segunda-feira, abril 09, 2007

O Diabo Veste Prada - O emprego dos sonhos vem com um pesadelo de chefe.

A relação entre chefes e subordinados sempre rendeu assunto para estudos, palestras, workshops, discussões e, claro, filmes. Na década de 1980, a comédia Como eliminar seu chefe mostrava as aventuras de três secretárias que arquitetavam um plano para assassinar o patrão machista. Mais de 20 anos depois, o machismo está fora de moda, mas essa relação hierárquica ainda é tema atual em Hollywood e em todo planeta. Estréia no dia 22 de setembro nos cinemas brasileiros O diabo veste Prada . Inspirado no livro homônimo de Lauren Weisberger, o filme trata desse delicado envolvimento.
O diabo veste Prada narra a história de uma jovem jornalista recém-formada e idealista do interior dos Estados Unidos, Andrea Sachs (interpretada por Anne Hathaway, fotos abaixo), que vai para Nova York e consegue o emprego “dos sonhos de milhões de garotas”: ser assistente de Miranda Priestly (Meryl Streep, foto acima), a lendária e temida editora da famosa revista de moda Runway. Na verdade, esse mergulho no mundo fashion foi dado pela autora, Lauren Weisberger, que, recém-saída da faculdade, conseguiu realmente uma vaga como assistente de Anna Wintour, editora poderosa da Vogue norte-americana. Em meio a marcas consagradas como Prada, Gucci, Valentino e Versace, entre outras, Lauren percebeu que o emprego dos sonhos de milhares de mulheres era, de fato, um pesadelo. Então decidiu escrever o livro que se tornou um sucesso mundial e deu origem ao filme.
No escurinho do cinema:
Somente para nos situarmos, Andréa é uma jovem talentosa, inteligente, que nunca ligou para moda nem sequer ouvira o nome da poderosa Miranda Priestly. No entanto, aceita o emprego porque uma indicação de Miranda poderia colocar sua carreira no rumo que ela sempre desejara. Por isso, cumpre as tarefas mais absurdas – como conseguir o manuscrito inédito do mais recente livro de Harry Potter, para que as filhas da editora possam ler antes de todas as crianças do mundo as novas aventuras do bruxinho –, e, aos poucos, vai assimilando as coisas boas que essa experiência pode lhe trazer.
Embora seja um filme bem-humorado e leve, e que aborda mais especificamente o universo da moda, O diabo veste Prada traz à tona questões pertinentes a qualquer profissão e para qualquer profissional, o que possibilita fazer uma analogia entre as situações que vemos na tela e o nosso cotidiano. Vejamos algumas delas:
Planejamento:
O diabo veste Prada: Andrea nunca se viu trabalhando em uma revista de moda, mas a possibilidade de conseguir uma boa referência e abrir as portas de outras revistas a fez aceitar o desafio.

Vida real: o primeiro emprego, ou mesmo o atual, pode não ser o trabalho dos sonhos, mas olhar as possibilidades que ele pode criar é uma maneira de planejar a carreira e olhar para seu futuro profissional.
A mulher chefe:
O diabo veste Prada: Miranda Priestly é uma mulher poderosa, bem sucedida, que escolheu colocar o trabalho acima de tudo em sua vida. Ela é talentosa e exerce sua função como poucas. Seu grande erro foi ter se tornado uma pessoa de difícil trato. “Há muitas mulheres famosas e tão bem-sucedidas quanto Miranda Priestly, e é muito fácil criticá-las por terem colocado o trabalho em primeiro lugar. Raramente se critica os homens por isso”, disse David Frankel, diretor do filme.

Vida real: há muito tempo a mulher já vem ocupando seu espaço no mercado de trabalho. Seu grande desafio atualmente é conseguir conciliar o papel de profissional, esposa (namorada) e mãe e não se deixar masculinizar.
Pessoal x profissional:
O diabo veste Prada: no filme, as personagens não têm vida pessoal ou perderam aquela que tinham.

Vida real: equilibrar vida pessoal e profissional é uma das tarefas mais difíceis no mundo corporativo. Mas é preciso levar em consideração até onde vale a pena beneficiar uma das duas em detrimento da outra.
Tarefas impossíveis:
O diabo veste Prada: a personagem tem de atender aos desejos mais absurdos de sua editora e estar disponível 24 horas por dia.

Vida real: quantos profissionais não sofrem com metas quase inatingíveis e chefes exageradamente exigentes.
Aprendendo sempre:
O diabo veste Prada: Andrea aprendeu não somente a se vestir melhor, mas percebeu a estupenda profissional que era sua chefe. Apesar de todos seus defeitos, ela procurava a excelência em seu trabalho.

Vida real: temos sempre algo a aprender, e todo aprendizado, mais cedo ou mais tarde, será útil em nossa vida pessoal e profissional.

Especialmente para as mulheres, o filme é uma aula de moda e de como se vestir bem. Ele mostra acessórios que habitam o sonho de consumo de qualquer mulher, seja profissional, mãe, esposa, dona de casa...

Ah, quase ia esquecendo. Você deve estar se perguntando se Andrea conseguiu o manuscrito inédito de Harry Potter . Bom, você terá que ver o filme para descobrir. Aproveite a pipoca e divirta-se.
(Por Gisèle de Oliveira, colunista do site empregos.com.br)

2 comentários:

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