quinta-feira, março 15, 2007

Diplomata: "informar, representar, negociar"


Não é uma vida fácil. A carreira de Diplomata exige do profissional muita dedicação aos estudos e olho vivo no mundo. É preciso estar atento aos acontecimentos internos e externos do país, para se sentir preparado para defender os interesses nacionais em negociações externas de caráter bilateral ou multilateral. É uma profissão em constante mudança e atualização. É moldada juntamente com os avanços da globalização mundial.


A versatilidade e a capacidade de adaptação são duas qualidades absolutamente essenciais para o desempenho da profissão. No plano temático, o diplomata tratará, ao longo de sua carreira, dos assuntos mais diversos, de natureza política, econômico-comercial, científico-tecnológica, cultural, consular ou administrativa, entre outras. Há serviços diplomáticos que procuram promover a especialização de seus funcionários, no entendimento de que se trataria de um requisito indispensável para capacitá-los a melhor enfrentar o desafio da crescente complexidade técnica de toda uma série de assuntos da rotina diplomática.


O diplomata deve ter também versatilidade e capacidade de adaptação para poder enfrentar as diferentes condições de vida por que passará ao longo de sua carreira. A realidade da carreira do diplomata não corresponde a um outro cliché bastante difundido -- o de que se trataria de uma opção profissional para quem deseja ter a possibilidade de viver em países aprazíveis no exterior. Na verdade, a grande maioria dos diplomatas passam invariavelmente pela experiência de viver em países difíceis, com riscos de saúde ou de segurança para si e para sua família. Além disso, o diplomata pode muitas vezes passar por situações de conflito interno ou externo no país em que está acreditado. Outras vezes, ele próprio torna-se alvo de ações violentas com fins políticos. Por esses motivos, por determinação legal, o serviço diplomático brasileiro procura designar cada funcionário para servir, de forma alternada, em postos de vida aprazível e em postos de condições de vida difíceis.


COMO INGRESSAR NA CARREIRA?

O curso vem passando por uma série de transformações. Deixou de ser um curso de graduação. Hoje, é uma pós-graduação, um mestrado em diplomacia.
O estudante faz um mestrado e meio em um ano. Estuda 560 horas. A média de leitura semanal é de 400 a 450 páginas.
Os estudantes recebem um salário de R$ 3.800. O curso é oferecido pelo Instituto Rio Branco, do Ministério das Relações exteriores, em Brasília. É preciso prestar concurso para o ingresso.
Para inscrever-se é necessário: ser brasileiro nato, ter mais de 21 anos e menos de 35, estar em dia com o serviço militar e as obrigações de eleitor, ter bons antecedentes e ter concluído curso superior.


MERCADO DE TRABALHO:

É o mercado oficial, só da carreira diplomática. O cargo inicial é de terceiro secretário, o de embaixador é o nível mais alto da profissão. O diplomata é promovido não apenas em função do tempo de serviço, mas também em reconhecimento pelo seu aperfeiçoamento e empenho profissional.


Acesse:

Instituto Rio Branco -





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