. Além, é claro, de servir como aprendizado tanto para executivos com vínculos em empresas quanto para profissionais e empreendedores autônomos.


Segundo o professor Alceu Queirós, coordenador dos MBAs da Fundação Dom Cabral (única instituição brasileira citada no ranking das 60 melhores escolas de Educação Executiva do mundo, do Financial Times), o indivíduo deve investir continuamente nos estudos. "O que se sabe hoje pode não ter utilidade nenhuma amanhã, por isso reciclar conhecimento é tão primordial no mundo competitivo", afirma. "O mercado valoriza o executivo com MBA, mas também valoriza o indivíduo que possui experiência. Assim, em nossos cursos sempre tentamos conciliar a experiência profissional com a formação do indivíduo", argumenta Queirós.


Outra questão ressaltada pelo professor é que hoje, infelizmente, os programas de pós-graduação e MBA estão um pouco banalizados, devido ao boom de novos cursos disponíveis no mercado. Por isso, o interessado deve pesquisar muito antes de optar por uma especialização, principalmente porque o investimento é alto. Nesse sentido, valem algumas recomendações antes de fazer a matrícula:  Avalie se o curso, de fato, vai representar uma melhora nos seus conhecimentos; Avalie o conteúdo programático do curso;  Converse com os coordenadores do curso ou com quem já o fez;  Avalie o corpo docente. É importante ter um mix entre experiência no mercado e na vida acadêmica.


Mas esse esforço pode trazer bons resultados. Queirós conta que muitos dos ex-alunos da FDC tiveram um aumento de salário, uma nova recolocação, maior poder dentro das organizações ou abriram negócios de sucesso. "Portanto, o investimento em um curso é, normalmente, revertido ao investidor - no caso, o próprio profissional", destaca.


Felipe Madeira, gerente comercial da multinacional Gibbs Fundição de Alumínio, ilustra um pouco o pensamento do professor. Madeira fez um MBA entre 2004 e 2005 e, na opinião dele, o resultado é colhido até hoje na instituição em que trabalha. "Fiz o MBA porque queria dar um upgrade na minha carreira, aprender mais sobre meu próprio ramo de atuação, me reciclar. O curso acabou superando minhas expectativas, não só pelo alto nível dos docentes, mas pelo conteúdo enriquecedor. O principal, ao meu ver, foi o network que fiz e que perdura até hoje. O investimento foi alto, mas o retorno também. Antes de ingressar no curso eu era gerente comercial, depois do MBA eu absorvi as áreas de marketing e de assistência técnica".


E não foi só isso. O executivo lembra que, ao final do curso, teve de preparar um projeto aplicado ao seu universo na empresa. "O resultado foi tão bom, que ainda hoje utilizo esse projeto como base para as tomadas de decisão. Cheguei até a apresentá-lo na sede em Nova York e todos gostaram também. Portanto, continuo colhendo frutos desse investimento e, para o ano que vem, pretendo fazer outro", finaliza.


(Por Carla Louise - www.revistamelhor.uol.com.br)


segunda-feira, maio 21, 2007

Gestão da Produção de Talentos


Uma das mudanças paradigmáticas que está ocorrendo na economia mundial é o surgimento de um novo fator estratégico de produção: o talento.

Com a globalização e a abundância de capitais, o talento passou a ser fator estratégico para enfrentar a crescente competição. O talento, provisoriamente definido aqui como a capacidade de resolver problemas complexos de forma inédita, passou a ser fator mais escasso no mundo. Hoje, ter talento não significa deter o conhecimento na sua fronteira e aplicá-lo ou dar soluções aos problemas que sejam deduzíveis ou decorrentes do estado das artes do conhecimento. É preciso algo mais, criatividade, capacidade de ir contra a corrente, geração de novas idéias e percepção de novas oportunidades de aplicação do conhecimento e geração de soluções inéditas. É esse fator de produção que é escasso, bem remunerado e está gerando, no mercado de trabalho, a guerra não só nas indústrias "high-tech", consultorias e instituições financeiras, mas que se estende para os demais setores e as universidades.

Ao país que almeja acelerar o crescimento não basta priorizar gastos em educação, é necessário formular uma política apropriada de educação, reformando o sistema, em todos os seus níveis, respondendo aos desafios colocados pelo mercado de trabalho.


Uma pesquisa internacional conduzida pela Corporate Executive Board, com sede em Washington, constata que três quartos dos altos executivos de recursos humanos estabeleceram como prioridade número um das suas empresas "atrair e reter talentos". Mas a questão que quero tratar neste artigo é como as universidades e escolas devem reagir a este grande desafio colocado pelo mercado de trabalho. Obviamente, as universidades e as escolas nos EUA e na Europa, como em países como a China, estão investindo e se reestruturando para enfrentar estes desafios.


No Brasil, o debate e a reorientação das universidades nem se iniciou. Os desafios são múltiplos, mas menciono apenas dois. Primeiro, de natureza pedagógica: como formar talentos? Como recrutar alunos com potencial de talento? Como desenvolver novos métodos capazes de formar profissionais criativos e inovadores? Não basta desenvolver um sistema capaz de transmitir de forma repetitiva e mecânica o conhecimento; é necessária uma revolução. No mínimo precisamos formar e desenvolver no aluno, simultaneamente, capacitações em duas direções. Que a aprendizagem seja significativa, o conhecimento seja incorporado como parte da capacidade cognitiva própria e que o aluno tenha capacidade de processar informações eficientemente, de forma crítica, e de detectar oportunidades inovadoras. Que a aprendizagem não seja mecânica e por simples absorção, mas resulte de uma prática que desenvolva capacidade de descoberta por iniciativa própria. É preciso uma verdadeira revolução, pois o nosso ensino está calcado na aprendizagem mecânica e por recepção (do "conhecimento" para fazer as provas) e não no desenvolvimento dos instrumentos cognitivos do aluno, muito menos da sua criatividade. O segundo desafio que as universidades enfrentam é que, neste novo quadro, não basta desenvolver um sistema capaz de transmitir de forma repetitiva e mecânica o conhecimento. O sistema tem que ser um ambiente de aprendizagem favorável ao desenvolvimento de talentos e tal ambiente só é possível recrutando e retendo professores talentosos. Os modelos convencionais de produção repousam em dois mecanismos de coordenação da atividade produtiva: incentivos materiais e organização hierárquica. Supõe-se que estes dois mecanismos podem ser traduzidos em contratos que otimizam a produção, especificando as atividades e metas a serem alcançadas pelo produtor e sua remuneração. Mas quando se trata de produção científica, que envolve a geração de novo conhecimento - portanto, um ato de criação de algo novo -, é impossível especificar as atividades que envolvem a criatividade. Desta forma, a produção científica repousou sempre em outros modelos de gestão nos quais a promoção da cooperação foi sempre importante. Tanto os incentivos materiais como a hierarquia/comando/controle são importantes, mas têm seus limites e não geram sempre maior eficiência.


O desenvolvimento da nova tecnologia de informação, com a junção das tecnologias de telecomunicação e computação, gerou um novo mecanismo de coordenação da atividade produtiva que deverá impulsionar a produção de conhecimento e deverá trazer enormes ganhos na produção de talentos. O estudo da produção de softwares livres como o Linux ou a Wikipedia revelou que criação de redes de cooperação trouxe à tona alguns conceitos fundamentais para aumentar a eficiência da produção acadêmica. Em primeiro lugar, torna-se óbvio que os seres humanos e, particularmente, os cientistas não são movidos apenas por incentivos materiais e comando hierárquico, mas têm outras motivações emocionais e éticas. Constatou-se também que a grande maioria dos seres são "reciprocadores" morais e cooperam se os outros o fazem e se o ambiente for propício à cooperação. Os "free-riders" compulsivos ou dedicados são uma pequena minoria.


Com a ampliação da visão do ser humano como uma máquina emocional e não apenas máquina racional maximizadora, que responde a estímulos materiais ou à hierarquia, chegou-se a um novo modo de produzir baseado na cooperação, no qual os "reciprocadores" morais contribuem voluntariamente baseados na confiança. Esses novos conceitos são mais adequados quando o desafio é atrair e reter talentos e aumentar a sua produtividade. Esse novo modo de produzir traz ganhos importantes de eficiência. Em primeiro lugar, há ganhos de escala, como existe variabilidade de preferências e de competências específicas, quanto maior o número de cooperadores, maior a probabilidade de gerar soluções inéditas e solucionar problemas complexos. Segundo, há um ganho de informação, pois cada indivíduo conhece melhor as suas competências e em que tipo de tarefa pode contribuir mais. Da mesma forma, podemos ter ganhos na alocação. O novo mecanismo de coordenação é, obviamente, mais eficiente que o mercado ou a hierarquia.


No Brasil, o sistema de avaliação dos centros de pós-graduação na Capes foi um grande avanço e sem dúvida trouxe incremento à produção acadêmica e na competição entre os centros. No sistema da Capes há indicadores quantitativos como professor orientador por aluno, produção de teses e dissertações e, principalmente, produção científica, medida pelas publicações em revistas acadêmicas, com pontos maiores para aquelas de maior prestígio e dificuldade de aprovação. Tudo isto pode ser traduzido num contrato acoplado a incentivos materiais. Mas dado que as atividades criativas são impossíveis de serem especificadas num contrato e o ser humano é um "reciprocador" moral, os centros de produção acadêmica, envolvidos em produzir talentos e utilizar os professores com maior eficiência e produtividade, deverão incorporar esses novos conceitos apontados acima caso queiram se preparar para os desafios da nova economia.


(Yoshiaki Nakano, ex-secretário da Fazenda do governo Mário Covas (SP), professor e diretor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas - FGV/EESP, escreve mensalmente às terças-feiras.)


obs: Alguém aí ainda tem dúvida da importância da produção científica na NOSSA PROFISSÃO??

Muitos reclamam da bibliografia fraca, dos livros ultrapassados, da falta de informação. Mas poucos se preocupam em produzir, em pesquisar. É fato que só alcançaremos nosso verdadeiro valor perante a sociedade, quando despertarmos para estes fatores e irmos a luta!!! Quando não nos aquietarmos quando alguém publicar artigos dignos de "Marie Claire" e assinar como Secretária Executiva. Pensem nisso... Boa semana a todos!

terça-feira, maio 15, 2007

Procuram-se Brasileiros com Domínio do Francês Para Trabalhar no Canadá


Centenas de brasileiros com as malas prontas, de mudança para Província de Quebec, no leste do Canadá. É o que deseja o governo da província, a maior (1,54 milhão de quilômetros quadrados, sendo quase 10% de água) e a segunda mais habitada (tem 7,6 milhões de habitantes) entre as dez que compõe um país de dimensões continentais: é maior que o Brasil, mas sua população é menor e mais concentrada regionalmente.


Mesmo sendo o lar de praticamente um quarto (24%) dos canadenses e estrangeiros residentes no país, a Província de Quebec quer atrair mais habitantes e, por isso, abriu um programa de imigração que pretende cativar brasileiros graduados e com domínio do francês, único idioma oficial na região (80% dos nativos são descendentes de franceses, em contraste com o resto do país, onde predominam descendentes de franceses e escoceses). A propósito, os filhos dessa província, que já se chamou Nova França, são tão ciosos de sua origem e seu idioma que já tentaram a independência da região. O movimento começou na década de 50 e ganhou corpo até culminar nos plebiscitos de 1980 e 1995 _em ambos, a tese da separação foi derrotada.


O governo local aposta no programa de imigração para suprir a carência de mão-de-obra qualificada verificada na região e garantir seu ritmo de crescimento econômico. As autoridades estimam que no período entre 2005 e 2009 o número de vagas de emprego criadas será um pouco maior que 250 mil. Saúde e assistência social, comércio varejista, serviços profissionais científicos e técnicos, além de hotelaria e restauração, são as áreas mais promissoras. Categorias mais "técnicas", como por exemplo químicos, profissionais de TI, financistas, têm mais chances. Advogados e jornalistas pontuam pouco com suas profissões, por exemplo, já que nesses casos a adaptação é mais difícil. Outros critérios de avaliação dos candidatos são a faixa etária, situação civil e filhos. Casais jovens com filhos são os mais cotados.


Quebec tem o segundo maior PIB do Canadá e uma economia diversificada, com destaques para empresas de alta tecnologia, telecomunicações e recursos naturais. A renda per capita é de US$ 25 mil/ano (média brasileira é de US$ 6,3 mil), a assistência médica é universal, gratuita e eficiente, escolas públicas são de qualidade e os índices de violência urbana são baixos.


O único aspecto que pode assustar os brasileiros é o clima temperado. A temperatura média anual da província é de 7º C na região mais quente (no Sul de Quebec) e de – 8º C no extremo norte. As quatro estações são bem marcadas e é bem verdade que os termômetros já marcaram 40º C na localidade de Ville Marie. Mas não se anime, isso foi em 1921. O recorde frio foi – 54º C, dois anos depois. Além das baixas temperaturas, os brasileiros costumam estranhar a duração do inverno, muito mais longo que nos trópicos.


No sul do Quebec, que é mais “quente”, a temperatura média no inveno é de ­-14ºC, e no verão, de 20ºC. No norte, a temperatura média é de 11º C no verão e de -­22ºC no inverno.Queremos ampliar a imigração de brasileiros porque se integram facilmente a uma nova sociedade, têm boa formação e são muito amistosos. Em Quebec, a pluralidade é a marca principal”, lembra a brasileira Soraia Tandel, agente de imigração do governo da província. Hoje, há cerca de 2.500 brasileiros residindo legalmente na província, principalmente em Montreal.


O programa não oferece empregos. Para quem se interessou e não está com medo do frio, o site www.imigracao-quebec.ca é o menor caminho para o visto. E é bom saber que a maior cidade de Quebec é Montreal, que é a segunda maior do país. A capital é a histórica Cidade de Quebec, às margens do Rio São Lourenço. www.imigracao-quebec.ca


Saiba como se candidatar


Os interessados no visto de residente permanente da Província de Quebec, que garante ao indivíduos quase todos os direitos que o cidadão nativo tem, não precisam ter emprego garantido lá. O governo oferece apoio na busca por recolocação profissional, por meio de Organizações Não-Governamentais (ONG’s). Mas é preciso cumprir algumas exigências.


O candidato deve enviar, via correio e em português, formulários e cópias da documentação solicitada para o Escritório de Imigração do Quebec em Buenos Aires (Argentina). A relação de documentos está disponível na home page www.immigration-quebec.gouv.qc.ca. A avaliação do dossiê custa US$ 350 (ao requisitante principal), mais US$ 135 para cada acompanhante (cônjuge e filhos).


A entrevista com o representante do governo acontece quatro meses depois do envio do dossiê. No Brasil, as entrevistas acontecem em São Paulo. Aprovado na entrevista, o candidato recebe o certificado de seleção do Quebec (CSQ) e, então, pode dar entrada no pedido de visto canadense no Consulado do Canadá. Este documento é emitido em oito meses.


É preciso ter formação técnica, tecnóloga ou universitária (com diploma), experiência profissional comprovada, autonomia financeira, domínio dos idiomas francês (uma vez na província, o governo oferece curso de aperfeiçoamento) e inglês, idade máxima de 35 anos (preferencialmente) e conhecimentos sobre a Província de Quebec.


(Por:Juliana Garçon)

sexta-feira, maio 11, 2007

As Perguntas Mais Freqüentes em Uma Entrevista de Emprego


"O desempenho pessoal na entrevista irá definir a contratação, pois é avaliado se o candidato(a) tem o perfil ideal para a empresa e o cargo que deverá ocupar", explica Rita de Cássia André Marques, consultora em RH, da Barduzzi Recursos Humanos (SP).


VEJA AS PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES EM UMA ENTREVISTA DE EMPREGO. SIGA AS DICAS DA ESPECIALISTA E BOA SORTE!


"Fale-me sobre você."

Este primeiro momento é para você mostrar seus atributos profissionais, como o domínio de línguas estrangeiras e de informática, experiência anterior, formação acadêmica, cursos suplementares, enfim, tudo o que você disser tem que valorizar o seu currículo. Falar da sua vida pessoal pode ser arriscado,a não ser que o entrevistador pergunte.


"Quais são seus objetivos a curto e longo prazo?"

Os objetivos devem ser sempre específicos, somente profissionais. Mais uma vez, lembre-se: evite se referir à vida particular. A curto prazo você deseja ser supervisora, por exemplo. Porém, a longo prazo, já traçou metas e pretende iniciar um curso de especialização, podendo ter outrasoportunidades na empresa.


"O que você procura na disputa por esta vaga?"

Uma das melhores respostas para essa pergunta é dizer que você busca novos desafios na sua vida profissional e a chance de contribuir para o crescimento da empresa.


"O que lhe atraiu na nossa organização?"

Neste caso, não vacile. Antes de tudo, procure saber o máximo que puder sobre a empresa que irá entrevistá-la. Atualmente, quase todas possuem informações disponíveis na internet e que poderão ser úteis durante a conversa.


"Quais são suas maiores qualidades?"

Não coloque muito entusiasmo na resposta, mas procure falar de desafios, de sua persistência para obtenção dos melhores resultados. Também pode demonstrar qualidades diretamente ligadas ao cargo em disputa, como dedicação, criatividade e responsabilidade. PS.: Evite soltar um "sou lindae interessante", por favor. Por mais que você realmente seja assim, pode soar um tanto quanto pedante da sua parte.


"O que considera como seu ponto fraco?"

Essa pode ser uma armadilha. Por isso, tente sutilmente transformar o tal ponto fraco em forte. Responda aquilo que, na verdade, é positivo, tal como sou exigente e perfeccionista demais nas tarefas do dia-a-dia", por exemplo.


"Você prefere trabalhar sozinha ou em equipe?"

Saiba que na hora da entrevista detalhes aparentemente insignificantes podem ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. Aqui, tudo dependerá do cargo.Mas nunca diga "tanto faz". Mencione o quanto é sempre bom trabalhar com pessoas diferentes, que você tem facilidade de se relacionar e se adapta às necessidades da empresa.


"Por que devemos contratá-la?"

Acredite, é possível responder a essa pergunta com tranqüilidade também. Diga, categoricamente, que tem o perfil ideal para a vaga e por isso respondeu ao anúncio.


"Você se considera uma líder?"

Não demonstre muita modéstia, responda afirmativamente e se mostre capaz de desenvolver mais essa qualidade.


"Cite um caso de sucesso na sua carreira."

Caso não tenha muito que falar da sua carreira, pois ainda quer ter uma, deixe claro para o entrevistador que o seu maior sucesso está por vir, graças ao seu desempenho pessoal e entusiasmo por novos desafios.


"Você estaria disposta a mudar de cidade?"

Se o entrevistador fizer esta pergunta e você ainda não havia pensado nessa hipótese, não feche as portas logo de cara, diga que pode pensar a respeito.Afinal, dependendo da oferta da empresa, pode valer a pena. Agora, se já estava disposta a se mudar, diga que sim, com toda segurança. Agora que você já sabe o que é legal na hora de responder as perguntas de uma entrevista de emprego, veja 10 atitudes que realmente podem afundá-la.


1. Usar gírias. Mostre uma linguagem um pouco mais sofisticada, mas não rebuscada, por favor! Palavrões são proibidíssimos!

2. Falar de salário logo de cara. A iniciativa de discutir sobre dinheiro não deve partir de você. Deixe essa tarefa para o entrevistador.

3. Ser evasiva. Evite respostas curtas demais como "sim" ou "não", seja sempre objetiva mas sem se estender demais.

4. Ser arrogante. Cuidado ao falar! Não queira ensinar ou ser superior ao entrevistador.

5. Mostrar humildade excessiva. Evite frases como "preciso muito desse emprego". Não cai bem e o entrevistador não lhe dará a vaga por pena.

6. Mentir sobre sua experiência profissional. Diga apenas o que pode provar.

7. Falar mal do seu chefe anterior. Aliás, nunca menospreze a qualificação de ninguém. Isso pode pegar suuupermal pra você.

8. Reclamar da empresa anterior. Dizer que foi perseguida no seu último emprego, por mais que seja verdade, pode parecer que você não era uma profissional competente e precisava de alguém a vigiando o tempo todo.

9. Atropelar o entrevistador. É preciso escutar o que ele tem a dizer. Além disso, responda tranqüilamente apenas ao que for perguntado, dessa forma passará mais credibilidade.

10. Fazer piadinhas. Nada de tentar criar "intimidade" com o entrevistador. Você não está numa reunião de amigos e, sim, sendo avaliada profissionalmente.


quinta-feira, maio 10, 2007

Ser Executivo é Condição do Cargo do Secretário


A mutabilidade e a inconstância no mundo do trabalho altamente tecnológico e globalizado, faz com que as empresas busquem, cada vez mais, por profissionais altamente capacitados e dispostos a enfrentar as diversidades e desafios mercadológicos; capazes de agregar conhecimentos e trabalhar em equipes com vistas ao êxito da organização como um todo.


As empresas procuram por profissionais transparentes, éticos, sociáveis, adaptáveis, comprometidos e que, sinceramente, gostem e se dediquem ao que fazem.


É neste cenário, de seletividade e competitividade, que o Profissional em Secretariado Executivo encontra o seu campo de atuação, trabalhando como Assessor, Gestor, Empreendedor e Consultor em empresas públicas ou privadas, de pequeno, médio ou grande porte, de capital nacional ou estrangeiro, na qualidade de profissional contratado, prestador de serviços ou proprietário de seu próprio empreendimento.


O mercado de trabalho oferece um leque muito amplo de opções ao Secretário Executivo. Isto se dá graças à formação generalista e à visão holística que o Secretário carrega em sua bagagem cultural, agregando-se a isso o domínio de idiomas, as habilidades em informática e equipamentos tecnológicos, as técnicas secretariais e, o fator de suma importância para os dias atuais, a habilidade nas relações inter-pessoais.


Neste universo mercadológico, sobrevivem e despontam aqueles que adquirem, desenvolvem e estimulam uma série de competências, cada vez menos técnicas e sim, mais voltadas aos aspectos sociais.


Peter Drucker, considerado o "guru dos gurus" na administração, em um artigo recente a uma revista disse: "Daqui a algumas centenas de anos, quando a história do nosso tempo estiver sendo escrita com a perspectiva de um distanciamento maior, muito provavelmente o mais importante evento que os historiadores verão não será a tecnologia, nem a Internet, nem o comércio eletrônico. Será a mudança sem precedentes ocorrida na condição humana. Pela primeira vez, as pessoas terão de administrar a si próprias".


A auto-administração, o auto-análise, a auto-motivação são palavras muito utilizadas atualmente e implicam na capacidade do indivíduo em conhecer os seus próprios limites e superar os seus próprios obstáculos. Para que o profissional esteja bem e trabalhe bem, produzindo e gerando resultados produtivos é mister o domínio do "auto-conhecimento".


Se o conhecimento é a palavra chave do mundo moderno, precisamos rever os nossos conceitos pois se há bem pouco tempo atrás visualizávamos, esteriotipadamente, o Profissional em Secretariado como um "tomador de notas" ou "digitador de textos", é importanter sabermos que este profissional vem ocupando cargos e galgando posições elevadas nas empresas, em ritmo acelerado, despontando dentre as profissões que mais crescem no "ranking" mundial.


O perfil do profissional Secretário acompanha as mudanças, resistências, expectativas, globalização, programas de qualidade e humanização nas empresas. As atividades em Secretariado Executivo exigem uma postura aberta para essas mudanças, uma atitude empreendedora apta a prestar suporte técnico e científico às diversas camadas hierárquicas administrativas e, ainda, prestar assessoria a executivos e dirigentes no desempenho de suas funções.


O Secretário será sempre o interface empresa-executivo, e mercado-empresa.
Quanto mais flexibilidade tiver, maior o sucesso obtido por seu intermédio e desempenho à organização.


***Dra. Valdessara Constâncio - Advogada Trabalhista, Pós Graduada em Tecnologia Educacional, Mestre em Educação e Doutora em Ciências Sociais.

(Fonte: www.secconsultoria.com.br)

segunda-feira, maio 07, 2007

Universidade Federal de Viçosa, muito prazer!


Conversando com uma candidata a caloura no MSN, percebi que muitos querem estudar em Viçosa mas poucos sabem detalhes importantes que podem facilitar a vida dos vestibulandos. Lembro que quando decidi fazer vestibular aqui, não tinha idéia de como seriam as provas, onde ficava esse lugar, etc etc etc... minha sorte foi ter "conhecido" uma formanda - a mãe dela era conhecida da minha mãe! Eu nunca a vi, mas sempre nos falávamos por telefone... eu a alugava taaaaaaaanto..rs! Mas deu certo e sou muito grata.



A cidade de Viçosa:
Viçosa está situada na região da Zona da Mata, entre as Serras da Mantiqueira, do Caparaó e da Piedade. Encontra-se a uma altitude de 649 m e tem como coordenadas geográficas o paralelo de 20°45´54´´, latitude S, e o meridiano de 45°52´54´´, longitude W Gr.. Limita-se ao norte com os municípios de Teixeiras e Guaraciaba, ao sul com Paula Cândido e Coimbra, a leste com Cajuri e São Miguel do Anta e a oeste com Porto Firme.O município é servido pelas rodovias BR 12O e MG 280. (http://www.vicosa.mg.gov.br/?area=conteudo&secao=2)


Sendo Viçosa uma cidade universitária, suas festas e sua alegria são pontos bem conhecidos. O custo de vida não é alto, se comparado com cidades de médio e grande porte. É muito fácil e comum encontrarmos Repúblicas, há anúncios de vagas em todo o centro da cidade e também em pontos estratégicos do campus universitário (Restaurante Universitário, Barzinhos, Pavilhões de Aulas, etc). Existem repúblicas para todos os bolsos e gostos.


Os graduandos em Secretariado ainda possuem uma vantagem, pois sempre há vagas de estágios remunerados dentro da UFV(em média 1 salário mínimo para 20 hs semanais). Estamos encontrando alguns problemas, pois algumas vagas desapareceram em virtude da terceirização de uma parte do setor administrativo, onde se empregava muitos acadêmicos, mas ainda há muitas vagas.


Vestibular:
Existem diversas cidades em que a prova de vestibular é aplicada. Entre elas estão ALFENAS, BARBACENA BELO HORIZONTE, BRASILIA, C. DE ITAPEMIRIM, CAMPINAS, COLATINA, FORMIGA, GOV. VALADARES, IPATINGA, ITABUNA, ITAOBIM, JUIZ DE FORA, MACAE, MANHUAÇU, MONTES CLAROS, MURIAE, NOVA FRIBURGO, PATOS DE MINAS, RIBEIRAO PRETO SAO PAULO, UBA, UBERLANDIA, VICOSA ,VITORIA,VOLTA REDONDA.
O processo seletivo é composto por duas fases: a primeira com questões de mútipla escolha e a segunda com questões discursivas envolvendo matérias específicas e redação. No caso do Secretariado as provas da segunda fase avaliam Português, Literatura, Língua Estrangeira (inglês ou francês) e Redação.
Há possibilidade de se investir também no Vestibular Seriado (PASES) que é feito nos 1°, 2° e 3° ano do Ensino Médio.
Os editais do vestibular 2008 ainda não estão disponíveis, mas é possível acessar os de 2007. Geralmente a lógica não muda muito, nem nos editais, nem nos programas avaliados.
Para mais informações acessem www.ufv.br
Cliquem no link "Vestibular", lá vcs encontram Provas Anteriores, Número de candidato/vaga, Programação dos conteúdos avaliados, etc.
Se ainda tiverem alguma dúvida, me escrevam, tentarei ajudá-los.

Vale lembrar que o Curso de Secretariado Executivo Trilingue oferece apenas 20 vagas/ano, mas o ponto de corte não chega a 70%, podendo ser considerado relativamente baixo. E que muitos passam mas não fazem suas matrículas, portanto, quem passar em ate 25° lugar (5° excedente - lista de espera) pode ficar tranquilo.
Não é preciso saber francês e inglês para entrar no curso, mas é recomendável que se tenha noção de algum desses idiomas para se fazer as provas da segunda fase. E é bom estar preparado para investir em algum curso fora, já que os idiomas são o "carro-chefe" do Secretariado.

Essas são apenas alguns esclarecimentos quanto as dúvidas mais frequentes (eu também já tive todas elas!). Se quiserem saber mais alguma coisa, repito, podem me procurar pelo orkut, MSN, email ou nos comments!


Beijos a todos e estudeeeeeeeem!!!!!!!!

Espero dar trote em vcs em 2008! hahaha

sábado, maio 05, 2007

IBM abre seleção de 200 estagiários. Diversas carreiras...


Uma das maiores empresas de serviços de tecnologia, a IBM Brasil está com 200 oportunidades de estágio em aberto do programa Passaporte IBM. Este número está incluído na previsão de contratação de 500 estagiários até o fim de 2007, conforme divulgação no início do ano. As inscrições são permanentes, mas a cada início de semestre a empresa possui um pico de seleção. Esta é destinada a estudantes dos níveis técnico e superior de diversas áreas.Para participar do programa é necessário possuir previsão de formatura entre julho de 2008 e dezembro de 2009.

Podem concorrer universitários dos cursos de Administração de Empresas, Arquitetura, Ciências da Computação, Ciências Contábeis, Economia, Direito, Engenharia, Marketing, Psicologia, Secretariado Executivo e estudantes de nível técnico das áreas de Informática e Eletrônica. Os interessados devem se inscrever pela internet. As oportunidades em aberto estão distribuídas pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Hortolândia (SP), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Salvador (BA), Recife (PE), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG).

Bolsas de até R$1.255
O processo de seleção é composto em três etapas eliminatórias: testes (de Inglês, raciocínio lógico e redação), dinâmica de grupo e entrevista individual com os gerentes. Os estagiários iniciarão suas atividades no decorrer deste ano e receberão bolsa-auxílio que pode chegar ao valor de R$1.255, levando em consideração o ano de graduação, domínio do idioma Inglês e carga horária. Esta última pode ser de quatro, seis ou oito horas, dependendo da necessidade do setor e da disponibilidade do estudante.

Além da remuneração, a empresa fornece assistências médica e odontológica, reembolso de medicamentos, auxílio-alimentação, curso de Inglês (para aqueles que não possuem fluência no idioma), seguro de vida e descanso após um ano de atividades. A empresa também possui um programa de flexibilidade que oferece semana comprimida, onde o estagiário pode trabalhar um dia a menos na semana e aumentar a carga horária nos demais. Além disso, há também uma jornada de trabalho individual, onde ele pode adequar o seu horário de entrada, almoço e saída do trabalho com suas necessidades pessoais e profissionais. Os estagiários também contar com oportunidade de crescimento interno.

A IBM é uma das maiores empresas de criação, desenvolvimento e manufatura de tecnologias de informação da indústria, incluindo sistemas de computadores, software, sistemas de rede, dispositivos de armazenamento e microeletrônica. Presente em 174 países, a empresa tem 355 mil funcionários e, em 2006, atingiu um faturamento de US$ 91,4 bilhões. No Brasil, tem uma força de trabalho de 13 mil colaboradores, e, neste ano, completa 90 anos de atuação em território brasileiro.

Mais Informações:
www.ibm.com/br/estagio

(Notícia publicada no site folhadirigida.com.br no dia 2.05.07)

DICA:
Galera, uma graduanda de Secretariado Executivo Trilingue da UFV, criou um blog onde conta sobre o dia-a-dia dos calouros de Secretariado aqui em Viçosa. É muito legal, vale a pena conferir:
http://lifeissocomplex.blogspot.com/

sexta-feira, maio 04, 2007


Data: 24 a 26 de maio de 2007
Local: Bahiamar Hotel
Rua João Mendes Costa Filho, 125
- Jardim de Alá Salvador/BA -
(71) 3372-2400.

Reunião Virtual


Aumentar a produtividade e reduzir os custos é uma das prioridades no mundo corporativo. E algumas empresas já estão trilhando esse caminho. No Reino Unido, por exemplo, há três anos a British Council, organização internacional de relacionamento cultural, vem diminuindo os gastos com viagens. A chave para a economia? A videoconferência. Desde que implantou o sistema, em novembro de 2003, a empresa reduziu em 15% o valor das despesas com passagens aéreas.


Por aqui, no Brasil, a British possui cinco escritórios, dos quais quatro já contam com videoconferência, segundo Jorge Mendonça, 31 anos, gerente nacional de TI da organização. A ascensão profissional dele também é um exemplo do poder da comunicação corporativa. “Trabalhava em São Paulo e me candidatei ao cargo de gerência em Brasília. A entrevista de emprego foi realizada por videoconferência com o diretor, que trabalha no Chile”, conta. “Senti o mesmo nervosismo que sentia quando fazia entrevistas pessoais”, acrescenta. Realidade ou virtualidade?


A videoconferência está ficando cada dia mais real nas corporações. No caso de Mendonça, os dispositivos usados para realizar a videoconferência eram uma câmera, um televisor de plasma de 52 polegadas, alto-falantes e microfones. Este é o tipo de configuração mais comum nas empresas, e que permite reuniões entre grupos com pouco mais de 10 pessoas.


Uma novidade, ainda mais dinâmica, deve chegar ao Brasil em breve e encurtar as distâncias geográficas entre as equipes de profissionais. Estamos falando da sala RPX, da Polycom, fabricante de equipamentos para conferências.


A tecnologia usada na instalação da sala RPX é tão eficiente que preserva a interação real do olho-no-olho. Mas o preço pode ser salgado: custa entre US$ 250 mil e US$ 500 mil


A sala RPX é um sistema de videoconferência em que se constrói um espaço físico para, no mínimo, seis pessoas e, no máximo, 25. Diante deles, a tela ocupa uma das paredes da sala e exibe as imagens em tamanho real dos colegas que estão em qualquer outro local. Não bastasse, câmeras estão espalhadas pela superfície da tela. Dessa forma, é possível haver uma interação tão real que preserva o ‘olho-no-olho’.


A tecnologia tem um preço: entre US$ 250 mil e US$ 500 mil. Além de garantir o realismo de uma reunião ao vivo, a sala RPX faz o que qualquer outra videoconferência faz. Ela transmite, exibe e permite a edição em conjunto de documentos, e ainda pode conectar pessoas que não estão nesse tipo de sala, usando apenas o telefone.


Caso a caso


Em função do alto custo, cada um deve avaliar se é necessário de fato investir nessa tecnologia, pois uma sala de imersão pode não ser um gasto saudável para muitas empresas. Mas há opções para vários tipos de bolsos.


De acordo com Pierre Rodriguez, diretor de marketing para América Latina e Caribe da Polycom, é preciso identificar qual produto vai atender a demanda da corporação. São três tipos: desktop, escritório e grupo. Quando apenas uma pessoa usa freqüentemente a videoconferência, é melhor ter uma solução individual, que utilize o computador (desktop). Para focalizar um indivíduo ou até três pessoas, recomenda-se uma solução Office (escritório). Neste caso, um monitor com câmera, alto-falantes e microfone específico para conferências, é mais eficiente que o micro.


Já para as reuniões com maior número de profissionais, há as salas como aquela usada no British Council ou a RPX. O importante, segundo Pierre Rodriguez, é que essas formas possam sempre se unir. “O que todos procuram é a conferência unificada. Um diretor quer ter a possibilidade de fazer uma reunião com os outros ao mesmo tempo, e não importa se um deles está viajando e não tem acesso às salas de videoconferência, ou se apenas dispõe de um notebook com uma câmera limitada ou do telefone”, ressalta o executivo.


BAIXO CU$TO


Um sistema de conferência de dados, áudio ou vídeo pode ser montado usando-se um computador comum. Basta possuir um micro com placa de som, webcam, microfone, altofalantes e conexão à internet, de preferência, banda larga. Mas não espere perfeição. A qualidade da imagem, som e velocidade de transmissão de dados não se equiparam às das plataformas dedicadas. É comum haver ecos nas conversações e ver o vídeo se movimentar aos trancos. Com o equipamento adequado em mãos, é só instalar o software que executará a videoconferência e agendar a reunião. O programa EarthLink Videoconferencing (www. research.earthlink.net/confmgr/) promete agilizar as reuniões on-line, de graça. Tem suporte para vídeo, áudio e transmissão de documentos. No entanto, é uma versão de testes, o que lhe dá certa instabilidade. Outra opção é o CU-See-Me (www.cuworld.com). Este software, também gratuito, permite a realização das conferências de vídeo, ou apenas som. Sua página possui dicas de instalação e como solucionar problemas técnicos. Também sem custos é o programa Windows NetMeeting (www.microsoft.com/windows/ netmeeting/). Ele possibilita a realização de vídeo e audioconferências, bate-papos, compartilhamento e edição conjunta de documentos.


Integração tecnológica


Assim como todas as áreas tecnológicas, a indústria da conferência está avançando e ficando cada vez mais moderna e funcional. A tendência, diz Pierre Rodriguez, é que os dispositivos se multipliquem nas empresas e permitam uma comunicação unificada, com transmissão de voz sobre IP, detecção de presença, mensagem instantânea e conferência. “Os telefones vão avisar se o funcionário está disponível para uma reunião, para tirar uma dúvida ou se está ocupado”, anuncia.


"O que todos os profissionais procuram é a conferência unificada" (PIERRE RODRIGUEZ, EXECUTIVO DA POLYCOM).


Portanto, integração é a palavra de ordem, inclusive com aparelhos portáteis. Sim, em pouco tempo será possível levar a sala de videoconferência no bolso. Os telefones celulares, dotados de sistema operacional Windows Mobile, por exemplo, conseguem rodar o Skype, famoso programa de voz e vídeo sobre IP. Já é meio caminho rumo à conferência.


Outros possuem a habilidade de fazer ligações com vídeo, como é o caso do N80, da Nokia. Ele possui duas câmeras integradas: uma, com resolução de 3 megapixels na parte traseira, para quem gosta de tirar fotos; e outra, na parte frontal, filma o usuário durante a ligação, como uma webcam.


As conferências ganham importância quando o assunto é juntar as equipes para tomar decisões. O objetivo é permitir que uma equipe colabore diretamente com o trabalho de outra, sem precisar pegar um avião. Quem procura formas para reuni-las tem duas ótimas opções além da videoconferência.


A primeira é a audioconferência, que é uma reunião de pessoas, presentes só pelo som. Elas podem estar todas em lugares diferentes, já que participam da reunião por telefone. Nas empresas, aparelhos para audioconferência funcionam como um telefone com vivavoz. Exceto por uma série de qualidades que os tornam mais úteis: o microfone reduz ruídos do ambiente e filtra ecos e reverberações, faz a ligação para diferentes telefones ao mesmo tempo, e o alto-falante é mais nítido e natural.


A segunda é o dataconference, em que os participantes da reunião podem trocar dados, optar por apenas exibilos a quem participa, ou mesmo permitir que todos colaborem, editando o mesmo documento. Para isso, eles podem usar programas específicos. Também é possível fazer esse tipo de conferência utilizando sites especializados, que são pagos, como o Webex (www. webex.com) ou o Web Conferencing Central (www.web-conferencing-central. com). Quando empregam os sites como meio, essas reuniões são chamadas de webconferences.

(Fonte: www.grupouninter.com.br/secretariando)