domingo, março 18, 2007

"Manual das Secretárias, Comissárias e Modelos"... ahhhh pára!


Todos os graduandos de Secretariado com certeza já tiveram o "prazer" de ver este manual entitulado "Manual das Secretárias, Comissárias e Modelos", que possui fotos de mulheres loiras oxigenadas pintando as unhas de vermelho e com o telefone ao lado, além de outras ilustrações que seguem essa linha. Qual é a reação? Achar ridículo, reclamar sobre a desvalorização e o não-reconhecimento do profissional, etc etc etc.

Vale lembrar que esse livro foi escrito há mais ou menos 20 ou 30 anos, quando a nossa profissão ainda não possuía grande conhecimento nas empresas e o trabalho de secretária era meramente mecânico e não exigia nenhuma formação especial.


Hoje vou escrever sobre um tema muito interessante, o qual nunca tinha pensado... uma leitora me pediu um texto que relacionasse Secretariado e a profissão de Comissário de Bordo. Logo lembrei deste Manual, tão aterrorizado pelos futuros profissionais de Secretariado.

Pesquisando sobre o assunto, percebi que as duas carreiras tem muito em comum!

O perfil é o mesmo: exige muito jogo de cintura para resolver problemas em questão de minutos, atenção aos detalhes, planejamento, bom humor, transmissão de informações, entre outros. Fazendo uma comparação superficial, podemos dizer que enquanto o Secretário Executivo é a ponte de informação entre a gerência e o chão de fábrica, os Comissários são a ponte de informação entre a Cabine de Comando e os passageiros. Ambos representam o "cartão de visita" para a empresa que prestam serviços. As semelhanças não param por aí, são diversas.


Infelizmente, ainda não consegui encaixar a imagem da modelo entre essas profissões. Ainda bem que o tempo de secretária-modelo acabou e deu espaço para a secretária-cérebro!


Abaixo, estão informações sobre o egresso na profissão de Comissário. Infelizmente, este só é possível através de um curso específico que é feito após o término do segundo grau.


1. Existem alguns requisitos básicos para quem quer escolher essa área:
*altura mínima de 1,58m e máxima 1,80m para mulheres e mínima de 1,67m e 1,85m máxima para homens;
*peso compatível com a altura;
*boa aparência;
*capacidade de decisão;
*desembaraço;
*discrição;
*excelente saúde;
*firmeza;
*gosto por servir;
*senso de conveniência;
*idade mínima de 18 anos e máxima de 30;
*fluência em Inglês e, se possível, em mais um idioma;
*2º grau completo.


COMO ENTRAR NA ÁREA:

Depois de preencher todas as exigências acima, o futuro comissário deve freqüentar uma Unidade de Instrução Profissional, entidade homologada pelo Departamento de Aviação Civil para cumprir o Programa de Instrução Teórica e Prática estabelecido no Manual de Curso de Comissário de Vôo, com carga horária de 138 horas-aula. Após um mês, o candidato passa por um exame físico no Centro de Medicina Aeroespacial e somente aqueles em perfeitas condições físicas e psicológicas continuam.
O curso inclui aulas de etiqueta, postura, maquiagem, dicção, expressão corporal, conhecimentos gerais de aeronaves, noções de medicina, primeiros socorros, serviços de bordo, simulação de acidentes, sobrevivência na selva e no ar e combate a incêndio.
Depois de aprovado no curso e como certificado do CEMAL, o candidato faz o exame teórico do Departamento de Aviação Civil para obter o certificado de conhecimento técnico, e aí sim está apto a concorrer a uma vaga no mercado. As provas acontecem três vezes por ano, em abril, agosto e novembro.
O recrutamento geralmente se faz pelos currículos que chegam às companhias aéreas e as grandes empresas costumam manter um cadastro de currículos.
A remuneração geralmente é fixa, entre R$ 900,00 e R$ 3.000,00, mais as diárias para os dias passados fora da cidade onde estão baseados. Um comissário iniciante que faz vôos domésticos nacionais pode ganhar em torno de R$ 1.200,00 e quando é promovido para rotas internacionais seu salário se multiplica.
O mercado de trabalho para essa área é promissor, apesar de saturado. Entre 1991 e 1996 andou fechado, voltando a se aquecer em 1997, quando as companhias aéreas finalmente aumentaram seu quadro de funcionários. Só a Varig, por exemplo, admitiu nessa época 450 funcionários, um número considerável se pensarmos que no Brasil existem seis mil profissionais dessa área. Em geral, o mercado é competitivo e a seleção é bastante rigorosa. O domínio do idioma Inglês é imprescindível e os candidatos que sabem falar línguas orientais são ainda mais disputados, principalmente quem conhece o idioma japonês.


(Fonte Consultada: www.catho.com.br)


Para saber mais, acesse:






Nenhum comentário: